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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A 31 de Agosto, deu-se a Independência do Uzbequistão

Independência do Uzbequistão

Em 1991, o Soviete Supremo do Uzbequistão proclama a independência da nação, e o Partido Comunista reestrutura-se como Partido Democrático do Povo do Uzbequistão (HDP). O país adere à Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Nas eleições presidenciais, o Birlik e o Partido da Renascença Islâmica são impedidos de concorrer. O presidente Islam Karímov elege-se e reprime a oposição. Em 1992, o governo envia tropas ao Tadjiquistão para ajudar o governo local, controlado pelo Partido Comunista, a eliminar uma revolta fundamentalista islâmica. No ano seguinte, baixa uma lei que impede partidos de oposição baseados na religião.
Cerco ao extremismo islâmico - O governo reprime as atividades da seita islâmica Wahhabi, do ramo sunita, que atua na região do vale de Fergana. Militantes do grupo estariam sendo treinados para combate no Afeganistão e no Paquistão. Em maio de 1998, o Parlamento impõe restrições ao funcionamento de grupos religiosos e centenas de ativistas islâmicos são presos. Uma série de atentados em Tashkent mata 15 pessoas em fevereiro de 1999. Karímov diz que os ataques são uma tentativa de depô-lo e desestabilizar o país. O governo aperta o cerco aos grupos que defendem a criação de um Estado islâmico, e a justiça condena vários militantes acusados de promover ataques ao Estado. O principal alvo é o Movimento Islâmico do Uzbequistão, apoiado pela milícia fundamentalista Taliban, que detém o poder no vizinho Afeganistão. Por sua vez, Karímov dá suporte ao general da etnia afegã-uzbeque Abdul Rashid Dostan, um dos líderes da Aliança do Norte, grupo de resistência ao Taliban.
O Uzbequistão anuncia, em 1999, sua saída do acordo de segurança da CEI em protesto contra o aumento da presença de tropas russas no Tadjiquistão. Em maio, assina um tratado de cooperação militar com os Estados Unidos (EUA) - primeiro passo para sair da esfera de influência russa.

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