Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
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quinta-feira, 16 de abril de 2015
Ilhas de Bruma - Paulo Andrade, Susana Coelho, Jose Ferreira, Luis Gil B...
Ainda sinto os pés no terreiro
Que meus avós bailhavam o pezinho,
A bela Aurora e a Sapateia
É que nas veias corre-me basalto negro
E na lembrança vulcões e terramotos.
Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra.
Se no falar, trago a dolência das ondas
O olhar é a doçura das lagoas
É que trago a ternura das hortênsias
No coração a ardência das caldeiras.
Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra.
Trago o roxo, a saudade, esta amargura
Só o vento ecoa mundos na lonjura
Mas trago o mar imenso no meu peito
E tanto verde a indicar-me a esperança.
Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra.
É que nas veias corre-me basalto negro
No coração a ardência das caldeiras
O mar imenso me enche a alma
Tenho verde, tanto verde a indicar-me a esperança.
Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
Por isso é que eu sou das ilhas de Bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra.
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