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domingo, 25 de julho de 2010

Em 25 de julho do ano 306, Constantino I era proclamado Imperador Romano pelas suas tropas.

Em 25 de julho do ano 306, Constantino I era proclamado Imperador Romano pelas suas tropas.
Flavius Valerius Constantinus, conhecido como Constantino I, Constantino Magno ou Constantino, o Grande foi proclamado Augusto pelas suas tropas em 25 de Julho de 306 e governou uma porção crescente do Império Romano até à sua morte.
Nascido em Naissus, na Alta Dácia (actual Roménia), filho de Constâncio I Cloro e da filha de um dono de uma albergaria, Helena de Constantinopla, Constantino teve uma boa educação e serviu no tribunal de Diocleciano depois do seu pai ter sido nomeado um dos dois Césares, na altura um imperador júnior, na Tetrarquia em 293.
Depois da morte de seu pai em 306, nos dezoito anos seguintes combateu uma série de batalhas e guerras que o fizeram o governador supremo do Império Romano. Constantino foi o primeiro imperador romano a confirmar o Cristianismo, na sequência da sua vitória da Batalha da Ponte Mílvio. A sua adopção do cristianismo pode também ser resultado de influência familiar.
Constantino legalizou e apoiou a cristandade por volta do tempo em que se tornou imperador, com o Édito de Milão, mas também não tornou o paganismo ilegal ou fez do Cristianismo a religião de Estado.
Constantino só foi baptizado e cristianizado no final da vida.
Mas apesar de seu baptismo, há duvidas se realmente ele se tornou Cristão. Ele nunca abandonou sua adoração com relação ao deus Sol (Deus Sol Invicto), tanto que em suas moedas Constantino manteve como simbolo principal o sol.
Até o dia da sua morte, em 337, Constantino usou o título pagão de Sumo Pontífice, autoridade suprema em assuntos religiosos. O imperador Constantino influenciou em grande parte a igreja cristã.
O Édito de Constantino, promulgado em 321, determinou o domingo como dia de repouso, com excepção dos lavradores. A sua vitória em 312 sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvio resultou na sua ascensão ao título de Augusto Ocidental, ou soberano da totalidade da metade ocidental do Império.
Consolidou gradualmente a sua superioridade militar sobre os seus rivais com o esfarelamento da Tetrarquia até 324, quando derrotou o imperador oriental Licínio, tornando-se imperador único.
Constantino reconstruiu a antiga cidade grega de Bizâncio, chamando-a de Nova Roma, dotando-a de um senado e ministérios cívicos semelhantes aos da antiga Roma. Após a sua morte foi nomeada Constantinopla, tendo-se gradualmente tornado a capital do império.
Um anos depois do Concílio de Niceia (325), Constantino mandou matar seu próprio filho Crispus. Sufocaria depois sua mulher Fausta num banho sobreaquecido. Mandou também estrangular o marido de sua irmã, e chicotear até à morte o filho de sua irmã.

LEITURAS AFINS:
Edward GIbbon. Declínio e Queda do Império Romano. Companhia de Bolso. 2005. Preço: R$ 12,00
Hercílio de Lourenzi. Imperadores Romanos: seu tempo e suas glórias. Editora Escala. 1999. Preço: 20,00

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