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quarta-feira, 30 de junho de 2010

A 1 de Juhlo de 1819, morre Jesuíno de Monte Carmelo

Jesuíno Francisco de Paula Gusmão (Santos SP 1764 - Itu SP 1819). Pintor, arquitecto, escultor, encarnador, dourador, entalhador, mestre em torêutica, músico, poeta. Mulato, filho de António Gueraldo Jácome e Domingas Inácia de Gusmão, sobrinha do padre jesuíta brasileiro Bartolomeu Lourenço de Gusmão, conhecido como Padre Voador. Em 1781 transfere-se para Itu e vive entre religiosos locais. Na construção da Igreja Matriz Nossa Senhora da Candelária, trabalha como ajudante do pintor José Patrício da Silva Manso, de quem se torna auxiliar e discípulo. Na cidade de São Paulo, em 1796, pinta o forro da nave da Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo e os painéis do antigo Convento de Santa Teresa, que actualmente compõem o acervo do Museu de Arte Sacra. Ao enviuvar, após breve vida matrimonial, que lhe gerou cinco filhos, ingressa na vida religiosa. É ordenado padre carmelita em 1797, e adopta o nome de Frei Jesuíno do Monte Carmelo. Reza sua primeira missa no ano seguinte. Em Itu, realiza os forros da capela-mor e da nave da Igreja e Convento de Nossa Senhora do Carmo, por volta de 1784, e os painéis laterais da capela-mor da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária, datados do fim do século XVIII. Entre 1815 e 1819, dirige a construção da Igreja e Convento de Nossa Senhora do Patrocínio, desempenhando simultaneamente as tarefas de arquitecto, mestre-de-obras, pintor e escultor. Realiza ainda oito quadros para a igreja e compõe músicas sacras para sua inauguração. Falece antes de terminar a obra, que é concluída por seus filhos e inaugurada em 1820.

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