O chamado Milagre do Sol foi um fenómeno testemunhado por cerca de 70 mil pessoas em 13 de outubro de 1917 nos campos de Cova da Iria, perto de Fátima, Portugal . As estimativas do tamanho da multidão variam de "trinta a quarenta mil" por Avelino de Almeida, escrevendo para o jornal português O Século , a cem mil, segundo estimativa de José de Almeida Garrett, professor de ciências naturais na Universidade de Coimbra . Ambos presenciaram o fenómeno .
As crianças haviam relatado em datas anteriores que Nossa Senhora tinha prometido um milagre para o meio-dia de 13 de Outubro, na Iria de Cova, "de modo que todos pudessem acreditar."
De acordo com muitas indicações das testemunhas, por exemplo o avô materno de Fátima Magalhães, entre muitos outros, após uma chuva torrencial, as nuvens desmancharam-se no firmamento e o Sol apareceu como um disco opaco, girando no céu . Algumas afirmaram que não se tratava do Sol, mas de um disco em proporções solares, semelhante à lua. Disse-se ser significativamente menos brilhante do que o normal, acompanhado de luzes multicoloridas, que se reflectiram na paisagem, nas pessoas e nas nuvens circunvizinhas. Foi relatado que o pretenso Sol se teria movido com um padrão de ziguezague, assustando muitos daqueles que o presenciaram, que pensaram ser o fim do mundo. Muitas testemunhas relataram que a terra e as roupas previamente molhadas ficaram completamente secas, num curto intervalo de tempo.
De acordo com relatórios das testemunhas, o Milagre do Sol durou aproximadamente dez minutos. As três crianças, relataram terem observado Jesus, a Virgem Maria, e São José abençoando as pessoas dentro ou junto do Sol. Outras testemunhas afirmaram ter visto vultos de configuração humana dentro do Sol quando este desceu.
Outra versão
O milagre do Sol
Ou anda toda a gente a gozar uns com os outros ou a ignorância está acomodada a nível científico. Com este despautério a incompetência faz escola, e os benditos, doutorados no engano, continuam, sem vergonha, a explorar os tristes.
O milagre do Sol é o brilho ou reflexão que produz se o olharmos directamente.
Em dias de chuva, enevoados ou quando o Sol enfraquece no horizonte, é possível fixá-lo durante poucos segundos. Imediatamente se dá o Milagre do Sol. Se o olharmos, o Sol parece brilhar com imensos raios, rodar sobre si e descer vertiginosamente. Eu próprio já fiz a experiência para me certificar do milagre. Mas corremos riscos. Ao olhar o Sol, mesmo quando o brilho é menos intenso, podemos sofrer queimaduras graves na retina, e por isso é necessário bastante cautela. Ainda hoje, em Lisboa, há o (mau) hábito de, depois da procissão de Santo António, a 13 de Junho, algumas pessoas olharem o céu para verem o santo descer. Enfim! Santa ignorância que os acomoda à vida de mediocridade. Outros matam-se pelos deuses que descem do céu agarrados aos raios do Sol. Outros vão, para aí, de vestido azul ou montados em cavalos brancos. Há para todas as incapacidades.
O milagre do Sol é um efeito natural. As pessoas de há 90 anos eram ainda mais ignorantes e influenciáveis que as dos dias de hoje, mesmo assim, ontem, quando fui ver a pergunta do Sapo.pt, na sua página principal, e que nos propõe estatísticas muito interessantes, lá vinha uma pergunta actualíssima: "Acredita em milagres?". Perante o meu espanto, às 17 horas, pouco mais ou menos, havia 56 por cento que diziam que sim, que acreditavam em milagres. Como é possível, no século XXI, tanta ingenuidade? !
Acreditem lá no que quiserem! Mas já é mais que tempo para também acreditarem no milagre do estudo, do trabalho e das próprias capacidades.
Mais forte e mais gratificante que o milagre do Sol é o milagre do entendimento e da determinação em vencer os desafios da vida. Os milagres não passam de esmolas lançadas, desprezivelmente, aos pobres de espírito.
C.S
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