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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Jorge Rafael Videla , nasceu a 21 de Agosto de 1925




Jorge Rafael Videla (Mercedes, 21 de agosto de 1925) é um ex-militar argentino que ocupou de facto a presidência de seu país entre 1976 e 1981. Chegou ao poder em um golpe de estado que derrubou a presidente María Estela Martínez de Perón, exercendo uma cruel ditadura. Seu período esteve marcado por violações aos direitos humanos e por um conflito fronteiriço com Chile, que esteve a ponto de virar um conflito armado. Depois da restauração da democracia, foi julgado e condenado a prisão perpétua e destituição da patente militar por numerosos crimes cometidos durante seu governo.

O então tenente-general Videla foi nomeado Comandante en Chefe do exército pela presidenta María Estela Martínez de Perón,Isabelita, em 1974. Videla encabeçou o golpe de estado de 24 de março de 1976 que sustituiu Isabelita por uma junta militar, formada por ele próprio, representando o Exército, o almirante Emilio Eduardo Massera pela Marinha e o brigadeiro general Orlando Ramón Agosti pela Força Aérea, dando início ao autodenominado Proceso de Reorganización Nacional. Os militares argentinos haviam recebido treinamento na famosa Escola das Américas, localizada no Panamá e financiada e dirigida pelos Estados Unidos. O golpe militar fez parte de um plano maior de golpes militares em toda América Latina no qual se encontrava envolvida a CIA e os Estados Unidos, com o objetivo de impedir a chegada ao poder regimes de esquerda.
Em 29 de março assumiu a Presidência da Nação, que ocuparia até ser substituído pelo general Viola em 1981, pelo forte desgaste público de sua imagem e desavenças no seio da cúpula militar.
As violações aos direitos humanos durante a ditadura foram freqüentes e gravíssimas; o plano de repressão sistemática da oposição política e ideológica, combatida como subversão foi um dos elementos-chave na imposição e desenvolvimento do Proceso de Reorganización. No curso deste, a supressão do direito à ampla defesa, os encarceramentos ilegais, astorturas e os assassinatos de opositores foram moeda corrente, sobretudo nos núcleos urbanos de maior presença estudantil.
Durante o governo de Raúl Alfonsín se instituiu a CONADEP - Comissão Nacional de Pessoas Desaparecidas - para investigar e documentar o sucedido. Com base nos achados da mesma, Videla e outros membros do governo militar foram condenados pela justiça.

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