Previsão do Tempo

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A Alemanha vive momentos de aflição

 A Alemanha vive momentos de aflição. E a razão não é para menos: foi detectada uma substância tóxica dioxina cancerígena nos ovos. Esta descoberta já levou ao fecho temporário de mil explorações agrícolas. A contaminação atinge não apenas a produção de ovos, mas também a de carnes de aves e de porco.

Na análise de 34 amostras de ovos, as autoridades sanitárias encontraram dioxina em 18. Não se sabe ainda, contudo, o volume total de produtos contaminados com dioxina espalhados pelo mercado no país. Boa parte dos ovos contaminados já deve ter sido vendida e consumida. Representantes da indústria alimentícia e do varejo tentam tirar os produtos possivelmente contaminados de circulação.

Para piorar a situação os produtos derivados de ovos com dioxina foram também exportados para outros países, nomeadamente, o Reino Unido. Segundo a Comissão Europeia, 86 mil ovos presumivelmente contendo dioxina teriam sido vendidos à Holanda, lá misturados com outros ovos e processados industrialmente. Os produtos resultantes – ainda não se sabe se maionese, biscoitos, outros – teriam sido exportados para o Reino Unido em 12 de dezembro de 2010. As autoridades britânicas empenham-se para localizar os artigos em questão e interditar sua venda.
Aponta-se a criação industrial de animais como causa do escândalo da dioxina. Os alimentos produzidos localmente na região, e os produtos orgânicos são a melhor alternativa contra o veneno na comida produzida industrialmente pelas explorações agro-pecuárioas, nas quais a qualidade e proteção aos animais ficam, forçosamente, de lado, quando galinhas e porcos se transformam em produtos lucrativos nas fábricas do agro-negócio.

Por mais este escândalo fica também evidente quanto os ovos e costeletas supostamente baratos custam: com efeito, os prejuízos dos agricultores vão ser enormes, os custos de fiscalização são cada vez mais elevados, mas sobretudo expõe-se a saúde pública e o meio ambiente a danos incalculáveis.

Sem comentários:

Enviar um comentário