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segunda-feira, 5 de julho de 2010

A 6 de Julho de 1535 é executado Thomas More






Thomas More nasceu em Londres, a 7 de Fevereiro de 1478, filho do juiz Sir John More. Aluno da St. Anthony School e da Oxford University, em Literaturas latina e grega, escreveu várias comédias. Em 1494, estudou Direito em New Inn, entrando em 1496 para a sociedade de advogados Lincoln’s Inn em Londres. Em 1499, tornou-se amigo de Desiderius Erasmus, de visita a Inglaterra. Em 1501, estreou-se na barra dos tribunais. Paralelamente, aprimorou uma vivência espiritual, tendo aspirado à condição monástica. Em 1504, foi eleito para o Parlamento. Em 1505, casou-se com Jane Colte, falecida seis anos depois e de quem teve quatro filhos. Logo, contraiu matrimónio com Dame Alice Middleton. Em 1510, iniciou em Londres uma conceituada carreira como juiz. Por essa altura, foi publicada a sua tradução do latim da Biografia de Pico della Mirandola. Entretanto, dedicou-se à literatura e à filosofia. Em 1516, publicou Utopia em latim, com tradução em língua inglesa, já prestigiada obra-prima, em 1551. Entrando como secretário pessoal ao serviço de Henry VIII, durante dez anos o monarca confiou-lhe diversas tarefas administrativas e diplomáticas. Em 1529-32, exerceu o cargo de Chanceler, tendo resignado quando Henry VIII e Cromwell manipularam o Parlamento, de modo a retirar à Igreja a liberdade legalmente consagrada, desde a Magna Carta. Em 1533, recusou-se a assistir à coroação de Anne Boleyn. Encarcerado na Torre de Londres em 1534, More rejeitou o apelo de familiares e amigos, para prestar um juramento formal, reconhecendo Henry VIII como Chefe Supremo da Igreja em Inglaterra. Ao longo de quinze meses, escreveu vários testemunhos apologéticos, como The Sadness of Christ. Condenado por alta traição e decapitado a 6 de Julho de 1535, já Sir Thomas More era reconhecido, em toda a Europa, como humanista e homem de leis, além de excepcional erudito. Em 1886, foi beatificado e, em 1935, canonizado como mártir da fé católica. Utopia corresponde a um dos mais notáveis diálogos socráticos de todos os tempos.

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