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domingo, 7 de março de 2010

Faz hoje 49 anos que Golda Meir se tornou na 1ª mulher a ocupar o cargo de 1º ministro em Israel

Golda Meir, nasceu em Kiev (Ucrânia) a 3 de Maio de 1898. Foi uma das fundadoras do Estado de Israel. Emigrou para a Palestina no ano de 1921, onde militou no sindicato Histadrut e no partido trabalhista Mapai. Além de ser a primeira embaixadora israelita na extinta União Soviética (URSS) em 1948, foi ministra do Bem-Estar Social, ministra do Exterior, secretária-geral do Mapai e, foi o quarto primeiro--ministro de Israel, entre 1969 e 1974. Conhecida pela firmeza das suas convicções, estava à frente do Estado de Israel durante o seu momento mais dramático – a Guerra do Yom Kippur – na qual as tropas egípcias e sírias atacaram Israel, numa altura em que a população estava distraída devido às comemorações do Dia do Perdão judaico. Numa frase que ficou célebre David Ben-Gurion disse, um dia, sobre ela: “Golda Meir é o único homem do meu gabinete”.
Em 1969, após a morte do Presidente Levi Eshkol, Golda Meir forma Governo sendo primeira-ministra de Israel por cinco anos (1969-1974). Durante esse período não acatou as resoluções da Organização das Nações Unidas, que invalidavam a anexação israelita de Jerusalém oriental e que ordenavam a retirada de Israel dos territórios árabes ocupados. O facto sucedeu, em 1967, durante a “Guerra dos Seis Dias”, por entender que se tratavam de medidas que colocariam em risco a existência do Estado de Israel. Golda Meir rejeitou, igualmente, acordos de paz com quaisquer países árabes e aplicou uma política de medidas extremas contra os seus inimigos da OLP, chegando a ordenar o assassinato dos lideres.
Em 6 de Outubro de 1973 deu-se a quarta guerra contra o Estado de Israel. No início os israelitas foram apanhados de surpresa, por acreditarem que o inimigo não os atacaria no dia mais importante do seu calendário religioso. A Síria atacou pelas Colinas do Golan, ao norte de Israel e o Egipto encarregou-se da península do Sinai e no canal de Suez, ao sul do país, desencadeando uma guerra em duas frentes. Os ataques árabes causaram enormes perdas às forças de Israel. Porém, três semanas depois, os israelitas obrigaram as tropas agressoras a recuar.
Em Abril de 1974, Golda Meir apresenta a sua demissão em resultado das críticas à sua actuação e à do seu Ministro da Defesa, Moshe Dayan (herói da “Guerra dos Seis Dias”), na Guerra do Yom Kippur e, pelos baixos resultados alcançados nas eleições pelo Partido Trabalhista. Meir foi substituída pelo General Yitzhak Rabin. A 5 de Março de 1976, Golda Meir regressou à cena política como dirigente do seu partido, em virtude da demissão de Meir Zarmi. A 8 de Dezembro de 1978, Golda Meir morre de cancro, em Jerusalém, aos 80 anos.

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