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domingo, 27 de junho de 2010

Peter Paul Rubens ,nasceu em Siegen, na Alemanha, em 1577 a 28 de Junho

Peter Paul Rubens

Pintor alemão, supõe-se que nasceu em Siegen, na Alemanha, em 1577. Recebeu uma educação humanista em Colónia e em Antuérpia e fez estudos de pintura na oficina de Adam van Noort e mais tarde na de Otto van Veen, um pintor extremamente culto e muito apreciado. Em 1598 foi admitido na Guilda dos Pintores de Antuérpia. Entretanto em 1600 partiu para Itália. O contacto com o colorido de Ticiano, Tintoretto e Veronese teria uma influência duradoura na sua obra. Tornou-se pintor da corte do duque de Mântua, o que lhe deu a oportunidade de estudar pintura e escultura antigas da colecção do palácio ducal. Na corte existiam ainda magníficos exemplares de cavalos e de animais exóticos que viriam a servir de modelo em quadros de cenas de caça. Em Madrid, onde foi enviado em missão diplomática em 1603, pintou alguns retratos, entre os quais uma magnífica representação equestre do duque de Lerma, o primeiro-ministro de Filipe III. Em Roma viria a executar um retábulo para a Igreja de Santa Maria in Vallicella, A Virgem com Anjos. Voltou a Antuérpia em 1608, sendo prontamente nomeado pintor da corte. Executou um retábulo para a catedral e da sua oficina saíram obras-primas para toda a Europa. Apesar de uma energia inesgotável, recebia tantas encomendas que só com a ajuda dos assistentes que formara conseguia realizá-las. Em 1620 recebia uma encomenda grandiosa de cerca de quarenta quadros para a Igreja dos Jesuítas de Antuérpia. Executou ainda grandes decorações para o Palácio do Luxemburgo, a pedido de Maria de Medici. Depois da morte do arquiduque, tornou-se conselheiro da infanta Isabel e visitou a Espanha e a Inglaterra em missão diplomática, tendo sido muito apreciado em ambas as cortes. O rei Carlos I de Inglaterra encomendou-lhe a decoração do tecto da sala de banquetes do Palácio de Whitehall, em Londres, que veio a terminar em 1635. Em 1630 casou-se em segundas núpcias com Helena Fourment, a qual serviu de modelo em muitos retratos e inspirou os temas mitológicos dos últimos quadros de Rubens: O Julgamento de Páris (1632), A Festa de Vénus (1632). Depois de uma vida intensa retirou-se finalmente no campo, o que não obstou a que continuasse a receber encomendas e a ser incumbido de missões diplomáticas. Veio a falecer em 1640. Em contacto com a obra dos grandes mestres do Renascimento em Itália, tinha adquirido uma sólida formação clássica, mas deu igualmente continuidade às técnicas da escola flamenga. Os dois mais importantes retábulos do início de carreira em Antuérpia, O Levantamento da Cruz e A Descida da Cruz são em forma de tríptico, o que na Itália caíra em desuso; preferia ainda pintar sobre madeira, prática corrente nos países do Norte. Pintava em camadas muito finas, criando transparências e brilhos delicados. Nas obras de carácter mais pessoal, como os retratos da família ou as paisagens campestres da Flandres, o seu estilo atinge maior afectividade. A arte de Rubens veio a exercer uma influência crucial sobre a pintura flamenga. Em França, particularmente, não se pode conceber a pintura de Watteau, Delacroix e Auguste Renoir sem a referência ao grande mestre.

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