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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Batalha de Trafalgar travou-se a 21 de Outubro de 1805

Batalha de Trafalgar. Assim ficou conhecida uma das maiores batalhas que se travaram em mar aberto, que teve lugar em frente ao Farol de Trafalgar a 21 de Outubro de 1805, quando as esquadras aliadas de Espanha, sob o comando do Almirante Gravina, e de França, com Villeneuve como comandante, enfrentaram a Armada Britânica do Almirante Nelson, cuja vida se perdeu nestas águas.
Eram tempos nos quais a Coroa Espanhola e o Império Francês mantinham boas relações. Carlos IV e Napoleão estreitaram os laços, assinados nos tratados de San Ildefonso, em 1796. O objectivo de Napoleão não era outro senão destruir a esquadra inglesa.

Este objectivo nunca foi conseguido e, depois de várias batalhas travadas nas Caraíbas e na Costa Atlântica Francesa (Napoleão queria distrair a Armada Inglesa para invadir a Grã Bretanha), a esquadra franco-espanhola refugiou-se no Golfo de Cádiz.
Muito se falou acerca desta esquadra e das causas da derrota, que alguns dados históricos parecem justificar pela falta de profissionalismo da tripulação, a pouca preparação e a desorganização, ingredientes que contrastavam com as características da Armada Britânica sob o comando de Nelson, um reputadíssimo almirante, que decidiu bloquear Cádiz para evitar a ida dos barcos espanhóis e franceses em direcção ao Mar Mediterrâneo.

A tensão aumentou a 18 de Outubro de 1905 pois, por um lado, o comandante francês, Villeneuve, queria sair, mas os comandantes espanhóis, Churruca e Gravina não, pois sabiam que não era o momento. A 19 de Outubro saíram de Cádiz, e a 21 do mesmo mês, às primeiras horas da manhã encontraram-se com a Armada Britânica, em frente ao Farol de Trafalgar.
Os primeiros canhões começaram a soar, com os 27 navios britânicos de um lado e os 33 navios hispano-franceses por outro. A nuvem de fumo e o cheiro a pólvora tomaram o local e uma manobra mal feita por parte de Villeneuve separou a linha dos barcos aliados e Nelson conseguiu fazer tudo aquilo que quis. Apenas alguns barcos puderam abandonar o local rumo a Cádiz.

Honrando a história e honrando o bom nome dos marinheiros espanhóis e franceses, a história deixou palavras de elogio para eles: nenhum se rendeu, pois ou conseguiram fugir ou morreram na batalha. No total, houve 3400 mortos e 2500 feridos do lado aliado contra 449 mortos e 1241 feridos do lado britânico, um deles Nelson, que, vítima talvez da sua arrogância, observava a batalha desde a ponte do seu navio, o Victory, com todos os seus galões na casaca, um pormenor que não passou despercebido a um franco-atirador, que disparou sobre o almirante mais laureado da Coroa Britânica, atingindo-o de morte.

Nelson tinha ganho a Batalha de Trafalgar, mas perdeu a vida. O seu corpo foi trasladado para 
Gibraltar e dali para Londres, tendo sido sepultado na Catedral de São Paulo.

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