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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Ilhas de Bruma - Paulo Andrade, Susana Coelho, Jose Ferreira, Luis Gil B...





Ainda sinto os pés no terreiro
Que meus avós bailhavam o pezinho,
A bela Aurora e a Sapateia
É que nas veias corre-me basalto negro
E na lembrança vulcões e terramotos.

Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra.

Se no falar, trago a dolência das ondas
O olhar é a doçura das lagoas
É que trago a ternura das hortênsias
No coração a ardência das caldeiras.

Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra.

Trago o roxo, a saudade, esta amargura
Só o vento ecoa mundos na lonjura
Mas trago o mar imenso no meu peito
E tanto verde a indicar-me a esperança.

Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra.

É que nas veias corre-me basalto negro
No coração a ardência das caldeiras
O mar imenso me enche a alma
Tenho verde, tanto verde a indicar-me a esperança.

Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra.

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