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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Viva a República das Bananas - para reflectir depois da comemoração

Viva a República das Bananas




Afirmação da liberdade de expressão (mais ou menos) na intervenção dos Homens da Luta, hoje em Lisboa, na Praça do Município, no Centenário da Implantação da República.
Os discursos das mais altas instâncias do regime - quais calculistas políticos do curto-prazo - e dentro do expectável a que a efeméride obriga, foram mais do mesmo. Sem esperança, sem sonho e vazio de objectivos. Próximo de zero, quais coveiros circunstanciais.
Este regime, já não é regime de nada... A nossa soberania, é antes de mais, apenas uma figura de estilo, para cadernos escolares numa educaçãotendencialmente, não universal e não gratuita. Essa é uma das nossas desgraças!
Do regime da Causa Pública, a Rés-Pública, que à 100 anos eclodiu, o que hoje se apresenta como facto continuado, é que não tivemos portugueses à altura, na maioria que supostamente deveriam servir essa coisa transcendental que era a coisa pública, mas sim, serviram-se dela e serviram interesses obscuros, contrários à comunidade analfabeta e iletrada que através do voto lhes fizeram acreditar que tinham os destinos da nação na mão. Através da democracia, o povo cuspiu na sopa que come, e indelevelmente cómico-trágico, sem se aperceber muito bem do que fez.
Sem esquecer o que era vida portuguesa há 100 anos atràs, a vida rural em contraste com a crescente vida urbana, o papel da igreja na época, os novos valores da laicicidade que despontavam e fundamentalmente dois factos históricos incontornáveis, a 1ª Guerra Mundial e o milagre de Fátima. Um autêntico caldo de acontecimentos...

Tal como dizem os Homens da Luta - E o povo, pá!

Viva a República das Bananas!

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