Rei francês (1793-1795) nascido em Versailles, também conhecido como Duque de Normandia (1785-1789), delfim de Viennois (1789-1791) e Príncipe Real de França (1791-1793). Filho de Luís XVI e de Maria Antoineta, após a execução dos pais (1793) permaneceu na prisão do Templo, em Paris.
Como primogénito de Rei Luis XVI e Delfim (1789), o herdeiro do trono, foi proclamado o rei de França (1793) pelo seu tio, Monsieur Luís-Estanislau-Xavier e Conde de Provença, no exílio na cidade de Hamm, perto de Düsseldorf, Westphalia, um território do Arcebispo de Cologne, e que não tinha muita validade visto que a França era naquele momento uma república.
Porém, depois que o país voltou à monarquia, aceitou Luis-Estanislau-Xavier como Luís XVIII de França, reconheceu o seu reinado como Luís XVII na numeração de reis. Isolado da família por precaução contra possível rapto, na prisão o pequeno menino trabalhou duro como assistente de um sapateiro, Simão, (1793-1794). Na ano seguinte foi informado que ele tinha morrido na prisão atacado pela tuberculose. O seu coração foi retirado por um médico oficial, como prova de sua morte para os monárquicos.
Essas circunstâncias deram ensejo a múltiplas hipóteses sobre uma possível evasão. Ainda hoje há dúvidas de que aquele órgão fosse realmente do corpo do herdeiro, e correu boatos que o menino havia sido libertado da prisão por simpatizantes e levado para local desconhecido.
Assim, durante décadas posteriores apareceram pretendentes ao trono real, dizendo-se seus descendentes. O coração mudou de mãos muitas vezes até que foi finalmente colocado na cripta real da Basilique de Saint-Denis (1975) fora de Paris, lugar de enterro dos pais dele e muitos outros membros das famílias reais de França.
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