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terça-feira, 6 de abril de 2010

A 6 de Abril de 1483, nasce Rafael , pintor Italiano do Renascimento

Rafael, também conhecido por Rafaello Santi ou Rafaello Sanzio, nasceu em Urbino em 1483. Pintor renascentista italiano, considerado um dos maiores e mais importantes artistas de todos os tempos,  recebeu do seu pai, o pintor Giovanni Santi, a sua primeira instrução artística. Em 1499, tornou-se estudante e assistente do pintor Perugino, o qual seguiu fielmente. Os seus estilos artísticos eram tão semelhantes que historiadores de arte sentiram dificuldades em distinguir as suas pinturas. 
Em 1504, mudou-se para Florença. Nessa época, influenciado pelas  inovações artísticas de Leonardo da Vinci e Miguel Ângelo, Rafael transitou de um estilo assente na perspectiva e na composição geométrica rígida para uma maneira mais informal, natural e suave  de pintar.
O trabalho de Rafael chamou a atenção do Papa Júlio II que, em 1508, o chamou a Roma e o encarregou da pintura de frescos em quatro pequenas salas (stanze) do Palácio do Vaticano: a  "Stanza della Segnatura" , a "Stanza di Eliodoro", a "Stanza dell' Incendio di Borgo" e a "Stanza di Constantino". Rafael morre aos 37 anos de idade, no dia 6 de Abril de 1520, não podendo acabar as pinturas já projectadas para a quarta sala.
Na "Stanza della Segnatura" (Sala da Assinatura), sala utilizada como biblioteca e onde Júlio II assinava os decretos da corte eclesiástica, foram pintados frescos que representavam as quatro disciplinas fundamentais da cultura, isto é, a Teologia, a Filosofia, a Poesia e a Jurisprudência. Um dos episódios retratados nesta sala, que representa a ciência secular da Filosofia, e que foi alvo da nossa atenção, é a famosa "A Escola de Atenas".
Na cidade de Atenas, no ano 387 a.C., o filósofo e matemático grego Platão fundou uma academia de estudos científicos e filosóficos. Essa academia tornou-se um dos mais importantes centros de pesquisa e ensino da Matemática e Filosofia da Antiguidade Clássica, tendo funcionado durante 900 anos, até ao seu encerramento definitivo pelos cristãos. No entanto, a Academia permaneceu sempre como um dos maiores símbolos da busca racional da verdade e, em especial, como um símbolo para os estudos matemáticos teóricos.  
O fresco "A Escola de Atenas" é uma alegoria que representa a continuidade histórica do pensamento da Academia de Platão através de várias personalidades do mundo matemático e filosófico grego. 

«A Escola de Atenas»
1510/11

Vaticano, Stanza della Segnatura

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