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domingo, 26 de dezembro de 2010

Claude Adrien Helvétius, morreu a 26 de Dezembro de 1771

Claude Adrien Helvétius (Paris, 26 de fevereiro de 1715 — Paris, 26 de Dezembro de 1771)

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Filósofo e enciclopedista francês nascido em Paris, reconhecido como autor de uma filosofia de meras sensações, cujo seu mais famoso livro, De L'esprit (1758) foi condenado pela Sorbonne e sua edição queimada. Filho do médico da rainha, cujo nome de famíliaSchweitzer fora latinizado para Helvetius, estudou num colégio de jesuítas e, aos 23 anos, começou a trabalhar no cargo de Arrematante dos Impostos Régios. Freqüentando o palácio, relacionou-se com os enciclopedistas e desenvolveu uma filosofia em termos do sensismo de Locke e de Condillac, adicionado de materialismo. Controversialista e anfitrião rico do grupo de pensadores franceses conhecido como Philosophes, tornou-se lembrado por sua ênfase hedonística, no ataque à ética das fundações religiosas, e a sua teoria educacional extravagante. Os acontecimentos com o seu livro De L'esprit, fez com que o mesmo viesse a ser um best-seller por toda a Europa, traduzido em várias línguas, e uma obra muito importante em gerações de filósofos posteriores. Como discípulo de Locke, defendeu neste seu livro, o sensualismo absoluto. Sua tese utilitarista, combinada com um materialismo e hedonismo psicológico, foi julgada escandalosa pelas autoridades, especialmente do arcebispo de Paris e das pessoas eclesiasticamente influentes no governo e no parlamento, e também de Roma, e como resultado ele teve que se exonerar do serviço real. Também ligou um determinismo total à crença em que a natureza humana podia ser transformada por um esclarecido sistema educacional, através de processos muito conhecidos com o condicionamento, idéia que o tornou uma espécie de B. F. Skinner do século XVIII. Também escreveu De l'homme, de ses facultés et de son éducation, publicado postumamente (1772) após sua morte em Voré, Collines des Perches.

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