Mário Pereira nasceu no Barreiro a 12 de Maio de 1933 e morreu na Amadora a 14 de Setembro de 1996, foi um actor português, que deixou uma marca profunda no Teatro, tendo passado por quase todas as importantes companhias de Teatro.
Mário Pereira era actor residente do Teatro Nacional D.Maria II quando faleceu.
Filho de um ferroviário, Mário Pereira começou no teatro ainda muito novo, como amador, tendo concluído o curso do Conservatório, em Lisboa, em 1954.
Desde de então, participou nas mais diversas peças de teatro, fez rádio, e, actuou também na televisão e, no cinema.
Deu a voz, na dobragem portuguesa, a uma das personagens mais marcantes na história da animação, Frollo, em O Corcunda de Notre Dame, numa dobragem, considerada a melhor de sempre.
A sua inconfundível e característica voz foi um dos seus pontos fortes em toda a sua carreira.
De entre os seus trabalhos, destacam-se novelas tais como Roseira Brava, Desencontros e Vidas de Sal.
Teve, também, uma passagem bastante significativa pelo cinema, rádio e televisão.
Foi até ao fim da vida um homem de grandes convicções políticas e sócio-culturais, defendendo intransigentemente a necessidade de uma sociedade sem a exploração do homem pelo homem, onde a cultura tivesse um papel muito importante.
Era um militante muito activo do PCP, tal como a sua mulher, a actriz Fernanda Montemor, entretanto já falecida também.
Um testemunho de um seu amigo, Salvador Santos, refere a propósito da rodagem da telenovela Vidas de sal: “Já muito doente e quase sem forças, vencido por um cancro que o minava há longos meses, nunca faltou um dia às gravações, exibindo sempre o mesmo empenho e a mesma alegria que sempre demonjstrou quando representava”
Mário Pereira faleceu no dia 14 de Setembro de 1996, no Hospital Amadora-Sintra.
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