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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Franco Corelli nasceu em Ancona/Itália a 8 de abril de 1921



Franco Corelli nasceu em Ancona/Itália a 8 de abril de 1921 e morreu em Milão/Itália a 29 de outubro de 2003, foi um famoso tenor italiano que teve uma grande carreira operística internacional, entre 1951 e 1976.
Associado principalmente aos os papéis de tenor spinto e tenor dramático do repertório italiano, foi conhecido universalmente pela sua voz poderosa, notas altas eletrificadas, timbre claro e performances muito elegantes e apaixonadas
Chamado de "Príncipe dos Tenores", Corelli possuía uma boa presença no palco e um carísma, que fazia sucesso com os espectadores.
Corelli teve uma longa e bem sucedida relação com a Metropolitan Opera, em Nova Iorque, entre 1961 e 1975.
Também actuou nas maiores casas de ópera da Europa e com algumas companhias na América do Norte.
No conservatório, Corelli estudou com Rita Pavoni e Arturo Melocchi, mas foi infeliz com seus resultados. Após isso, Corelli decidiu tornar-se o seu próprio professor.
Primeiramente, ele tentou aprender como barítono, mas rapidamente abandonou a ideia. Então começou a estudar o repertório de tenor, imitando o estilo e efeitos vocais de gravações de renomados tenores, como Enrico Caruso, Giacomo Lauri-Volpi, Aureliano Pertile e Beniamino Gigli.
Fez a sua estreia em novembro de 1951, na Ópera de Roma como Manrico em Il Trovatore, cantando ao lado de Maria Caniglia, como Leonora .
No ano seguinte, 1952, ele actuou em pequenas casas de ópera italianas e na rádio italiana.
Em 1953 associou-se à Ópera de Roma e foi um dos principais tenores, passando aí grande parte da sua carreira até 1958.
O seu primeiro papel na companhia foi em 1953, executando Romeo na, raramente executada, ópera Giulietta e Romeo de Zandonai.
Depois desta apresentação, cantou Pollione na ópera Norma (Vincenzo Bellini) ao lado de Maria Callas. Esta foi a primeira vez em que Corelli cantou com Maria Callas, que virou fã dele imediatamente.
Os dois cantores apresentaram-se juntos durante muitos anos, encerrando esta grande parceria apenas no fim da carreira de Maria Callas.
Corelli cantou em muitas óperas, onde foi muito aclamado, como nas óperas: Agnese di Hohenstaufen de Spontini, Giulio Cesare e Hercules de Georg Friedrich Handel, Guerra e Paz de Sergei Prokofiev e a estreia mundial de Enea de Guerrini.
A partir de 1960 o repertório dele foi incrementado com mais trinta papéis, incluindo Andrea Chérnier (Giordano), Turiddu de Cavalleria Rusticana (Pietro Mascagni), Rodolfo de La Bohème (Giacomo Puccini) e Ernani e Don Carlo (Giuseppe Verdi).
Em 1957, Corelli conheceu a soprano Loretta di Lelio, quando ela foi para o backstage, depois de uma actuação do tenor na Casa de Ópera de Roma, para lhe pedir um autógrafo. Eles começaram a relacionar-se e casaram em 1958. Depois do casamento Loretta deixou a sua carreira de cantora, para desempenhar as tarefas de empresária, secretária, agente de relações públicas, cozinheira e tradutora de inglês de Corelli.
Corelli fez sua estreia no Metropolitan Opera de Nova Iorque no dia 27 de janeiro de 1961 como Manrico em Il Trovatore de Giuseppe Verdi, ao lado da soprano Leontyne Price, que também se estreava .
Em 1961 ele fez a sua estréia na Ópera Alemã de Berlim.
Corelli regressou ao Teatro alla Scala em 1962, para reviver Les Huguenots de Giacomo Meyerbeer, ao lado da célebre soprano Joan Sutherland.
Ainda em 1962, apresentou-se no Festival de Salzburgo no papel de Manrico na ópera Il Trovatore (Giuseppe Verdi), sob a batuta do célebre maestro Herbert von Karajan e cantando com Leontyne Price, Giulietta Simionato e Ettore Bastianini.
Também em 1962 fez a sua primeira actuação na Companhia Ópera Lírica da Filadélfia como Cavaradossi em Tosca. Fez a sua estreia na Ópera Nacional de Paris em 1970.
No início da década de 1970, a voz de Corelli começou a dar alguns sinais, graças a muitos anos de uso em difíceis repertórios. Fez a última actuação como Rodolfo em 1976, na Torre do Lago, aos cinquenta e cinco anos.
Após se ter retirado dos palcos, Corelli tornou-se um popular professor de canto e voz em Nova Iorque, algumas vezes ironizado, pois um homem que odiou professores, de repente, torna-se professor.
Corelli morreu em Milão, a 29 de outubro de 2003, com oitenta e dois anos, tendo sofrido um derrame no mesmo ano. Foi enterrado no Cemitério Monumentale di Milano, em Milão
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(texto elaborado com base na Wikipédia)

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