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quinta-feira, 1 de julho de 2010

A 2 de Julho de 1798, Napoleão conquista Alexandria

Alexandria foi um importante centro cultural e de negócios, sob a dinastia ptolomaica, mas o certo é que nenhuma das construções responsáveis pela sua notoriedade chegou aos nossos dias: nem o farol, nem o não menos célebre Museion, o centro cultural onde se encontrava a famosa biblioteca de Alexandria, apelidada na época de Templo da Sabedoria, por albergar "todo o saber do mundo antigo", numa colecção de 500 mil volumes, foi totalmente destruída, já depois da conquista do Egipto pelos árabes, em circunstâncias que permanecem até hoje pouco claras.
Uma História agitada 
Foi precisamente este acontecimento, em 642, que marcou o fim da época de ouro da Pérola do Mediterrâneo, já que os árabes não tinham quaisquer laços com o mundo mediterrânico e mudaram de imediato a capital para o Cairo.
Quanto ao farol, foi-se degradando devido a sucessivos tremores de terra até que, em 1480, deu lugar a uma fortaleza militar mandada construir pelo sultão Qa'it Bey. Algumas pedras e pedaços de mármore que restavam do farol foram aproveitadas para as paredes do forte, que ainda ali se encontra.
O Egipto foi ainda conquistado pelos turcos em 1517 e a estes tomado, por Napoleão, em 1798. O exército francês entrou no Egipto, precisamente, por Alexandria. Mas, passados sete anos, os ingleses aliaram-se aos turcos para expulsar as tropas napoleónicas do território. Quando Napoleão ali chegou, Alexandria já pouco mais era do que uma vila piscatória; só no século xix é que a cidade e o porto voltaram a florescer.

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