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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Rudolf Hess, morreu a 17 de Agosto de1987




Rudolf Hess foi um destacado dirigente do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP), tornando-se Lugar-tenente de Adolf Hitlere tendo protagonizado um dos episódios mais misteriosos da Segunda Guerra Mundial ao voar a título pessoal para a Grã-Bretanha a fim de negociar a paz com este Estado beligerante.
Rudolf Hess nasceu em Alexandria, Egito, a 26 de Abril de 1894, filho de Fritz H. Hess um comerciante Bávaro. A família só regressaria à Alemanhaem 1908 quando este tinha 14 anos. Apesar de expressar o seu interesse na astronomia o pai convenceu-o a ir estudar na Suíça. Aquando do início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, Hess se oferece como voluntário para o exército Alemão, onde ingressa no 7º Regimento de Artilharia Bávaro. Foi ferido por duas vezes e ganhou a Cruz de Ferro de segunda classe. Mais tarde junta-se aos Corpos Aéreos Imperiais. Depois do fim da Grande Guerra, Hess regressa a Munique e junta-se aos Freikorps, uma formação paramilitar de voluntários no combate aoComunismo. Levanta-se a hipóteses de Hess ter igualmente por esta altura juntado-se à Sociedade Thule, organização mística e ocultista de estudantes da antiguidade Alemã. Mais tarde vai para a Universidade de Munique onde estuda ciência política, história, economia e geopolítica. A 20 de Dezembro de 1927 casa-se com Ilude Pröhl, estudante e o seu filho Wolf Rüdiger Hess, nasce a 18 de Novembro de 1937.
Em 1920 depois de ouvir um discurso de Adolf Hitler converte-se à sua ideologia política e rapidamente torna-se comandante de um batalhão das Sturm Abteilung (Secções de Assalto) . Por essas atividades é condenado a 7 meses e meio de prisão. Mais tarde torna-se secretário privado de Hitler e ajuda-o a escrever e editar o seu livro Mein Kampf (A Minha Luta), sendo mais tarde deputado no Reichstag. Quando da vitória de Hitler nas eleições é considerado o terceiro na liderança da Alemanha.

Hess sempre desejou um desfecho diplomático para o conflito com a Grã-Bretanha e sempre pretendeu fazer a paz entre o Terceiro Reich e o Reino Unido, uma vez que almejava restabelecer a amizade entre duas nações, tentando deste modo entrar em negociações com os britânicos em Portugal, país neutro. Estas falhariam. Em vista disto decide ele próprio dirigir-se ao Governo de Sua Majestade, sendo que na noite de 10 de Maio de 1941 embarca sozinho num Messerschmitt Bf 110 e parte em direcção à ilhas Britânicas numa missão que até hoje permanece secreta e sem certezas se foi por vontade própria ou se estava a seguir ordens de Hitler. Na noite de 10 de Maio de 1941 chega à costa da Escócia. Com falta de combustível e, com dificuldades em aterrar, salta de Pára-quedas (que utiliza pela primeira vez na sua vida) para fora do seu avião relativamente afastado do seu destino, as terras do Duque de Hamilton, pois Hess acreditava que era opositor de Winston Churchill e que, à semelhança de muitos outros políticos Britânicos, defendia que o inimigo não era a Alemanha mas sim o Bolchevismo. É rapidamente preso pelas autoridades, apesar deste episódio ser muito controverso, dado que um agricultor diz ter capurado Hess com a sua forquilha, mas tal acto nunca foi confirmado. Inicialmente o piloto identifica-se como Hauptmann Alfred Horn e dizia que queria ver o Duque Hamilton. Mais tarde identificou-se como Rudolf Hess. O tratado que este levava dizia que caso a Inglaterra aceita-se a paz a Alemanha esta entragaria todas as terras ocidentais conquistadas, tal como pagaria a reconstrução destes países, tendo a Grã-Bretanha a obrigação de reconhecer a política Alemã, ajudando esta na guerra contra a União Soviética (URSS). Churchill rejeita de imediato a proposta e manda-o prender como prisioneiro de guerra.
"Fui confrontado com uma decisão muito dura. Não penso que poderia ter chegado a esta escolha (de voar a Grã-Bretanha) a menos que mantivesse continuamente ante os meus olhos a visão de uma linha infinita de caixões de crianças com as mães a correr atrás delas, tanto inglesas como alemãs e numa outra linha os caixões das mães com crianças a sofrer." Palavras que terá confidenciado Rudolf Hess a um ofical britânico dias após o seu vôo.
A Participação de Hitler nesta campanha é muito controversa, pois dias antes de Hess ter partido os dois tiveram uma conversa particular que se prolongou por horas. Para além disso a relação entre os dois era tão íntima e a lealdade de Hess tão grande que os historiadores duvidam que ele pudesse ter ido para a Grã-Bretanha sem o consentimento de Hitler.
[Atençao: os informes a seguir estão inconsistentes com o restante do artigo]· No início da II Guerra Mundial, Ian Fleming e outros propuseram uma desinformação ao nazistas em que o mago Aleister Crowley ,o astrólogo Louis de Wohl [1] teriam ambos ajudado o MI6 como agentes,infiltrando junto aos astrólogos oficiais nazistas para ludibriar Rudolf Hess,implantando informações em documentos secretos com a falsificação de horóscopos. Eles faziam parte de uma Operação desenvolvida baseada no livro “Flying Visit”,do irmão mais velho de Fleming,o escritor Peter Fleming [2] também um agente infiltrado cognominado por “Lantern” da organização "The Seven Circle" [3] do spymaster e mágico Maskmelin [4] que os recrutavam como agentes ,todos infiltrados nos Serviços Secretos da organização MI6,que poderiam então passar ao longo informações falsas sobre uma alegada pró-alemão círculo na Grã-Bretanha. O governo abandonou esse plano quando Hess voou para a Escócia, falhando o seu avião sobre o próximo Eaglesham mouros, e foi capturado. Fleming então sugeriu usar Crowley como um interrogador para determinar a influência da astrologia com outros líderes nazistas, mas seus superiores rejeitaram esse plano. Em algum momento, Fleming também sugeriu que a Grã-Bretanha poderia usar Linguagem enoquiana como um código, a fim de planta provas.
Em 1945 iniciou-se na cidade de Nuremberg o julgamento dos líderes mais proeminentes do Terceiro Reich, nos quais constava Rudolf Hess. Este terá sido, de acordo com alguns testemunhos, tratado de forma muito pior que os demais prisioneiros. Tal como existem algumas teorias segundo as quais Hess, durante a sua estadia em solo Britânico, teria sido vítima de uma tentativa de envenenamento lento. Estas teorias surgiram pelo fato de que anteriormente à sua aterragem na Escócia Hess era um aviador saudável, quando saiu da Grã-Bretanha era um homem doente que segundo o médico da prisão onde se encontrava não tinha condições de comparecer perante um tribunal, pois a sua sanidade mental estava comprometida. Esta posição foi imediatamente rejeitada e Hess partiu para Nuremberga.
A sua prestação em Nuremberga, apesar de não estar nas melhores condições físicas e psíquicas, pois teve de pedir para fazer as declarações sentado, foi brilhante. Defendeu sempre que o que fez fora feito pelo povo Alemão. E o ponto alto deu-se quando acusou os Britânicos de estarem a fazer um massacre dos prisioneiros alemães, apesar de estes culparem sempre os Nazis pelo genocídio de milhões de pessoas. Por estas palavras e muitas outras foi considerado insano e as suas declarações retiradas da acta pelas mesmas pessoas que há uns anos atrás o tinham acusado de fingir estar doente mental.
Não importa o que o meu povo faça, um dia estarei perante o julgamento de Deus. E a ele responderei, e eu sei que Ele me absolverá”.
Tive o privilégio de durante muitos anos da minha vida ter trabalhado com o maior filho da minha nação (Hilter)… mesmo que pudesse não apagava este tempo da minha vida.
Estou feliz por saber que fiz tudo pelo meu povo, meu dever como Alemão, como Nacional-Socialista e como seguidor do meu Führer. Não me arrependo de nada.”.
No dia da sentença Hess foi declarado culpado de crimes contra a paz, embora declarado não-culpado nas acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade que pendiam contra ele. Rudolf Hess foi condenado a prisão perpétua.
Rudolf Hess passou 46 anos de vida na prisão, 46 anos em que esteve proibido de proferir o próprio nome, apresentando-se aos seus captores simplesmente como prisioneiro número 7. Durante esse período Hess nunca viu um noticiário televisivo, leu um jornal ou ouviu notícias na rádio. Os livros que lhe eram entregues para ler estavam sujeitos a severa censura, sendo frequentemente arrancadas as páginas que os serviços prisionais consideravam inadecuadas.
Em 1987 é dada a notícia da morte de Rudolf Hess, legando que este havia cometido suícidio. A controvérsia depressa ganha contornos já que havia notícias que a libertação de Rudolf Hess estaria para breve, uma vez que o dirigente soviético, Mikhail Gorbatchov já se havia mostrado favorável à mesma, bem como os norte-americanos e franceses. O filho de Hess, Wolf Rüdiger Hess, escreve o livro “Quem matou o meu pai Rudolf Hess” onde acusa os serviços secretos Britânicos ou o SAS, uma força especial secreta do Reino Unido, de terem assasinado seu pai. Acresce a isto o facto de que o governo Britânico ter decidido manter secreto o ficheiro sobre Rudolf Hess. Além disso sabia-se que estava agendada a demolição da prisão de Spandau há muito, mas que a presença de Rudolf Hess na mesma (seu único prisoneiro durante duas décadas) estaria a dificultar essa tarefa. Estes factos fazem com que a teoria do assassinato seja no mínimo razoável.

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