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quinta-feira, 3 de junho de 2010

A 4 de Junho de 1941, morreu Guilherme II

Guilherme II subiu ao trono após a morte do pai, o imperador Frederico III, que reinou apenas durante alguns meses no ano de 1888. Tendo exercido grande influência na política do Império, começou por reforçar seu poder rompendo com o fundador desse sistema, o chanceler Otto von Bismarck (1871-1890), a quem impôs a demissão. Acompanhado por chanceleres pouco hábeis, caso de Leo von Caprivi (1890-1894) e de Chlodwig, príncipe de Hohenlohe-Schillingsfürt (1894-1900), ou condescendentes como Bernhard von Bülow, sua influência pessoal conduziu a uma situação de instabilidade política interna e externa. Depois de ganhar a inimizade da Rússia ao recusar-se  prolongar o tratado sobre segurança mútua, a fim de garantir à Alemanha a hegemonia nas relações internacionais, iniciou uma agressiva política naval e colonial (1896-1897) que despertou o receio da Inglaterra e da França. Criou um conflito com os britânicos devido a suas declarações a favor dos bôeres, e sua política em Marrocos (desembarque em Agadir, em 1905) reforçou a aliança da França com a Inglaterra e a Rússia. As pretensões de aproximação da Rússia e de entendimento com a Grã-Bretanha sobre política naval fracassaram. Em consequência da crise internacional provocada pelas declarações ao Daily Telegraph em 1908, Guilherme II procurou manter-se em segundo plano, o que não o impediu de apoiar os preparativos para um conflito internacional, iniciado em 1912. Durante a Primeira Guerra Mundial, Guilherme II foi formalmente comandante supremo do exército quando, na realidade, era incapaz de coordenar estratégias de guerra. Após a designação de Paul von Hindenburg e Erich Ludendorff,  limitou-se a seguir os conselhos destes. Depois do colapso militar de 1918, Guilherme II, a conselho de Hindenburg, fugiu para a Holanda, renunciando ao trono depois de o chanceler Max von Baden ter anunciado, no dia 9 de Novembro, a sua abdicação sem o consultar.

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