António de Serpa Pimentel nasceu a 20 de Novembro de 1825, em Coimbra, tendo sido um dos políticos mais destacados das últimas décadas do século XIX, vindo a falecer no início de 1900.
Estudou em Coimbra, onde se doutorou em Matemática no ano de 1846.
Foi eleito deputado em 1856 por Oliveira de Azeméis, em 1872 nomeado para o Ministério da Fazenda, e em 1876 nomeado Conselheiro de Estado efectivo.
Foi uma figura destacada da Regeneração, período da Monarquia Constitucional portuguesa que se seguiu à insurreição militar de 1 de Maio de 1851, e que levou à queda de Costa Cabral e dos governos de inspiração setembrista.
Foi encarregado de ir a Paris pedir a mão da princesa D. Amélia de Orleães para o então príncipe D. Carlos.
Em 1887 assume a chefia do Partido Regenerador até à data da sua morte.
Tendo desempenhado diversos cargos políticos, incluindo os de Ministro das Obras Públicas, da Guerra e dos Negócios Estrangeiros e por fim Presidente do Conselho, deixou também o seu nome ligado ao jornalismo e à literatura.
Retomando uma iniciativa de António José Braamcamp, António de Serpa Pimentel lança, em 1875, um projecto, o da criação de uma caixa de depósito.
Destinava-se a instituição a «receber e a administrar todos os depósitos em dinheiro efectivo ou em títulos da dívida pública que, nos termos das leis e regulamentos, podem ser ordenados, requeridos ou autorizados por qualquer tribunal ou repartição do Estado.»
É então criada, a lei (em 10 de Abril de 1876) que deu origem à criação da Caixa Geral de Depósitos, no reino de D. Luís, sendo na altura Ministro das Finanças, António de Serpa Pimentel e Presidente do 34º Governo Constitucional, Fontes Pereira de Melo.
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