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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ao alvorecer do dia 24 de Agosto de 79 d.C. as cidades de Pompeia e Herculano foram arrasadas pelo Vulcão Vesúvio

Pompéia era uma cidade pertencente ao domínio romano, composta por habitantes ambiciosos, religiosos e com grande prosperidade. Porém, foi em 79 d.c. que a história da humanidade vivenciou uma catástrofe jamais vista antes, com poder de destruição inédito para os habitantes romanos. Ao lado da cidade de Pompéia havia um “grande monte” que abrigava o vulcão Vesúvio. Naquela época havia cerca de cinco mil moradores em Pompéia. Os romanos desconheciam a existência de vulcões, quanto mais de erupções vulcânicas. Pequenos e constantes tremores de terra pela região foram ignorados pelos moradores. Quando percebidos, possivelmente atribuíam-lhes a fúrias divinas. Na tarde de 28 de Agosto de 79 d.c., ou segundo Plínio, o moço – sobrinho de Plínio o velho, na manhã do vigésimo quarto dia de Agosto deste mesmo ano, teve início as primeiras explosões do Vesúvio. A primeira e fortíssima explosão liberou na atmosfera toneladas de gases, fumaça e pedra-pomes. Os moradores custaram a acreditar no que estava ocorrendo, uma imensa nuvem negra passou a “engolir” toda claridade do céu da região. Muitos creditaram as explosões a trovões vindos do céu. Com o passar do tempo e a permanência da escuridão, o comportamento dos moradores começou-se a  modificar. O pânico já percorria os habitantes de Pompéia. Muitos começaram a correr para beira do mar, outros para fora da cidade. O poder de destruição do Vesúvio foi tão forte que em apenas 2 horas depois do início das erupções, duas mil pessoas já haviam sido mortas em Pompéia. Herculano, cidade vizinha, também não foi poupada do desastre, entretanto, Pompéia foi plenamente atingida pela chuva de pedra-pomes e larvas de fogo. Plínio, o moço, sobreviveu à catástrofe do Vesúvio e pode relatar tudo que presenciou, desde a primeira explosão vulcânica. Os telhados das casas de Pompéia foram projectados para suportarem chuvas e ventos, mas jamais para suportar o peso proporcionado pelo acumulo das pedras-pomes. Muitos morreram soterrados pela queda de telhados. Os gases liberados pelo vulcão provocavam sintomas desconfortáveis às pessoas da cidade como garganta seca e irritação nos olhos. O reabastecimento de alimentos e de água estava comprometido, pois ninguém poderia sair sem ser atingido pela chuva de pedra-pomes. Muitos ficaram presos em suas casas na esperança de sobreviverem. Outros ainda, preferiram não se afastar de suas riquezas pessoais temendo a ação de saqueadores.

Com o passar do tempo, aqueles que estavam por horas dentro de suas casas não se aperceberam da grande quantidade de pedras acumuladas que acabavam impedindo a abertura das portas das casas.  Foram mais de 18 horas de actividade vulcânica causando destruição e pânico por toda parte. Os corpos foram queimados rapidamente e, as cinzas posteriormente expelidas pelo Vesúvio, preservaram e criaram um molde em muitos moradores que morreram à espera de um milagre divino que não veio. Cidades e ruas também foram preservadas pela actividade vulcânica. Mulheres, crianças, idosos, gladiadores, todos morreram de maneira impiedosa. Alguns preferiram suicidar-se antes de serem atingidos pela força do vulcão.



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