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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Dulce José Silva Pontes nasceu no Montijo a 8 de Abril de 1969



Dulce José Silva Pontes nasceu no Montijo a 8 de Abril de 1969, é uma das cantoras portuguesas mais populares e reconhecidas internacionalmente.
Canta canções pop, música tradicional portuguesa (fado e folclore incluído), bem como música clássica.
Costuma definir-se como uma artista da world music.
É compositora, poeta, arranjadora e produtora.
A sua actividade artística contribuiu para o renascimento do fado nos anos noventa do século passado.
Dulce distingue-se principalmente pela sua voz, que é versátil, dramática e com uma capacidade invulgar de transmitir emoções.
É uma soprano dramática com uma voz potente, versátil e penetrante.
É considerada uma das melhores artistas dentro do panorama musical Mundial.
Já actuou em palcos como o Carnegie Hall e ao lado de nomes como Ennio Morricone, Andrea Bocelli e José Carreras.
Dulce, quando criança, aprendeu a tocar piano, estudando música no Conservatório de Lisboa.
Estudou Dança Contemporânea entre os 7 e os 17 anos de idade.
Em 1988, no decorrer de um Casting onde foi seleccionada entre várias candidatas, inicia a sua actividade profissional na Comédia Musical "Enfim sós" prosseguindo com "Quem tramou o Comendador", no Teatro Maria Matos, como actriz, cantora e bailarina.
Em 1990 é convidada a integrar o espectáculo "Licença para jogar" no Casino Estoril.
Torna-se popular junto do público português através do programa de televisão "Regresso ao passado".
Em 1991 vence o Festival RTP da Canção tendo ido representar Portugal no
Festival Eurovisão da Canção, onde cantou "Lusitana Paixão".
Alcança o oitavo lugar entre 22 países participantes, uma das melhores prestações de Portugal no Eurofestival.
Em 1992 Dulce gravou o seu primeiro álbum, chamado Lusitana. Continha principalmente canções pop, que certamente eram ainda muito abaixo das ambições, capacidades e imaginação artística da Dulce.
As primeiras provas do seu nível apareceram um ano depois, em 1993, quando foi lançado o seu segundo disco, chamado Lágrimas.
Dulce abordou o fado duma forma muito pouco ortodoxa.
Misturava fado tradicional com ritmos e instrumentos modernos, procurando novas formas de expressão musical. Enriquecia os ritmos ibéricos com sons e motivos inspirados pela tradição da música árabe e balcânica, principalmente búlgara.
A sua versão do clássico "Povo Que Lavas No Rio" era tudo menos clássica. Mas
Lágrimas tinha também faixas bastante tradicionais, fados clássicos gravados ao vivo em estúdio e cantados em rigor com todas as exigências do fado ortodoxo, abordando de igual forma inovadora o cancioneiro de José Afonso e o Folclore Português.
Foram estes os temas ("Lágrima" e "Estranha Forma de Vida") que lhe ganharam a denominação de "sucessora e herdeira da Amália Rodrigues".
Mas o maior êxito do Lágrimas foi um outro clássico, "A Canção do Mar", que, no Brasil, foi usado como tema de abertura de uma adaptação do romance As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, em telenovela. Interpretado por Dulce, este tema tornou-se um dos maiores êxitos da canção portuguesa de sempre (paradoxalmente nesta versão da "Canção do Mar" ouvem-se muito bem influências árabes), sendo provavelmente a canção portuguesa mais conhecida fora de Portugal, interpretada até hoje pelo mundo fora por vários artistas (mais recentemente pela Sarah Brightman, que fez da "Canção do Mar" o principal motivo musical do seu disco intitulado Harem).
"A Canção do Mar" interpretada por Dulce faz também parte da banda sonora do filme americano "As Duas Faces de um Crime" (título inglês - "Primal Fear"), no qual Richard Gere contracena com Edward Norton, além de ser tema principal do seriado norte americano Southland, do canal NBC.
Em 1995 Dulce lançou o álbum Brisa do Coração, um álbum gravado ao vivo durante um concerto que teve lugar no Porto a 6 de Maio de 1995.
O disco seguinte, Caminhos, foi lançado em 1996. Caminhos continha temas clássicos como "Fado Português", "Gaivota" e "Mãe Preta", interpretados com grande proeza, bem como composições originais.
O disco O Primeiro Canto foi lançado em 1999. A crítica considerou-o o melhor, e também o mais ambicioso e difícil na carreira da Dulce.
Foi lançada uma edição especial deste disco com três faixas adicionais: uma versão em espanhol de "Pátio dos Amores", o célebre tango do inesquecível Astor Piazzolla "Balada para un Loco" e mais uma música composta por Dulce, "A minha barquinha".
Dulce foi mãe pela primeira em Janeiro de 2002, data em que nasceu José Gabriel, interrompendo a sua actividade artistica pelo período de um ano (Lisboa, 23 de janeiro de 2002) Maria José nasceu a 24 de Janeiro de 2009.


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