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sábado, 28 de março de 2015

Sebastián Francisco de Miranda Rodríguez nasceu em Caracas/Venezuela a 28 de março de 1750



Sebastián Francisco de Miranda Rodríguez nasceu em Caracas/Venezuela a 28 de março de 1750 e morreu em San Fernando/Cádiz/Espanha a 14 de julho de 1816, foi um general venezuelano, considerado como precursor da emancipação americana do Império espanhol, conhecido como «El Primer Venezolano Universal», «El Americano más Universal» e com o nome abreviado de Francisco de Miranda, foi o criador da ideia de Colômbia como nação e combatente destacado nos três continentes: África, Europa e América.
Viajou durante grande parte da sua vida, participando em conflitos armados ao serviço de diversos países, entre os quais se destacam três guerras a favor da democracia: a independência dos Estados Unidos, a revolução francesa, acontecimento do qual foi protagonista destacado, pelo qual lhe foi outorgado o título de herói da revolução, e as guerras de independência hispanoamericana.
Apesar de ter fracassado na hora de pôr em prática os seus projectos, o seu ideal político perdurou no tempo e serviu de base para a fundação da Grande Colômbia e os seus ideais independentistas influiram em destacados lideres da emancipação, como Simón Bolívar e Bernardo O'Higgins .
O seu nome está gravado no Arco do Triunfo em París. A sua fotografia está na Galería dos Personagens, no Palácio de Versalles e a sua estátua encontra-se em frente da do General Kellerman, no Campo de Valmy, França.
A sua maior contribuição é provavelmente na luta para a libertação das colónias da Espanha na América do Sul. Miranda teve a visão de um grande império independente ,que consistia em todos os territórios que estavam em poder dos espanóis e portugueses, começando com os territórios da margem do Río Mississipi até à Terra do Fogo, no çponto mais a sul do continente.
Com a ajuda britânica, Miranda realizou uma invasão da Venezuela em 1806. Chegou ao porto de La Vela de Coro a 3 de agosto, onde a bandeira venezuelana tricolor foi içada pela primeira vez, mas ao não encontrar apoio popular, reembarcou dez dias depois.
A 19 de abril de 1810, a Venezuela iniciou o seu processo independentista, pelo que Simón Bolívar persuadiu Miranda de voltar à sua terra natal, onde o fizeram general no exército revolucionário. Quando o país declarou formalmente a independência a 5 de julho de 1811, ele assumiu a presidência com poderes ditatoriais.
As forças realistas contra-atacaram mas Miranda era incapaz de passar à ofensiva pelas constantes deserções nas suas forças.
Miranda tentou resistir ao ataque realista mas a queda de Puerto Cabello em mãos espanholas, a rebelião dos escravos de Barlovento, assim como o crescente número dos exércitos espanhóis que o atacavam, tornaram impossível resistir.
Temendo uma derrota brutal e desesperado, Miranda, para evitar maiores males ao seu povo, assinou um Armisticio com os espanhóis em julho de 1812, na cidade de San Mateo.
Enquanto Miranda esperava no porto de La Guaira, para embarcar para o exterior, um grupo de oficiais, entre eles Bolívar, descontentes com a capitulação de Miranda prenderam-no e entregaram-no aos espanhóis aquele que até aí era o lider dos independentistas.
Miranda foi transportado para o Castelo de San Felipe de Puerto Cabello, donde no principio de 1813 escreve desde a sua cela um memorial à Real Audiência de Caracas exigindo o cumprimento da capitulação de San Mateo.
A 4 de junho de 1813 foi transferido para Espanha e encerrado no calabouço do Presídio das Quatro Torres do Arsenal da Carraca, em San Fernando.
Ali só recebeu algumas notícias e ajuda de alguns amigos.
Miranda planeou escapar até Gibraltar mas um ataque de apoplexia frustou os seus planos e morre aos 66 anos, a 14 de julho de 1816.

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