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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Eduardo Prado Coelho, morreu a 25 de Agosto de 2007



Eduardo Prado Coelho (Lisboa29 de Março de 1944 — Lisboa25 de Agosto de 2007[1]) foi um escritor e professor universitário português.
Filho de Jacinto do Prado Coelho, Eduardo Prado Coelho cresceu em Lisboa e licenciou-se em Filologia Românica, na Faculdade de Letras de Lisboa, onde também se doutorou (em 1983), com uma tese intitulada A Noção de Paradigma nos Estudos Literários. Foi Assistente naquela faculdade durante treze anos (1970-1983). Em 1984, passou para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde foi Professor Associado no departamento de Ciências da Comunicação.
Em 1975 e 1976 foi Director-Geral de Acção Cultural no Ministério da Cultura, criado com a Revolução de Abril. Em 1988 foi para Paris ensinar no departamento de Estudos Ibéricos da Universidade de Sorbonne - Paris III. Entre 1989 e 1998 foi conselheiro cultural na Embaixada de Portugal em Paris. Foi Comissário para a Literatura e o Teatro da Europália Portuguesa (em 1990). Colaborou na área de colóquios na "Lisboa Capital Europeia da Cultura (1994). Em 1997 tornou-se director da delegação de Paris do Instituto Camões. Regressou a Portugal em Outubro de 1998, tendo voltado a ser professor na Universidade Nova de Lisboa. Foi o comissário da participação portuguesa no Salon du Livre, em2000. Foi membro do Conselho Directivo do Centro Cultural de Belém, membro do Conselho Superior do Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia (ICAM), membro do Conselho de Opinião da Radiodifusão Portuguesa e da Radiotelevisão Portuguesa.
Teve ampla colaboração em jornais e revistas e publicou uma crónica semanal no jornal Público até à data da sua morte. Tem diversa bibliografia ensaística, em que se destacam um longo estudo de teoria literária (Os Universos da Crítica), vários livros de ensaios (O Reino FlutuanteA palavra sobre a palavraA letra litoralA mecânica dos fluidosA noite do mundo) e dois volumes de um diário (Tudo o que não escrevi). Publicou nos seus últimos anos de vida Diálogos sobre a fé (com D. José Policarpo) e Dia Por Ama (com Ana Calhau), sendoNacional e Transmissível (2006) o seu último livro editado. Em 1996, recebeu o Grande Prémio de Literatura Autobiográfica da Associação Portuguesa de Escritores e, em 2004, o Grande Prémio de Crónica João Carreira Bom.
Vitimou-o uma doença cardíaca. 

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