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terça-feira, 31 de agosto de 2010

A 1 de Setembro do ano 70, deu-se a destruição da cidade de Jerusalém

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Wilhelm von Kaulbach, A Destruição de Jerusalém por Tito, 1846




Arco de Tito
Arco de Tito.


Fotografia do painel interior representando o espólio trazido pelos romanos após a conquista da Judeia e a destruição do templo de Jerusalém, vendo-se a Menorá - o candelabro de sete braços, a Mesa do Pão Ázimo e as trombetas de pratas que chamavam os judeus para a festa de Rosh Hashaná, o ano novo judaico.  Em 1 de Agosto de 67 d.C. as legiões romanas, comandadas pelo futuro Imperador Tito (39 - 81 d.C.), filho primogénito do Imperador Vespasiano (9 - 79 d.C.), ocuparam Jerusalém e começaram a destruir o Templo, tarefa terminada em 70 d.C..



No ano 70 da era cristã, o imperador Tito manda arrasar Jerusalém. Inicia-se a resistência judaica que culmina com a batalha na fortaleza de Massada. Com a derrota eminente, os 1000 refugiados preferem suicidar-se a entregar-se ao domínio romano.
A destruição total de Jerusalém e do Templo foi uma catástrofe para o povo judeu. De acordo com o historiador da época, Flavio Josefo, centenas de milhares de judeus pereceram durante o cerco a Jerusalém e em outros pontos do país, e outros milhares foram vendidos como escravos.


Segundo a tradição etíope, os sacerdotes judeus que fugiram da destruição romana levaram para a Etiópia a famosa Arca da Aliança (retirada do Templo), onde alegadamente ainda se conserva.



Há cerca de 3000 anos, o rei David conquistou a cidade aos Jesubitas e declarou-a capital do reino. Neste local o seu filho Salomão construiu o Primeiro Templo, com o propósito de nele abrigar a Arca da Aliança que continha as duas Tábuas da Lei confiadas por Deus a Moisés. O Primeiro Templo é completamente destruído em 586 a.C.
Em 515 é construído, no mesmo local, o Segundo Templo. Este é arrasado por Pompeu em 63 a.C., reconstruído em 20 a.C. pelo rei Herodes e definitivamente destruído por Titus no ano 70 da era cristã. Dessa época sobraram as ruínas de uma muralha que sustentava esse templo, cujas fundações se crê se situam por baixo da actual Esplanada das Mesquitas. A essas ruínas, chama-se Muro das Lamentações.Esta designação não é utilizada pelos judeus; o termo hebraico é Kotel Hamaaravi, que significa muro ocidental.

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