Previsão do Tempo

quinta-feira, 11 de março de 2010

Como agir em caso de aflição. Andamos sempre a aprender.


APRENDAM.....
 
 
 
Tenho um sono muito leve, e numa noite destas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa.

Levantei-me em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do quarto.
Como a minha casa é muito segura, com alarme, grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, vaguiando tranquilamente.
Liguei baixinho para a polícia, informei sobre a situação e o meu endereço. 

Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém logo que fosse possível.

Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma: 
 
-Eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisam mais de ter pressa, porque eu já matei o ladrão com um tiro de pistola calibre 9 mm, que tenho guardada cá em casa, já há anos para estas situações. O tiro fez um estrago danado no pobre diabo !

Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um carro do INEM, um helicóptero, uma unidade de resgate, duas equipas da TVI, uma da SIC e um representante duma entidade de direitos humanos.

Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficou boquiaberta a olhar tudo o que se estava a passar, com cara de parvo.
Talvez ele estivesse a pensar que aquela era a casa do Comandante Geral da PSP.


No meio do tumulto, o comissário encarregue desta operação, aproximou-se de mim e disse-me:
-Pensei que tivesse dito que tinha morto o ladrão !!!

Eu respondi:
 - Pensei que tivesse dito que não havia nenhuma viatura disponível.
                                                                          

Sem comentários:

Enviar um comentário