Alfred Nobel nasceu na cidade de Estocolmo em 1833.
O pai possuía uma pequena fábrica de produtos químicos, o que terá certamente proporcionado a sua crescente paixão pela Química. O seu verdadeiro talento naquela ciência ficou reconhecido ao fazer diversas experiências, de onde resultaram algumas invenções. Após diversas investigações, fez a descoberta de uma nova substância, a nitroglicerina - em que bastava uma quantidade mínima para provocar uma grande explosão.
Nessa altura, na Suécia, era proibido trabalhar com substâncias explosivas, mas isso não constituiu uma razão suficientemente forte para que Alfred desistisse das suas pesquisas. Construiu um laboratório numa barcaça, que flutuaria no meio de um lago, sozinho apenas com as suas descobertas. Em 1876, foi nesse laboratório situado longe de tudo e de todos, que inventou a dinamite.
Alfred Nobel tornou-se um empresário bem sucedido, tendo ganho uma fortuna incalculável com os seus inventos. Mas, estando consciente que a invenção da dinamite possibilitara a construção de armamentos mais poderosos, que resultaram em guerras mais sangrentas, empenhou-se em fazer algo que perspectivasse um mundo melhor. Por isso mesmo, ao falecer no ano de 1896 legava um testamento inestimável: a sua fortuna passaria a recompensar, com os conhecidos Prémios Nobel, pessoas que se notabilizassem por obras reconhecidas como benéficas para a humanidade.
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