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terça-feira, 12 de maio de 2015

Julius Rosenberg nasceu em Nova York a 12 de maio de 1918



Julius Rosenberg nasceu em Nova York a 12 de maio de 1918 e Ethel Greenglass Rosenberg, sua mulher, nasceu também em Nova York a 25 de dezembro de 1915, morrendo ambos assassinados na prisão de Sing Sing, Nova York a 19 de junho de 1953. Tinham 35 e 37 anos!
Julius e Ethel eram judeus e comunistas americanos e foram executados em 1953, após serem condenados por “espionagem”.
Julius Rosenberg nasceu numa família de imigrantes judeus na cidade Nova Iorque.
Os seus pais trabalhavam em lojas do Lower East Side, enquanto Julius frequentava a escola Seward Park.
Julius acabou sendo líder da Liga Jovem Comunista onde em 1936 conheceu Ethel Greenglass, com quem se casaria três anos depois. Ele formou-se em engenharia eléctrica pela City College de Nova Iorque em 1939 e, no ano seguinte, passou a trabalhar para o Exército como técnico de radar.
Ethel Greenglass nasceu também numa família de judeus de Nova Iorque. Ela era aspirante,atriz e cantora, mas acabou tornando-se secretária numa companhia de navegação.
Os Rosenbergs tiveram dois filhos, Robert e Michael, que foram adpotados pelo professor e compositor Abel Meeropol e sua mulher Anne após a execução dos seus pais.
As acusações foram em relação à transmissão de informações sobre a bomba atómica para a União Soviética.
A execução deles foi a primeira de civis por espionagem na História dos Estados Unidos.
Desde a sua execução, telegramas soviéticos descodificados parecem confirmar que Julius agiu como mensageiro e recrutador para os soviéticos, mas as dúvidas em relação ao nível de envolvimento de Ethel no trama persistem.
A decisão de executar o casal foi e ainda é controversa.
O caso dos Rosenbergs estava no centro de uma controvérsia sobre a actividade dos comunistas nos Estados Unidos. Os seus militantes e apoiantes defendiam que a condenação era um exemplo escandaloso das perseguições típicas da histeria do macartismo, semelhante ao caso da caça às bruxas na Idade Medieval e em Salém.
Após a publicação da série de reportagens no National Guardian e a formação do Comité Nacional pela Justiça no Caso Rosenberg, os americanos passaram a acreditar que ambos os Rosenbergs eram inocentes, dando início a uma campanha popular para tentar evitar a execução do casal.
O Papa Pio XII apelou diretamente ao presidente Eisenhower para poupar a vida dos dois, mas Eisenhower recusou-se em 11 de fevereiro de 1953.
Os Rosenbergs foram assassinados, numa execução ao pôr-do-sol de 19 de junho de 1953 na prisão de Sing Sing, em Nova Iorque.
Os seus túmulos encontram-se no cemitério Wellwood em Pinelawn, Nova Iorque.
Hoje com a informação secreta, então desclassificada, sabe-se de fonte segura que os Rosenberg eram inocentes da acusão que lhes foi feita e a co.laboração de Julius com a URSS era a um nível muito baixo e que nada tinha a ver com a bomba atómica!
O anticomunismo, ontem, como hoje, NÃO PERDOOU!
Mas, tem cada vez mais os dias contados!
Até o “traidor” Kruschov, fez declarações mentirosas (como era seu hábito) contra o casal Rosenberg, no que veio a ser desmentido por outros soviéticos ligados a estes assuntos.
O imperialismo tem neste caso mais UMA NÓDOA e a PROVA DA SUA IRRACIONALIDADE!
No entanto, a campanha ideológica do imperialismo em relação a estes dois crimes é brutal, recorrendo a todos os meios e formas!

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