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segunda-feira, 16 de março de 2015

Bernardo Bertolucci nasceu em Parma/Itália a 16 de março de 1941



Bernardo Bertolucci nasceu em Parma/Itália a 16 de março de 1941 é um grande cineasta e roteirista italiano.
Antes de fazer cinema, realizou alguns filmes porno homossexuais caseiros nos quais ele era o protagonista passivo para ganhar algum dinheiro extra e também, estudou na Universidade de Roma e ganhou fama como poeta.
Em 1961 trabalhou como assistente de direção no filme “Accattone”, de Pier Paolo Pasolini.
Em 1962, dirigiu “La commare secca”, mas obteve reconhecimento com seu segundo filme, “Antes da revolução”, em que já demonstrava seu estilo político e comprometido com seu tempo.
Em 1967, escreveu o roteiro de “Era uma vez no oeste”, um dos melhores filmes de Sérgio Leone.
Já nos Estados Unidos, dirigiu “O conformista” (1970), que chegou a ser indicado para o Oscar de melhor roteiro.
Em 1972, a sua primeira obra-prima, “O último tango em Paris”, escandalizou meio mundo e deu a Bertolucci mais uma chance de concorrer ao Oscar, desta vez como diretor.
Depois de fazer “1900”, um filme monumental e muito ambicioso, Bertolucci partiu para o drama intimista em “La Luna”.
1900 (em italiano, Novecento) é um filme épico ítalo-francês de 1976, do género drama, dirigido por Bernardo Bertolucci, com fotografia de Vittorio Storaro e banda sonora de Ennio Morricone, filmado em Emília, na Itália.
O filme faz uma retrospectiva histórica da Itália desde o início do século 20 até o fim da Segunda Guerra Mundial, focando as vidas de duas pessoas: Olmo (Gérard Depardieu), filho bastardo de camponeses, e Alfredo (Robert De Niro), herdeiro de uma rica família de latifundiários.
Apesar da amizade desde a infância, a origem social fala mais alto e os coloca em pólos política e ideologicamente antagónicos. O pano de fundo é o intenso cenário político da época, com o fortalecimento do fascismo e, em oposição, as lutas dos trabalhadores ligadas ao PCI.
Poucos cineastas demonstram tanta versatilidade, mantendo sempre sua marca autoral.
Em 1987, consagrou-se com “O último imperador”, que recebeu nove Oscars, incluindo os de melhor filme e melhor diretor.
Em “O céu que nos protege” (no Brasil), “Um chá no deserto” (em Portugal), nova obra-prima, rodado em 1990, em pleno deserto do Sahara, Bertolucci extraiu interpretações fantásticas de Debra Winger e John Malkovich.
Seguiram-se “O pequeno buda” e “Beleza Roubada”.
Os seus últimos filmes falam de relacionamentos e sentimentos, são profundamente intimistas como e “Beleza roubada” e “Assédio”.
Bertolucci foi membro do Partido Comunista Italiano.
Bertolucci é um cineasta ousado, que gosta de movimentos de câmara sofisticados, roteiros inteligentes e não tem medo de experimentar, mesmo quando trabalha com grandes orçamentos.


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