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sábado, 21 de agosto de 2010

A 22 de Agosto de 1864 foi criada oficialmente a Cruz vermelha Internacional




Henry Dunant, empresário, fundou a Cruz Vermelha Internacional


Piemonte, Itália, 24 de junho de 1858: cerca de 5 mil soldados morrem e mais de 20 mil ficam feridos na Batalha de Solferino, um dos mais violentos combates pela unificação do país. De um lado, italianos e franceses, liderados por Napoleão III. Do outro, os austríacos do rei Francisco José I, que dominava a região.
Na batalha, o suíço Henry Dunant, membro de uma missão diplomática no local, reuniu voluntários para socorrer as vítimas. Quatro anos depois, Dunant publicou Recordações de Solferino, em que descreveu os horrores vividos pelos soldados e a atuação do trabalho de salvamento.
O livro causou impacto na Europa, que, depois de um século de guerras e revoluções, vivia as primeiras ameaças de um conflito global. Em 1863, cinco personalidades suíças da época, incluindo Dunant, criaram, com o apoio de 16 países, o Comitê Internacional de Socorro a Feridos.
No ano seguinte, com o reconhecimento do governo suíço e a realização da Primeira Convenção de Genebra, ele foi rebatizado de Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Nascia assim a instituição conhecida por prestar assistência e socorro a feridos em conflitos.
Em Genebra, estabeleceram-se princípios como a proibição de ataques a soldados sob cuidados da Cruz Vermelha. No entanto, ela só teve participação relevante 50 anos depois, na Primeira Guerra Mundial.
Hoje, a Cruz Vermelha age no mundo todo. "Em 2006, essa rede de 12 mil pessoas de 89 países prestou assistência a mais de 3,5 milhões de vítimas", diz Jakob Kallenberger, presidente da instituição no Brasil. Dunant foi um dos ganhadores do primeiro Nobel da
Paz, em 1901.

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