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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Afonso XI de Leão e Castela, nasceu a 13 de Agosto de 1311




Afonso XI de Leão e Castelao Justiceiroo Implacável ou o do Rio Salado (Salamanca13 de Agosto de 1311 - Gibraltar26 de Março de 1350) foi rei de LeãoCastela de 7 de Setembro de 1312 a 26 de Março de 1350.

Afonso XI era filho da infanta Constança de Portugal e de Fernando IV de Leão e Castela. Era por isso neto materno da Rainha Santa Isabel e do rei D. Dinis de Portugal, e neto paterno de Maria de Molina e Sancho IV de Leão e Castela. Os seus pais morreram muito cedo: Fernando veio a falecer em campanha em 1312 e Constança de Portugal faleceu um ano mais tarde, com apenas 23 anos.
Assim, foi aclamado rei em Jaén em 1312, com três meses de idade. A regência foi entregue à sua avó paterna, a rainha-avó Maria de Molina, que também foi tutora da irmã mais velha de Afonso, a infanta Leonor de Castela, futura consorte de Afonso IV de Aragão. Maria seria regente do reino de 1312 a 1321, data da sua morte, e só em 1325 Afonso atingiria a maioridade e assumiria o controlo do reino.
Armado cavaleiro no mosteiro real de Las Huelgas em Burgos a 1331, iniciou imediatamente um conflito contra o seu sogro Afonso IV de Portugal, que cessaria com a aliança entre os dois monarcas para a batalha do Salado. Em Guadalupe na província de Cáceres, mandou construir um grandioso mosteiro que doaria àOrdem de São Jerónimo.
O terceiro cognome refere-se à formidável vitória contra a invasão dos mouros merínidas daPenínsula Ibérica em 1340, na batalha do Salado, que daria também o cognome de o Bravo aAfonso IV de Portugal. Como consequência desta, conseguiu levar as fronteiras cristãs até aoEstreito de Gibraltar e conquistar o Reino de Algeciras em 1344, de acordo com a paz assinada com os reinos de Marrocos e de Granada.Apesar de não ter chegado aos níveis de crueldade do seu filho Pedro I de Castela, pertence ao grupo de reis implacáveis da Espanha. Os dois primeiros cognomes têm origem na ferocidade com que reprimia as desordens dos nobres. No seu reinado ordenaria execuções de estado semjulgamento. Uma das suas importantes vitórias foi o juramento de vassalagem de Afonso de Lacerda.
Afonso XI casou-se duas vezes. Em 1325 com Constança Manuel, infanta de Castela, filha do seu primo e tutor, o infante João Manuel de Castela, príncipe de Vilhena, e de Constança de Aragão. Seria repudiada por Afonso e, presa no Castelo de Toro, não consumaria o matrimónio. Viria a casar-se com o primo direito deste, Pedro I de Portugal.
O segundo casamento foi em 1328 com a sua prima direita, a infanta Maria de Portugal, filha de Afonso IV de Portugal, seu tio materno, e da infanta Beatriz de Castela, sua tia paterna.
Também desde 1329 manteve uma longa paixão por Leonor Nunes de Gusmão, que lhe deu numerosa prole, e a quem terá dedicado uma cantiga de amor. Foi a verdadeira favorita do rei, que se afastou da sua família legítima para se dedicar à ilegítima. Concedeu várias terras e cargos importantes a estes, que ficariam com um estatuto próximo ao da rainha e do príncipe.
É provável que só à beira da morte, em Gibraltar, durante a grande peste de 1350, se tenha esforçado desesperadamente por legitimar os filhos, mas sem sucesso. Foi transladado para Jerez de la Frontera, onde foi embalsamado. O seu corpo foi enterrado em Sevilha e os seus intestinos na Real Capela do Alcazar em Jerez.
Depois da morte de Afonso XI, o infante D. Pedro e Maria de Portugal dariam largas aos rancores acumulados por esta situação. As rivalidades deram lugar a uma guerra aberta entre o rei D. Pedro I de Castela e o bastardo Henrique de Trastâmara, cada um apoiado por nobres, membros do clero e cidades. O conflito ainda iria envolver exércitos franceses e ingleses, com a Guerra dos Cem Anos a lavrar na vizinhança da Península Ibérica. Henrique conseguiria assassinar e tomar o lugar do monarca legítimo, iniciando a dinastia de Trastâmara.
De Maria de Portugal, do segundo casamento, nasceram:
De Leonor de Gusmão teve a descendência ilegítima:

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