Paris desmente, categoricamente, a notícia de uma rádio suíça, cita fonte próxima do processo para sustentar que a guerrilha colombiana cobrou 20 milhões de euros para deixar sair os 15 reféns, entre eles a senadora franco-colombiana Ingrid Betancourt.
"A resposta é muito simples: não”. Eric Chevallier, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros de França, reagiu, assim, quando interrogado sobre a versão da Rádio Suisse e Romand, que fala da operação de salvamento como “um filme” para disfarçar a compra dos reféns.
"Nunca nos associamos a esse tipo de operação, não fomos associados a esse tipo de operação de financiamento, porque não passa disso, de uma operação de financiamento”, acrescentou.
Paris já havia dito que não teve qualquer intervenção na operação de salvamento de Ingrid Betancourt, que chega a paris esta sexta-feira à tarde. Da Colômbia ainda não há reacções, apenas a coincidência de terem sido dados a conhecer os rostos de dois presumíveis guerrilheiros das FARC capturados durante a operação de salvamento.
Os alegados guerrilheiros foram identificados como Gerardo Aguilar Ramirez, conhecido por "Cesar", e Alexander Farfan, apelidado de "Gafas". O olho pisado de ?Cesar? parece constituir uma prova de que o homem não está ali só para a fotografia.
Na ocasião, o Exército colombiano, mostrou várias correntes, alegadamente usadas pelas FARC para acorrentar os reféns. Segundo informações oficiais, Ingrid Betancourt terá estado acorrentada três dos seis anos em que esteve sequestrada às mãos das FARC.
Na ocasião, o Exército colombiano, mostrou várias correntes, alegadamente usadas pelas FARC para acorrentar os reféns. Segundo informações oficiais, Ingrid Betancourt terá estado acorrentada três dos seis anos em que esteve sequestrada às mãos das FARC.
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