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domingo, 17 de outubro de 2010

Nuno Leal Maia nasceu no dia 17 de outubro de 1947




Nuno Leal Maia

Nuno Leal Maia nasceu no dia 17 de outubro de 1947, em Santos, São Paulo. Filho de Nelson Machado Maia e Alcídia Leal Maia, o ator começou a cursar a faculdade de Economia, mas formou-se em Cinema pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) na Universidade de São Paulo (USP). Antes de se dedicar à carreira artística, trabalhou com o pai, que era funcionário da alfândega no cais do porto de Santos, e foi também bancário.
 
Nuno Leal Maia estreou como ator no teatro, em 1970, numa montagem do musical 
Hair, de Gerome Rado e James Ragni, sob a direção de Altair Lima. Três anos depois, começou a trabalhar em cinema, estrelando dois filmes: A virgem, de Dionísio Azevedo, e Anjo loiro, de Afredo Sternheim, ao lado de Vera Fischer. Protagonizou, então, diversas produções brasileiras de grande sucesso na década de 1970, quase sempre encarnando o estereótipo do machão bem-humorado.
 
Sua estréia na televisão aconteceu na 
TV Tupi de São Paulo, em 1972, na novela Don Camilo e os cabeludos, de Benjamin Cattan. Em seguida, em 1976, foi contratado pela TV Globo para interpretar o Acioly – misto de engenheiro e contraventor – da novela Estúpido cupido, que também foi o primeiro trabalho do autor Mário Prata para a televisão, sob a direção de Régis Cardoso. Ainda naquele ano, Nuno Leal Maia participou da campanha publicitária Mexa-se, promovida pela TV Globo com o objetivo de incentivar a prática de exercícios físicos.
 
Em 1977, Nuno Leal Maia entrou para o elenco do humorístico 
Planeta dos homens, dirigido por Paulo Araújo. No ano seguinte, transferiu-se para a TV Bandeirantes, onde protagonizou a novela Pé de vento, de Benedito Ruy Barbosa, no papel do maratonista Edmar. Voltou à TV Globo em 1983, para interpretar o marginal Paulo Alberto, na minissérie Bandidos da falange, de Aguinaldo Silva. Ainda em 1983, trabalhou em Champagne, de Cassiano Gabus Mendes, no papel de Renan, que tinha um bar em parceira com Lúcio, personagem vivido por Cécil Thiré.
 
No ano seguinte, participou da primeira novela escrita pelo autor Carlos Lombardi para a TV Globo, 
Vereda tropical (1984). Na trama, que obteve enorme sucesso com o público jovem, Nuno Leal Maia viveu o jogador de futebol Bertazo, amigo do personagem principal, Luca, interpretado pelo ator Mário Gomes.
 
Seu primeiro papel de destaque na televisão foi o professor Fábio Coutinho, na novela 
A gata comeu, de Ivani Ribeiro, em 1985. Na ocasião, contracenou com Cláudio Corrêa e Castro, Marilu Bueno, entre outros, e protagonizou um romance com Jô Penteado, personagem vivida por Christiane Torloni.
 
Ainda na década de 1980, participou de 
Mandrake (1983), Caso especial baseado nos contosMandrake e Caso de fã, de Rubem Fonseca, adaptados por Euclydes Marinho. O ator voltou a deixar a TV Globo em 1986, quando recebeu um convite para protagonizar a novela Novo amor, de Manoel Carlos, na extinta TV Manchete.
 
Em 1987, estava de volta à TV Globo, para interpretar um personagem que faria grande sucesso: Tony Carrado, da novela 
Mandala, escrita por Dias Gomes e Marcílio Moraes. Na trama, ele era um bicheiro apaixonado por Jocasta, vivida por Vera Fischer, a quem só chamava de “minha deusa”, expressão que caiu no gosto popular.
 
Ainda em 1987, participou da minissérie 
A rainha da vida, de Wilson Aguiar Filho, na TV Manchete. No mesmo ano, interpretou na TV Globo o personagem Agostinho em um especial de A grande família, exibido em 1987. De volta à TV Globo dois anos depois, em 1989, obteve outro papel de grande repercussão com o público jovem, o surfista veterano Gaspar Kundera, na novela Top model, de Walther Negrão e Antonio Calmon.
 
Em 1991, Nuno Leal Maia atuou na novela 
Vamp, de Antonio Calmon, no papel de Jurandir, um ladrão atrapalhado. No ano seguinte, fez uma participação especial em Pedra sobre pedra, de Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares, no papel do delegado Laíre.
 
Em 1994, deu vida ao advogado Osmar, na novela 
Pátria minha, de Gilberto Braga, quando contracenou com Carlos Vereza, Vera Fischer, entre outros. Em seguida, em 1995, interpretou o Edgar Assunção na novela História de amor, de Manoel Carlos. Através de seu personagem, um professor de educação física que sofre um acidente e fica paraplégico, o autor abordou as dificuldades por que passam portadores de deficiências motoras.
 
Ainda na década de 1990, Nuno Leal Maia viveu um artista circense – Guima – na novela 
O amor está no ar (1997), de Alcides Nogueira, e integrou o elenco de Meu bem querer (1998), de Ricardo Linhares, no papel de Inácio Alves Serrão, irmão da personagem interpretada por Marília Pêra.
 
Em 
Suave veneno, escrita por Aguinaldo Silva em 1999, o ator voltou a interpretar um personagem – Felisberto “Gato” Morel – que era dono de bar. Na trama, o solteirão “Gato” formou um par romântico com Naná, vivida pela atriz Nívea Maria.
 
Ainda durante a década de 1990, Nuno Leal Maia participou de diversas minisséries: protagonizou 
Meu marido (1991), de Euclydes Marinho e Lula Torres, sob a direção de Walter Lima Jr.; em seguida, interpretou Ari em Contos de verão (1993), de Domingos Oliveira, com direção geral de Roberto Farias; e fez uma participação especial – como um médico – em Engraçadinha... Seus amores e seus pecados (1995), adaptação feita por Leopoldo Serran da obra de Nelson Rodrigues, em comemoração ao 30º aniversário da Rede Globo.
 
Entre 1999 e 2001, Nuno Leal Maia integrou o elenco do seriado 
Malhação – Múltipla escolha, como o professor Paulo Pasqualete, em mais um grande sucesso de público. Também em 2001, fez uma participação especial na novela O clone, de Glória Perez, quando interpretou o jornalista Jorge Luís, que teve um breve romance com Yvete, personagem de Vera Fischer.
 
Em 2002, o ator participou de outra minissérie da emissora. Em 
O quinto dos infernos (2002), de Carlos Lombardi, deu vida a Castro, pai da Marquesa de Santos, vivida por Luana Piovani. No ano seguinte, ao lado de Vera Fischer, Miguel Falabella, Marisa Orth, entre outros, atuou na novela Agora é que são elas (2003), de Silvio de Abreu, no papel de Honório.
Além da carreira na televisão, Nuno Leal Maia sempre atuou no teatro e no cinema. Entre seus trabalhos no teatro estão: Doce pássaro da juventude, de Tennesse Williams; Hoje é dia de rock, de José Vicente; Um bonde chamado desejo, de Tennesse Williams; Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá, de Fernando Mello. No cinema, participou de diversas produções, sobretudo durante a década de 1970. Destacam-se A dama do lotação (1978), de Neville de Almeida;O bem dotado – O homem de Itu (1978), de José Miziara; Ato de violência (1980), de Eduardo Escorel; Perdoa-me por me traíres (1980), de Braz Chediak; e O beijo da mulher aranha (1985), de Hector Babenco.

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