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segunda-feira, 14 de junho de 2010

A 15 de Junho de 1813, Simmon Bolivar promulga o Trujillo


Foi nesse ano 1813 que Bolívar declarou a guerra de morte aos espanhóis e, mais adiante, em maio de 1814, estabeleceu a Ordem dos Libertadores. A adoção da guerra de morte exigiu que Bolívar criasse justificativas para tal ato. Estabelecer o contato entre a população e os patriotas "honradamente" mortos em campo de batalha foi o meio simbólico escolhido para conferir a dose certa de teatralidade à política, o que poderia outorgar maior legitimidade e aceitação aos seus decretos. A morte aos espanhóis e realistas era justificada diante da morte dos filhos da América; os jovens valorosos e honrados republicanos. Nesse sentido, fica evidente que o objetivo do cerimonial era o de aproximar a população da causa republicana; era o de convencer os diferentes grupos sociais da importância de seu apoio à empreitada da elite criolla. A necessidade de edificar valores republicanos entre a população para conseguir seu apoio ao exército patriota demonstra que a aprovação ao rompimento brusco e radical com a Espanha não foi conseguida imediata e integralmente.
Cerimônias oficiais, decretos, comemorações de vitórias tornaram-se rituais e práticas sociais constantes nos lugares por onde Bolívar passava. As cartas que seguem são ilustrativas do quanto essa constância, diante das dificuldades da guerra, tornou-se uma necessidade. Logo após a morte de Girardot, Bolívar escrevia para Antonio Narino, explicando-lhe porque tinha instituído a Ordem dos Libertadores:
Desejoso de distinguir aqueles militares, que com sacrifícios e esforços extraordinários contribuíram muito para o feliz êxito da campanha que libertou a Venezuela, e que fariam a glória dos maiores heróis da terra, instituí a Ordem dos Libertadores.

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