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sexta-feira, 9 de julho de 2010

A 10 de Julho de 138 morreu o Imperador Romano Adriano

Adriano
(Itálica, Bética, 76 - Bayas, 138)

Imperador romano. Ao ficar órfão tem como tutor o seu primo Trajano, que o adopta e o faz seu herdeiro. No ano de 117 ascende à dignidade imperial. A sua política exterior consiste em assegurar a tranquilidade do Império Romano. Para isso, fortifica as fronteiras à base de enormes obras públicas na Grã-Bretanha (a muralha de Adriano), na Germânia (desde Mogúncia — ou Mainz — até Ratisbona — ou Regensburg) e ao longo do Danúbio. Pessoalmente, percorre as províncias onde defende reformas administrativas e ergue monumentos. Embeleza Roma e os seus arredores: manda construir a Vila de Adriano, a ponte de Sant’Ângelo, o castelo do mesmo nome (que é o seu mausoléu), etc. Homem culto e interessado nas questões jurídicas, reorganiza o conselho privado do imperador e promulga o chamado «édito perpétuo», compilação judicial que rege o império até ao tempo de Justiniano. Suaviza a condição dos escravos e modera as perseguições contra os cristãos. Graças à sua disciplina e à sua prudente concepção da administração pública, dá ao mundo romano vinte e um anos de paz e prosperidade. Na sua época há apenas uma guerra: a campanha contra os judeus sublevados (132-133), que são reprimidos com grande dureza.

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