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terça-feira, 5 de maio de 2015

D. Afonso III,nasceu em Coimbra a 5 de Maio de 1210

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D. Afonso III (n. em Coimbra a 5 de Maio de 1210, m. a 16 de Fevereiro de 1279), quinto Rei de Portugal, segundo filho de D. Afonso II e de D. Urraca, cognominado O Bolonhês. Subiu ao trono por morte de seu Irmão D. Sancho II em 1248.
D. Afonso partiu para a Dinamarca aos 18 anos, acompanhando a sua irmã D. Leonor, que seria desposada pelo rei Valdemar III. Mais tarde, integra a corte da sua tia materna, a rainha D. Branca de Castela, esposa de Luís VIII. Aqui completa a sua educação e é armado cavaleiro. Adquire também o seu título de Conde de Bolonha por casamento com Matilde de Bolonha, herdeira do condado.
O prestígio adquirido por D. Afonso na Corte francesa leva a que, perante a desordem administrativa que grassava em Portugal e a hostilidade das classes privilegiadas contra D. Sancho II, o seu nome surja como desejada alternativa para o governo do país. Assim, em 1246, o Conde de Bolonha desembarca em Portugal, assumindo a regência do Reino por decreto papal. O clima de guerra civil instala-se, mas a enfraquecida posição política de D. Sancho II condena-o ao exílio em Toledo, onde morre a 4 de Janeiro de 1248. Com a atribuição da coroa a D. Afonso, este dedica-se a repor a ordem e a justiça perdidas.
Reposta a autoridade real, procede-se à conquista do Algarve (1249-1250), embora a definição final das fronteiras apenas suceda após a resolução de intenso conflito diplomático com Afonso X de Castela, questão que D. Afonso III sabe gerir proveitosamente.
A reorganização politica e administrativa de Portugal ocupa então o novo Rei, que convoca as Cortes de Leiria em 1254, as primeiras a incluir representantes municipais. Com vista à consolidação das finanças do Reino e do fortalecimento do poder real, D. Afonso determina a reestruturação da moeda e conduz as Inquirições Gerais de 1258.
Segundo Joaquim Veríssimo Serrão, D. Afonso III foi o primeiro rei português a ter uma ideia avançada da administração municipal, ao procurar criar “centros de vida autónoma para o surto do Estado Português.” (História de Portugal, Vol I., p. 146)

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