O desfecho da batalha ameaçou por algum tempo a estabilidade do reino de Castela. Todos os castelos da região renderam-se ou foram abandonados: Malagón, Benavente, Calatrava, Caracuel e a Torre de Guadalferza. Estava aberto o caminho para Toledo. Mas as perdas de Abu Yusuf obrigaram-no a voltar a Sevilha. Foi lá que ele tomou o título de al-Mansur Billah - feito vitorioso por Alá.
Nos próximos dois anos, as forças de al-Mansur devastaram a Extremadura, o vale do Tejo, La Mancha e a área ao redor de Toledo. Avançaram sobre Montánchez, Trujillo, Plasencia, Talavera, Escalona eMaqueda. Algumas destas expedições foram lideradas pelo renegado Pedro Fernández de Castro. E a diplomacia almóada obteve uma aliança com Afonso IX de Leão, furioso por o rei castelhano não ter aguardado por ele para a batalha de Alarcos, e a neutralidade de Navarra. Mas o califa acabou por retirar a Península Ibérica das suas prioridades. Sentindo-se doente, e com o seu objectivo de salvar Al-Andalusum pleno sucesso, voltou a África em 1198. Morreu em Fevereiro de 1199, e o império almóada ruiria pouco depois.
O contra-ataque castelhano demoraria 17 anos, altura em que o político rei de Castela, depois de negociar alianças com os reinos cristãos sob a influência de uma cruzada proclamada pelo papa Inocêncio III, liderou a derrota de Muhammad an-Nasir, o filho de Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur, na Batalha de Navas de Tolosa.
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