Previsão do Tempo

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Fuga para o precipício


Há décadas que Portugal caminha para o precipício em resultado de políticas públicas educativas, sociais e de família erradas.
Olhem para estes números e digam-me se o país é sustentável:
Em 1982, o indicador  de fecundidade desceu pela primeira vez abaixo dos 2,1 filhos por mulher
Em 1986, desceu para os 1,6 filhos por mulher
Em 2009, ficou abaixo dos 1,3 filhos por mulher. Uma das mais baixas taxas de fecundidade do Mundo.
O que espanta e mete medo é a rapidez do declínio como se os portugueses tivessem decidido optar por um suicídio colectivo. 
Em 1995, o nascimento do primeiro filho ocorria aos 25,6 anos de idade.
Em 2009, subiu para os 28,6 anos de idade.
Em 1979, a taxa bruta de casamento foi de 8 por mil habitantes.
Em 2008, foi de apenas 4,1 por mil habitantes
Em 1979, os nascimentos fora do casamento foram apenas 8,2%
Em 2009, subiram para 36,2%.
O que pode a escola fazer para contrariar este suicídio colectivo? Muito pouco. Eu diria que a escola pode fazer alguma coisa se recentrar o currículo na transmissão da nossa herança cultural, reforçando os tempos lectivos dedicados às disciplinas nucleares. Quanto mais culto for o Povo, mais facilmente saberá encontrar as soluções para os problemas. Um povo culto não se deixa iludir por políticos demagogos nem sacrifica o futuro dos filhos  às mentiras de um presente fácil.
In "profblog"

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