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sábado, 21 de agosto de 2010

Alfredo da Silva, morreu a 22 de Agosto de 1942




Alfredo da Silva nasceu em Lisboa no dia 30 de Junho de 1871, na altura Vila de Sintra. Ficou conhecido por ter sido um dos mais bem sucedidos industriais portugueses e um dos maiores empreendedores numa época em que Portugal atravessava uma época económica de depressão.
Foi inclusivamente o fundador de um império abrangendo empresas emblemáticas, como a Companhia União Fabril (CUF), a Tabaqueira, o Estaleiro da Rocha do Conde de Óbidos (depois Lisnave), a Carris o Banco Totta e Companhia de Seguros Império.

Alfredo da Silva frequentou o Curso Superior de Comércio, tendo em 1890, com apenas 19 anos, sido admitido como gestor da herança da família. Três anos mais tarde, já era administrador da Companhia Aliança Fabril (CAF) e do Banco Lusitano. Aos 26 anos, concebeu um projecto audacioso: a fusão da sua empresa, a CAF, com a CUF. Era uma questão de sobrevivência: ambas as companhias viviam com severas dificuldades. A 22 de Abril de 1898 foi formalizada a constituição da nova CUF, que doravante produzia sabões, velas e óleos vegetais e viria a tornar-se um gigante da indústria, ao iniciar em Portugal a produção de adubos em grande escala.
Em 1907 a Companhia União Fabril estava em plena expansão e era necessário encontrar um local para instalar novas unidades fabris. Alfredo da Silva escolheu o Barreiro. A pequena vila à beira do Tejo sofreu uma expansão e evolução tremenda e próspera. De resto, a empresa veio a espalhar várias fábricas pelos país, empregando 16 mil empregados ao todo. O lema da CUF era “O que o País não tem, a CUF cria”.
Alfredo da Silva foi vitima de dois atentados fracassados o que o conduziu a exilar-se para Espanha e França, gerindo a CUF à distância. Em 1906 voltou ao País que o viu nascer para se tornar deputado antes de apoiar Sidónio Pais e de conquistar um lugar na Câmara Corporativa, em 1935. No ano de 1936 é adjudicada a concessão do “Estaleiro da Rocha Conde de Óbidos” à CUF, o que mais tarde se tornou a Lisnave. Veio a falecer na sua casa de Sintra a 22 de Agosto de 1942, tendo a CUF passando depois para o comando do Grupo Mello, composto pelo seu genro Manoel de Mello e seus filhos Jorge de Mello e José de Mello.

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