Alice’s Adventures in Wonderland (frequentemente abreviado para “Alice in Wonderland“), é a obra mais conhecida de Lewis Carroll é já considerada uma obra clássica da literatura inglesa. O livro conta a história de uma menina chamada Alice que cai na toca de um coelho e vai parar num lugar fantástico « O país das Maravilhas» povoado por estranhas criaturas.
O livro faz brincadeiras e enigmas lógicos, o que contribuiu para sua popularidade. Carroll também faz alusões a poemas da era Vitoriana e a personagens da época, o que torna a obra mais difícil de ser compreendida por leitores contemporâneos. É uma das obras escritas da literatura inglesa que tiveram mais adaptações na história do cinema, Televisão e teatro.
A história de Alice começou em 1862, quando Charles Lutwidge Dodson fazia um passeio de barco no rio Tâmisa com sua amiga Alice Pleasance Liddell (com 10 anos na época) e as suas duas irmãs. A Alice do mundo real pediu-lhe que lhe escrevesse o conto.
Dodgson atendeu ao pedido de Alice em 1864, presenteou-a com um manuscrito chamado Alice’s Adventures Underground, ou As Aventuras de Alice Debaixo de Terra. Mais tarde ele decidiu publicar o livro e mudou a versão original, aumentando de 18 mil palavras para 35 mil, notavelmente acrescentando as cenas do Gato de Cheshire e do Chapeleiro. A tiragem inicial de dois mil exemplares de 1865 foi removida das prateleiras, devido a reclamações do ilustrador John Tenniel sobre a qualidade da impressão. A segunda tiragem esgotou-se nas vendas rapidamente, e a obra tornou-se um grande sucesso, tendo sido lida por Oscar Wilde e pela rainha Vitória e tendo sido traduzida para mais de 50 línguas.
Em 1998, a primeira impressão do livro (que fora rejeitada) foi leiloada por 1,5 milhão de dólares americanos.
Essa obra foi pioneira de um novo conceito de história, o surrealismo, e tem uma enorme importância literária, sendo uma história aparentemente infantil, porém com uma mensagem subliminar que poucos conseguem compreender.
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