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sexta-feira, 17 de julho de 2015

A 17 de Julho de 1978 -- Um túnel de 50 metros, com luz e ventilação, serve para a fuga de 124 reclusos de Vale de Judeus, em Alcoentre, considerada uma das prisões mais seguras da Europa.

A maior fuga de sempre envolveu 124 presos e um túnel de 35 metros
Fotografia - O túnel de Vale de Judeus foi escavado por 14 prisioneiros

A última evasão prisional, de dois presos de Leiria, parece uma brincadeira quando comparada com a maior fuga coletiva, de 124 presos, em 1978, ou a dos Cavacos de Pinheiro da Cruz, em 1986.
O que tem escavar um buraco na parede? Pega-se numa pá e escava-se, qualquer um pode fazê-lo. O cenário complica-se se nos virmos confinados a uma cela minúscula, sem saber a distância que há para a liberdade para lá das paredes e sem acesso fácil a uma simples pá. Dois jovens reclusos da prisão escola de Leiria ressuscitaram há uma semana o clássico método do buraco escavado na parede da cela. Conseguiram sair da prisão, mas falharam o objetivo final, pois foram recapturados.
Mas esta última fuga, protagonizada por rapazes imitadores dos velhos escapistas, envolveu pouco engenho, quando comparada com aquela que continua a ser a maior fuga coletiva de sempre, em Portugal, quando 124 reclusos da cadeia de Vale de Judeus, em Alcoentre, no dia 17 de julho de 1978, escaparam à prisão através de um túnel de 35 metros e de 80 centímetros de diâmetro.

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