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terça-feira, 16 de novembro de 2010

A 17 de Novembro de 1558, Elizabete I da Inglaterra torna-se rainha e é a última representante da dinastia Tudor a ocupar o trono

ISABEL  I,  DE INGLATERRA
Greenwich, 1533 - Richmond, 1603
 
Rainha de Inglaterra. Filha de Henrique VIII e de Ana Bolena. Teve uma infância e uma juventude tristes. Declarada ilegítima em benefício de Maria Tudor, sua irmã, foi vigiada pelos herdeiros de Henrique VIII: Eduardo VI e Maria Tudor. Em 1554, encarcerada na Torre de Londres, viu-se obrigada a abdicar do protestantismo. Quando da morte de Maria, em 1558, ascendeu ao trono e propôs-se um duplo objectivo: conservadorismo rigoroso no interior e ingerência contínua no exterior, com o pretexto de estender o protestantismo. Apreendeu a vontade de Henrique VIII de um cristianismo sem papa e perseguiu os seguidores da Igreja Romana por se negar a jurar a supremacia espiritual da sua pessoa.    
Não pôde conservar Le Havre, que tinha obtido em 1562 dos huguenotes franceses como estima dos seus subsídios. A ajuda que proporcionou aos Países Baixos (1584) na sua luta contra Filipe II acabou custando aos soberanos espanhóis a perda deste reino. Também em relação com Espanha há que assinalar o fracasso da Armada Invencível, que pretendia conquistar a Grã-Bretanha. Os movimentos sediciosos estimulados por Filipe II apenas conseguiram matanças entre nobres e clero, para não falar da execução de Maria Stuart. Atribui-se a certa debilidade sensual herdada do seu pai os favores outorgados a Robert Dudley e a muitos outros. Aos sessenta anos ainda manteve amores com o jovem Lord Essex. Contudo, ordenou que no seu epitáfio figurasse a seguinte frase:«Aqui jaz Isabel, que viveu e morreu virgem.»

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