Previsão do Tempo

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A 31 de Agosto de 1951, surge o Long-Pay (LP)




Em 1934, a BASF produzia na Alemanha a primeira fita de gravação magnética, para uma máquina da AEG Telefunken. A fita era de plástico revestido num dos lados com um pó de oxido de ferro, o que permitia uma diminuição no peso e no tamanho dos carretos e o aumento da fidelidade e duração da gravação.

Este invento é um avanço considerável na gravação sonora, a partir de agora as estações de rádio já podiam gravar os seus programas e manipulá-los em estúdio. Se houvesse um engano, podia ser corrigido a partir do ponto em que ocorreu a gafe e não repetido na totalidade, como acontecia com os discos.

Em 1935 foi transmitido o primeiro concerto registado em fita magnética, durante a exposição de Rádio de Berlim.



Mesmo com a II Guerra Mundial as empresas alemãs estiveram um passo à frente das suas congéneres europeias e americanas. No fim da guerra as máquinas apreendidas a estações de rádio alemãs foram entregues a firmas como a EMI na Grã-Bretanha e a Ampex nos Estados Unidos.

A firma inglesa Electric & Musical Industries, mais tarde EMI, inventou em 1933 as gravações estereofónicas, gravando alguns discos de 78 revoluções por minuto.

Após a II Guerra Mundial o Vinil iria sobrepor-se à goma-laca, o material de que eram feitos os discos à mais de 50 anos, e este novo material permitia que os sulcos dos discos fossem mais estreitos, o que poderia reduzir a velocidade e aumentar a duração dos mesmos tocando cerca de 23 minutos de cada lado a 33 1/3 rpm. Este novo disco foi introduzido pela Columbia recebeu o nome de Long Playing ou simplesmente LP.

A gravação manteve-se praticamente inalterável desde durante uma década, os estúdios gravavam em bobines de fita magnética em Mono e depois passavam a uma matriz, que faria vários discos de vinil iguais, para serem distribuídos por pontos de venda.

Só em 1958 é que o panorama musical muda com a introdução de discos de 45 e 33 1/3 rpm, estereofónicos. A firma americana Audio Fidelity e as firmas ingleses Decca e Pye foram as primeiras a introduzir este género de disco no mercado, 25 anos depois dos primeiros discos estéreo de 78 rpm da EMI.

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