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segunda-feira, 8 de março de 2010

Objectivos e conteúdos para o teste do12º Ano História 4

- Competências específicas:


Explicar as condições de regresso aà economia planificada na Europa de Leste: o modelo soviético.


-Linha de conteúdos:



A Segunda Guerra Mundial veio não só interromper os consideráveis sucessos económicos resultantes da implementação dos planos quinquenais instituídos por Estaline em finais dos anos 20, como também provocar uma acentuada quebra na produção industrial e consequente degradação da situação económica da URSS. Tornava-se urgente restaurar o sector produtivo para que à condição de potência política correspondesse paralela condição de potência económica. Deste modo. Estaline, agora também estimulado pela competição com o bloco capitalista, no quadro da Guerra Fria, retoma o modelo de economia planificada que concretiza com a implementação do IV Plano Quinquenal, entre 1946 e 1950. No âmbito desse plano, nos anos que se seguiram à guerra, Estaline continua a privilegiar o desenvolvimento da indústria pesada, nomeadamente o relançamento dos sectores hidroeléctrico e siderúrgico, considerados estruturantes na recuperação económica da União e na sua afirmação no mundo industrializado do século XX. Paralelamente, dá grande relevo à investigação científica, tendo em vista a produção de armamento e a conquista do espaço interplanetário, no quadro político-militar da Guerra Fria. No V Plano Quinquenal, Estaline mantém as preocupações em dotar a União Soviética de um poderoso sector industrial a que acrescenta o desenvolvimento dos meios de comunicação. O sucesso foi imediato, tão evidente foi a industrialização do mundo socialista. Em 1949, a União Soviética já produzia a bomba atómica; em 1957, já lançava o seu primeiro satélite e em finais da década, afirmava-se como a segunda potência industrial do mundo. Todavia, a orientação económica estalinista não tinha em conta a necessidade de produzir bens de consumo e de criar outras condições socioeconómicas, no sentido de repor os níveis de produtividade capazes de proporcionar o bem-estar das populações. Em vez de acompanhar o grande crescimento económico do Estado, o nível de vida do povo soviética degradava-se cada vez mais, Por outro lado, os excessos do centralismo estavam na origem do fortalecimento do aparelho burocrático que acabava por construir um bloqueio à capacidade de iniciativa e ao crescimento. É contra esta orientação que se afirma Kruchtchev, sucessor do Estaline, no XX Congresso do PCUS, em 1956. Efectivamente, a partir de 1959, no âmbito da sua política de desestalinização e de reformas do regime, o novo regime dirigente soviético contestou a rigidez e os excessos da centralização estalinistas e assume como prioridade o aumento da produção de bens de consumo, indústrias e agrícolas, desvalorizando as preocupações com a indústria pesada. Ao rigor dos planos quinquenais, contrapõe uma economia também dirigida, mas sujeita a planos anualmente ajustáveis prolongados por sete anos, considerando ser desta forma que a economia soviética podia responder à concorrência capitalista dos países ocidentais.

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