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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Jean-Paul Belmondo nasceu em Neuilly-sur-Seine/França a 9 de Abril de 1933



Jean-Paul Belmondo nasceu em Neuilly-sur-Seine/França a 9 de Abril de 1933, é um importante actor de cinema francês. É conhecido pelas suas excelentes interpretações de anti-heróis carismáticos. A sua forma de representar acabou por inspirar toda uma geração.
É filho do famoso escultor parisiense Paul Belmondo (1898-1982) e da bailarina Madeleine Belmondo. É também conhecido como Bébel.
Na juventude, não foi muito bem nos estudos, mas desenvolveu uma grande paixão pelo boxe e pelo futebol.
Pensou em tornar-se pugilista profissional, mas desistiu após dois combates.
Começou a actuar aos 17 anos de idade. Em 1954, conseguiu entrar no Conservatório de Paris e iniciou a sua carreira no cinema em 1955, com diversos papéis secundários.
A sua primeira grande actuação foi em “À bout de souffle” (O Acossado), de Jean-Luc Godard em 1960, onde foi Michel, um rebelde parisiense que, acompanhado por uma jovem americana (Jean Seberg), inicia um violento percurso criminal.
O filme foi um dos títulos marcantes da chamada Nouvelle Vague e o seu retrato musculado e espontâneo lançou Belmondo para voos mais altos: contracenou com Sophia Loren, em La Ciociara (As Duas Mulheres, 1960), de Vittorio De Sica, e protagonizou o musical de Godard, Une Femme Est une Femme (Uma Mulher é Uma Mulher, 1961).
Em 1964 esteve no Brasil para filmar “O Homem do Rio”, em cenas coloridas no qual aparece a, na altura, recém-fundada Brasília, uma relíquia histórica da nova capital.
Godard continuou a explorar o seu carisma no road-movie Pierrot le Fou (Pedro, o Louco, 1965), com um assinalável êxito.
Apesar dos numerosos convites, mostrou-se avesso a trabalhar em Hollywood: Casino Royale (1967) foi um dos seus raros registos americanos. França continuou a ser o palco por excelência para os seus melhores registos.
Ao lado de Alain Delon, protagonizou uma paródia dos filmes de gangsters, Borsalino (1970).
Nas décadas de 70 e 80, foi a estrela mais bem paga do cinema gaulês, protagonizando filmes de ação em que, por exigência contratual, não queria duplos.
Destes, destacam-se Les Mariées de l'An II (Os Noivos da Revolução, 1970), de Jean-Paul Rappeneau, Le Casse (O Roubo das Esmeraldas, 1971), de Henri Verneuil, L' Álpagueur (Implacável, 1976), de Philippe Labro, Flic ou Voyou (Polícia ou Ladrão, 1979), Le Guignolo (O Irresistível Aventureiro, 1980), ambos de Georges Lautner, L´As des As (O Ás dos Ases, 1982), de Gérard Oury, e Le Marginal (O Marginal, 1983), de Jacques Deray.
Em 1988, recebeu o César para Melhor Ator pela sua prestação em Itinéraire d'un Enfant Gâté (Itinerário de uma Vida), de Claude Lelouch. A partir daí, dedicou menos atenção ao cinema, trabalhando mais em televisão e teatro.
Neste campo, esteve três anos em cena como Cyrano de Bérgerac (1993) no Théâtre Nationale de France.
Em 2001, Belmondo foi internado por duas semanas, devido a um acidente vascular cerebral, mas conseguiu recuperar de forma excelente. Em 2002, problemas do foro cardíaco obrigaram-no a retirar-se da vida artística.

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