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quarta-feira, 30 de junho de 2010

A 1 de Julho de 1967, nasceu Marisa Monte

Marisa Monte

Marisa Monte (Marisa de Azevedo Monte) 

(Rio de Janeiro, 1 de julho de 1967), é uma cantora, compositora e produtora brasileira.

Estudou canto, piano e bateria na infância. Na adolescência participou do musical Rock Horror Show, dirigido por Miguel Falabella, com alunos do Colégio Andrews, mas nunca abandonou o estudo de canto lírico, que começou aos 14 anos de idade. Até que, aos 19 anos, partiu para a Itália, indo morar em Roma, onde ficou dez meses estudando belcanto. Acabou desistindo, e passou a se apresentar em bares e casas noturnas cantando música brasileira acompanhada de amigos. Um desses shows foi assistido pelo produtor musical Nelson Motta, que se tornou diretor de seu primeiro show no Rio de Janeiro, em 1987. O show Veludo Azul teve temporadas no Rio e em São Paulo e despertou o interesse das gravadoras.

Marisa Monte já fazia muito sucesso de público e crítica antes de ter o primeiro disco gravado, o que só veio a acontecer com Marisa Monte ao Vivo (1988). A este disco com repertório eclético, pertence o primeiro grande sucesso, Bem que Se Quis (versão de Nelson Motta para a E Po' Che Fa do compositor italiano Pino Daniele), que foi executado exaustivamente nas emissoras radiofônicas brasileiras e fez parte da trilha sonora da novela global O Salvador da Pátria, de Lauro César Muniz (1989). O disco seguinte, Mais (1991), introduziu-a no mercado internacional e a apresentou como compositora; a partir daí, prosseguiu com dois discos: o elogiado Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-rosa e Carvão (1994), considerado por muitos o melhor álbum da carreira, e o duplo Barulhinho Bom (1996), que trazia regravações dos antigos sucessos entre outras canções inéditas e consagradas, resultado do show originado do álbum de estúdio anterior. Barulhinho Bom também provocou grande polêmica pela capa, um desenho do artista pornô-naif Carlos Zéfiro, censurada nos EUA. Este CD marcou uma aproximação maior com o mundo do samba carioca, com as diversas escolas e gerações.

Adotando uma postura cool, Marisa Monte procura evitar a superexposição na mídia, e mantém-se afastada dos meios de comunicação quando não está em turnê de lançamento de um disco novo. Lançou o próprio selo, a Phonomotor, e apresenta-se também ao lado da Velha Guarda da Portela, tendo produzido e participado do CD Tudo Azul (2000). Como produtora, atuou também em Omelete Man (1998), disco de Carlinhos Brown. No fim de 2002, Marisa lança o CD e DVD Tribalistas, projeto idealizado por ela e os parceiros Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, que ultrapassou a marca de mais de um milhão de cópias vendidas no Brasil sem ser veiculado na mídia.

Em 2000 Marisa lança o CD Memórias, Crônicas e Declarações de Amor, centrado no tema do amor e muito aclamado pela crítica. A turnê do álbum durou aproximadamente um ano e gerou o DVD homônimo com os melhores momentos do show.

Após quase cinco anos sem aparições relevantes Marisa voltou no primeiro semestre de 2006, quando lançou simultaneamente dois discos Infinito Particular e Universo Ao Meu Redor, dedicados a canções inéditas do samba e da MPB no que resulta na criação da turnê Universo Particular.

Em dezenove anos de carreira, Marisa vendeu mais de nove milhões de discos no Brasil e no exterior.

Marisa é considerada pela revista Rolling Stones Brasil, uma das mais notáveis revistas do mundo no segmento de música, como a maior cantora do Brasil, posto este antes ocupado por Elis Regina.

Discografia:

Marisa Monte (1989)
Mais (1991)
Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão (1994)
Barulhinho Bom (1996)
Memórias, Crônicas, e Declarações de Amor (2000)
Tribalistas (2002)
Infinito Particular (2006)
Universo ao Meu Redor (2006)

Referências:

McGowan, Chris and Pessanha, Ricardo. "The Brazilian Sound: Samba, Bossa Nova and the Popular Music of Brazil." 1998. 2nd edition. Temple University Press. ISBN 1-56639-545-3

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