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quarta-feira, 30 de junho de 2010

A 1 de Julho de 2004, morreu Marlon Brando


Marlon Brando

Marlon Brando nasceu no estado de Omaha, nos E.U.A., em 3 de Abril de 1924. A rebeldia e inconformismo dos quais foi expoente no ecrã manifestaram-se desde cedo também na vida real: Marlon não concluiu os seus estudos na Academia militar por ter sido expulso.
Para ganhar algum dinheiro, deitou (literalmente) mãos à obra e trabalhou como cavador de valas. O seu pai, desesperado com a aparente falta de ambição do filho, disse-lhe que financiaria qualquer outro projecto profissional que o filho escolhesse. Marlon escolheu a carreira de actor, talvez devido ao convívio próximo com os palcos proporcionado pela participação da sua mãe num grupo amador.

Marlon Brando mudou-se para Nova Iorque e dedicou-se a estudar representação segundo o método de Stanislavsky, orientado por Stella Adler. Mais tarde juntou-se ao célebre Actors' Studio tutelado por Lee Strasberg.

A estreia nos palcos aconteceu em 1943. O seu trabalho foi distinguido em 1946 quando, pela sua interpretação em 
Truckline Cafe, foi considerado o mais promissor dos jovens actores da Broadway.

Brando tornou-se um ídolo da Broadway quando, em 1947, arrebatou o público e a crítica com o seu bruto, intenso e muito sensual/sexual Stanley Kowalski em 
Um Eléctrico Chamada Desejo, de Tenessee Williams.
Os estúdios de Hollywood não quiseram deixar escapar este talento emergente e utilizaram os métodos "habituais" para o tentar seduzir, sem perceberem que estavam perante um novo tipo de estrela, a "estrela-anti-estrela": um actor aparentemente impermeável à crítica, à lisonja e ao facilitismo.

Segundo o célebre princípio do "quanto mais me bates, mais gosto de ti", os patrões de Hollywood intensificaram o cerco e, finalmente, em 1950, Marlon Brando estreia-se no cinema em 
The Men, uma produção independente (e que não obteve êxito) de Stanley Kramer, na qual desempenha o papel de um ex-soldado paraplégico. Fiel ao seu método, Brando passou um mês num hospital de veteranos de guerra para preparar o personagem.

Em 1951, sob a direcção do realizador Elia Kazan, Marlon Brando vestiu novemente a pele de Stanley Kowalski na adaptação cinematográfica de 
Um Eléctrico Chamada Desejo. O filme, que acabou por transformar-se num clássico do cinema, teve um enorme êxito, arrecadando o Óscar para Melhor Filme. Brando foi nomeado na categoria de Melhor Actor mas viu a dourada estatueta ir parar a outras mãos (a Academia nunca foi muito generosa com estreantes...).

Em 1952, Brando volta a trabalhar com Elia Kazan em 
Viva Zapata!. No ano seguinte desempenha o papel de Marco António no épico Júlio César e é mais uma vez nomeado para um Óscar.

Em 1954, o seu papel em 
The Wild One constrói a sua então imagem de marca: a do jovem rebelde irreverente. Ainda este ano, o seu desempenho inesquecível em Há Lodo no Cais, novamente realizado por Elia Kazan, traz-lhe o que até então lhe tinha sido negado: o Óscar de Melhor Actor.

Actor versátil, nos anos seguintes Brando salta do papel de Napoleão para o de sedutor mafioso ao lado de Frank Sinatra no musical (?!) 
Guys and Dolls. Em 1956 voltou a ser nomeado para um Óscar pelo seu trabalho em Sayonara.

Ao êxito conseguido em 
The Young Lions (1958) ao lado de Montgomery Clift, segue-se o fiasco de The Fugitive Kind (1960).
O comportamento irascível de Brando e a sua agressividade face à direcção dos grandes estúdios, aliados a alguns desaires de bilheteira, fizeram com que começasse a ser tido como 
persona non grata em Hollywood. O actor não ficou perturbado com esta aura e não alterou o seu (aparentemente incompreensível) comportamento, investindo em projectos arriscados e dando pouco de si em projectos acarinhados pelos estúdios.

A carreira (a mente e o corpo) de Brando encontrava-se em fase descendente até que, em 1972, surge com um desempenho brilhante em 
O Padrinho, de Francis Ford Coppola, onde interpreta o papel de um velho, experiente e (necessariamente) implacável chefe da Mafia. Tão brilhante que lhe valeu o seu segundo Óscar, que Brando recusou receber pessoalmente.

Em 1973, Brando protagoniza o controverso 
O Último Tango em Paris, de Bernardo Bertolucci, um filme que narra a atracção de cariz marcadamente sexual que junta um viúvo norte-americano a uma jovem e fogosa francesa. O filme foi considerado obsceno (XXX) por vários sectores da sociedade norte-americana.

Brando interrompe uma pausa de três anos para surgir ao lado de Jack Nicholson em 
The Missouri Breaks. Em 1978 encontramo-lo a auferir uma remuneração recorde para a época (3,7 milhões de dólares) no elenco do primeiro Superman protagonizado por Christopher Reeve.

No ano seguinte, Brando dá vida ao perturbante e enigmático coronel Walter E. Kurtz no épico 
Apocalypse Now (1979) de Francis Ford Coppola, nomeado para oito Óscares (acabou por ganhar dois).

Durante quase toda a década de oitenta Marlon Brando "desapareceu": exilou-se voluntariamente na sua ilha no Pacífico, engordou drasticamente e recusou todas as propostas de trabalho que lhe foram feitas.

Apenas as convicções políticas do actor o fizeram sair deste isolamento para participar em 
A Dry White Season, no qual desempenha o papel de um advogado (que lhe granjeou uma nomeação para o Óscar de Melhor Actor Secundário) que luta contra o Apartheid na África do Sul.
Em 1990, surpreendentemente, Brando aparece em 
The Freshman, num papel que acaba por ser uma sátira ao seu D. Corleone de O Padrinho. Este é um ano terrível para Marlon Brando: o seu filho Christian assassina o namorado da sua filha Cheyenne e, após confessar, é condenado a uma pesada pena. Cheyenne acaba por se suicidar. Brando gasta boa parte da sua fortuna na defesa do seu filho.

Enfrentando uma situação financeira difícil, Marlon Brando publica a sua autobiografia, 
Songs My Mother Taught Me. Nos anos seguintes participa em Don Juan DeMarco (com Jonnhy Depp), A Ilha do Dr. MoreauThe Brave e Free Money (com Donald Sutherland e Mira Sorvino, entre outros).

Brando afasta-se novamente da ribalta para reaparecer em 2001, quando começa a rodar a sequela de 
Scary Movie. O actor acaba por abandonar o projecto (é substituído por James Woods) devido a problemas de saúde. A sua última aparição no grande ecrã aconteceu em The Score, de Frank Oz, ao lado de Robert DeNiro, Edward Norton e Angela Bassett.

O actor faleceu em Los Angeles, no dia 2 de Julho de 2004, com oitenta anos.

A 1 de Julho de 1997, morreu Robert Mitchum




Robert Mitchum (1917-1997)- Robert Charles Durman Mitchum nasceu em Bridgeport, Connecticut, EUA filho de James Thomas Mitchum e de Ann Harriet Gunderson. Em todos os seus filmes – mais de uma centena – Mitchum aparece como um homem de poucas palavras e inexpressivo, de olhar cansado e deselegante. Entrou no mundo do cinema casualmente, realizando trabalhos ocasionais que o levaram a interpretar os papéis principais em cerca de 20 westerns de baixa qualidade. Após a Segunda Guerra Mundial, iniciou sua carreira como sedutor introvertido, ainda que sempre no centro dos acontecimentos. Em seus trabalhos seguintes também interpretou papéis de soldado, em “The Story of G.I. Joe”(1945);de cowboy, em “El Dorado” (1967); ou de delinquente, em “The Night of the Hunter”(1955). Poucos meses antes de sua morte, rodou “Dead Man”, um western poético, muito valorizado pela crítica, em que Mitchum interpreta, mais uma vez, um papel secundário.

A 1 de Julho de 1974, morreu Juan Perón


Juan Domingo Perón nasceu no dia 8 de Outubro de 1895, em Lobos, provincia de Buenos Aires, Argentina, filho de Mario Tomás Perón e Juana Sosa.
Ingressou no Colégio Militar de la Nación em 1911, saindo dois anos depois subtenente de infantaria. Mais tarde, cursou a Escola Militar de Guerra, graduando-se em 1929. No ano seguinte, participou do golpe militar que derrubou o presidente Hipólito Yrigoyen, sendo designado secretário particular do ministro da Guerra. Posteriormente, tornou-se professor titular de história militar na Escola Superior de Guerra. Adido militar na embaixada da Argentina no Chile em 1936, três anos depois foi enviado à Itália em missão de estudos, onde especializou-se em infantaria de montanha. Regressou à Argentina em 1941.
Em 1943, depois de ter fundado o Grupo de Oficiais Unidos, Perón aderiu à conspiração militar que derrubou o presidente Ramon Castillo. No novo governo, chefiou o Departamento Nacional do Trabalho e Bem-Estar Social, vindo a conquistar grande popularidade entre a classe trabalhadora, sobretudo os mais humildes – os "descamisados" – , e os sindicatos.
Em Outubro de 1945, Perón – que, naquele ano, se tornara vice-presidente e ministro da Guerra – foi afastado dos cargos por um golpe civil e militar e em seguida preso. Os trabalhadores organizaram uma greve geral em todo o país e, comandados por Eva Duarte, companheira de Perón e lideres sindicais, promoveram uma grande concentração diante da sede do governo, em Buenos Aires, a fim de pressionar pela sua libertação Em 17 de Outubro, os militares não tiveram outra escolha senão libertá-lo.  Naquela noite, Perón, em discurso proferido perante 300.000 pessoas e retransmitido por rádio para todo o pais, prometeu levar o povo a vitória na eleição presidencial e construir uma nação forte e próspera. Dias depois, casou-se com Evita (apelido dado a Eva Duarte pelos trabalhadores), que o ajudaria a governar o país nos anos seguintes, sobretudo na área social.
Perón venceu o pleito de 1946, obtendo 56 % dos votos. Ao longo do mandato, nacionalizou as companhias de estradas de ferro, telefones, gás e algumas empresas de energia elétrica, promoveu o desenvolvimento industrial e garantiu o aumento da taxa de emprego e dos salários. Os trabalhadores receberam importantes benefícios, como aposentadoria, férias pagas e assistência médica.  Reeleito em 1951, enfrentou sérios problemas durante o seu segundo mandato presidencial. A morte de Evita em 1952, as dificuldades económicas e as reivindicações dos trabalhores enfraqueceram a sua posição e, em 1955, foi deposto pelos militares, exilando-se no Paraguai. Mais tarde, instalou-se na Espanha, onde, em 1961, casou-se com a ex-dançarina argentina Maria Estela Martínez. Durante os anos de exílio, continuou exercendo um importante papel na política argentina.
Perón retornou à Argentina em junho de 1973, e em Outubro, concorrendo pelo Partido Justicialista por ele fundado, foi eleito mais uma vez presidente, tendo sua mulher como vice. Contudo, não cumpriu o seu terceiro mandato até o fim. Já doente, morreu em 1º de julho de 1974. Após sua morte, Maria Estela Martínez de Perón assumiu a presidência, mas foi derrubada pelos militares em 1976.

A 1 de Julho de 1967, nasceu Pamela Andersn


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Pamela Anderson
Pamela Anderson foi descoberta durante uma partida de futebol no Canadá quando uma das câmeras no estádio lhe deu um grande plano. Foi contratada por uma empresa de lingerie para posar para os seus catálogos e rapidamente surgiu o convite para posar para a revista masculina Playboy, devido ao seu belo corpo.
Seguiu-se um complicado casamento com Tommy Lee, baterista dos Mötley Crüe, com quem teve dois filhos. O casal era capa frequente dos tablóides devido a problemas de Lee com drogas, que resultaram em violência conjugal, além do notório caso do vazamento de um vídeo pornô feito pelo casal para registar a sua lua de mel. O vídeo virou culto na internet, e fez aumentar ainda mais a fama de Pamela como sex symbol.
Em 6 de Outubro de 2007 casou-se com o jogador profissional de póquer Rick Salomon, separando-se dele dois meses depois.
As incursões no cinema foram mal sucedidas em termos comerciais, destacando-se Barbwire (Bela e Perigosa,1996). Em 2002 informou que era portadora do vírus da Hepatite C contraído por ter partilhado com o marido uma agulha de tatuagem.
Pamela é vegetariana e uma activa defensora dos direitos animais, membro da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals).
Pamela Anderson possui ascendência neerlandesa do lado materno e finlandesa do paterno.  Ela tornou-se uma cidadã naturalizada dos Estados Unidos da América em 12 de maio de 2004, enquanto manteve sua cidadania canadense.

A 1 de Julho de 1967, nasceu Marisa Monte

Marisa Monte

Marisa Monte (Marisa de Azevedo Monte) 

(Rio de Janeiro, 1 de julho de 1967), é uma cantora, compositora e produtora brasileira.

Estudou canto, piano e bateria na infância. Na adolescência participou do musical Rock Horror Show, dirigido por Miguel Falabella, com alunos do Colégio Andrews, mas nunca abandonou o estudo de canto lírico, que começou aos 14 anos de idade. Até que, aos 19 anos, partiu para a Itália, indo morar em Roma, onde ficou dez meses estudando belcanto. Acabou desistindo, e passou a se apresentar em bares e casas noturnas cantando música brasileira acompanhada de amigos. Um desses shows foi assistido pelo produtor musical Nelson Motta, que se tornou diretor de seu primeiro show no Rio de Janeiro, em 1987. O show Veludo Azul teve temporadas no Rio e em São Paulo e despertou o interesse das gravadoras.

Marisa Monte já fazia muito sucesso de público e crítica antes de ter o primeiro disco gravado, o que só veio a acontecer com Marisa Monte ao Vivo (1988). A este disco com repertório eclético, pertence o primeiro grande sucesso, Bem que Se Quis (versão de Nelson Motta para a E Po' Che Fa do compositor italiano Pino Daniele), que foi executado exaustivamente nas emissoras radiofônicas brasileiras e fez parte da trilha sonora da novela global O Salvador da Pátria, de Lauro César Muniz (1989). O disco seguinte, Mais (1991), introduziu-a no mercado internacional e a apresentou como compositora; a partir daí, prosseguiu com dois discos: o elogiado Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-rosa e Carvão (1994), considerado por muitos o melhor álbum da carreira, e o duplo Barulhinho Bom (1996), que trazia regravações dos antigos sucessos entre outras canções inéditas e consagradas, resultado do show originado do álbum de estúdio anterior. Barulhinho Bom também provocou grande polêmica pela capa, um desenho do artista pornô-naif Carlos Zéfiro, censurada nos EUA. Este CD marcou uma aproximação maior com o mundo do samba carioca, com as diversas escolas e gerações.

Adotando uma postura cool, Marisa Monte procura evitar a superexposição na mídia, e mantém-se afastada dos meios de comunicação quando não está em turnê de lançamento de um disco novo. Lançou o próprio selo, a Phonomotor, e apresenta-se também ao lado da Velha Guarda da Portela, tendo produzido e participado do CD Tudo Azul (2000). Como produtora, atuou também em Omelete Man (1998), disco de Carlinhos Brown. No fim de 2002, Marisa lança o CD e DVD Tribalistas, projeto idealizado por ela e os parceiros Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, que ultrapassou a marca de mais de um milhão de cópias vendidas no Brasil sem ser veiculado na mídia.

Em 2000 Marisa lança o CD Memórias, Crônicas e Declarações de Amor, centrado no tema do amor e muito aclamado pela crítica. A turnê do álbum durou aproximadamente um ano e gerou o DVD homônimo com os melhores momentos do show.

Após quase cinco anos sem aparições relevantes Marisa voltou no primeiro semestre de 2006, quando lançou simultaneamente dois discos Infinito Particular e Universo Ao Meu Redor, dedicados a canções inéditas do samba e da MPB no que resulta na criação da turnê Universo Particular.

Em dezenove anos de carreira, Marisa vendeu mais de nove milhões de discos no Brasil e no exterior.

Marisa é considerada pela revista Rolling Stones Brasil, uma das mais notáveis revistas do mundo no segmento de música, como a maior cantora do Brasil, posto este antes ocupado por Elis Regina.

Discografia:

Marisa Monte (1989)
Mais (1991)
Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão (1994)
Barulhinho Bom (1996)
Memórias, Crônicas, e Declarações de Amor (2000)
Tribalistas (2002)
Infinito Particular (2006)
Universo ao Meu Redor (2006)

Referências:

McGowan, Chris and Pessanha, Ricardo. "The Brazilian Sound: Samba, Bossa Nova and the Popular Music of Brazil." 1998. 2nd edition. Temple University Press. ISBN 1-56639-545-3

A 1 de Julho de 1961, nasceu a Princesa Diana


[Diana de Gales - Diana Frances Spencer - Princesa de Gales] Nasceu em 1 de Julho de 1961 em Sandringham, Norfolk (Grã-Bretanha).Filha de Edward Jon Spencer. Oitavo conde Spencer e Frances Ruth Burke,filha do quarto barão de Fermy. Quando seus pais se divorciaram, quando ela tinha sómente 8 anos. Estudou em Riddles Worth Hall (Norfolk) e na escola West Heath de Kent e completou seus estudos na Suiça. Depois trabalhou como professora de um Jardim de Infância. em 1979, com apenas 18 anos, já começou a sair com o Principe Charles, ex noivo de uma de suas irmãs. Detalhe pouco conhecido. Quando criança, teve vários contatos com a familia real Britanica, quando ia jogar com os filhos menores da Rainha Elisabeth II Edward e Charles o mesmo Principe que alguns anos depois, em 24 de Fevereiro de 1981 anunciaría o seu casamento com ela. No dia 29 de Julho de 1981, casaram-se na Catedral de São Paulo (Londres), numa cerimônia digna de um casal Real. Tiveram dois filhos. O primogênito nasceu e deram-lhe o nome de William (1982), o segundo foi Harry (1984) Foi muito querida pelo povo inglês em geral. Principalmente pelas obras de caridade que praticou pelo mundo afora e a sua simpli- cidade e simpatía. Inclusive aparecia nos meios de comunicação de quase todo o mundo, com a sua maneira meiga, elegante e cordial. No entanto, desde o final da década de 80, começaram a surgir os primeiros rumores sobre uma possível crise matrimo- nial. Isto veio a se confirmar algum tempo depois. Em Dezembro de 1992 acontéce a separação do casal. Já no inicio do ano de 1996, foi aceita a petição de divórcio, que fora feita em Dezembro de 1995, pelo Prícipe Charles; e ambos tivéram definitivamente em 28 de Agosto de 1996 a sentença final do mesmo. Com isto, Diana perdeu o tratamento de alteza real em tróca ao equivalente a 180 milhões de Libras Esterlinas. Na noite de 30 de Agôsto de 1997,quando viajava com o seu novo companheiro sentimental, Dodi Al Fayed, sofreram um terrível acidente automobilistico, que arrebatou a vida de ambos. O corpo da princesa, foi sepultado em uma ilha, no meio de um lago artificial, denominado de o lago Oval, situado em uma região das terras de Altorp, conhecida tambem, como "Os Jardins dos Prazeres. Este lugar foi eleito pelo irmão de Diana, Charles Spencer, porque sómente assim, pode ser cuidado sem problemas pela familia e permite assim, que seja visitado em particular, pelos filhos de Diana, sempre que assim o desejarem.
Colaboração de Miguel Pellenz

Alceu Valença - Morena Tropicana - Rock in Rio 1985

A 1 de Julho de 1946, nasceu Alceu Valença

ALCEU VALENÇA - Nascido em Pernambuco, cresce ouvindo música brasileira nos alto-falantes da feira da cidade, e aos 4 anos participa de um concurso infantil, interpretando Capiba. Nos anos 50 vai com a família para Recife, e mais tarde se envolve em atividades político-estudantis. Participa de festivais no final da década de 60, e em 1970 se forma em Direito, exercendo a profissão por apenas alguns meses. Participou do Festival Universitário da TV Tupi com Geraldo Azevedo, com quem gravou seu primeiro LP, em 1972 e ganhou projeção participando do Festival Abertura, da TV Globo, em 75, com "Vou Danado Pra Catende". O sucesso mesmo aconteceu a partir de 80 com as músicas "Tropicana" (com Vicente Barreto) e "Coração Bobo". Poeta e intérprete carismático, com uma obra que mistura as raízes nordestinas com o pop e o rock, já lançou mais de vinte discos, tendo suas músicas gravadas por outros intérpretes como Elba Ramalho ("Chego Já" e "Ciranda da Rosa Vermelha") e Maria Bethânia ("Na Primeira Manhã", "Junho" e "Tomara"). Eclético, apresentou-se tanto no Festival de Jazz de Montreux (Suíça) quando no Rock In Rio II, em 1991, tocando logo após o cantor funk Prince. Nos anos 90, fez sucesso com canções como "La Belle de Jour" e "Tesoura do Desejo". Em 1996, o show "O Grande Encontro", com Alceu Valença, Elba Ramalho, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo, trouxe o artista de volta ao centro dos holofotes, que virou também CD, vendendo mais de 500 mil cópias. Outros sucessos de Alceu: "Talismã" (Geraldo Azevedo/ Alceu Valença), "Papagaio do Futuro", "Como dois animais" (Alceu Valença), "Cavalo de Pau" (Alceu Valença), "Na Primeira Manhã" (Alceu Valença), "Anunciação" (Alceu Valença), "Solidão" (Alceu Valença), "Pelas ruas que andei" (com Vicente Barreto), "Estação da Luz", "Amor Covarde", "Bicho Maluco Beleza" (Alceu Valença), "FM Rebeldia" (Alceu Valença), "Bicho Maluco Beleza" (Alceu Valença) e outros.

A 1 de Julho de 1944? é criado o FMI

O desencadear da Grande Depressão de 1929-33 e da II Grande Guerra Mundial trouxeram a um grande número de países um rol de sofrimentos até então nunca vistos na sua dimensão quer esta seja medida em termos humanos quer em termos geográficos.
A crise económica, em particular, tinha provocado um conjunto de medidas e de comportamentos por parte das autoridades económicas dos países na época já mais industrializados que terão contribuído para o crescente agravamento daquela crise em vez de serem remédios para ela. À cabeça deste comportamento deve-se citar o conhecido por beggar-thy-neighbor (empobrecer o vizinho). Este consistiu numa política cambial que tinha como única preocupação assegurar, na medida do possível, a continuação da exportação de parte da produção nacional como forma de amortecer a queda da conjuntura económica do país.
Aquela política assentou, pois, na necessidade de assegurar a competitividade externa da economia e traduziu-se numa prática de desvalorização agressiva --- na medida em que procurava "exportar" para outros países o desemprego (daí a expressão inglesa acima referida) --- da moeda nacional.
Esta prática ajudou, como se disse, ao aprofundamento da crise e ao aparecimento das tensões entre os países que contribuíram para o estabelecimento do clima que levou à Segunda Grande Guerra Mundial.
Não admira, pois, que do esforço feito no final desta para estabelecer o quadro geral de convivência entre os países tenha feito parte a procura do aparelho institucional que impedisse, pelo menos neste caso, a repetição da História (então) recente.
Foi neste quadro que entre 1 e 22 de Julho de 1944 --- tinha a grande invasão libertadora da Europa começado há cerca de um mês e meio --- se reuniram nos Estados Unidos, na estância de férias de Bretton Woods, no New Hampshire, os delegados de 44 países do campo aliado ou neutrais.
Nesta reunião o que estava em cima da mesa era a proposta, inspirada por Keynes --- o pai da "revolução keynesiana" iniciada com a publicação do seu livro de marca em 1936 ---, para a criação, pela primeira vez na história, de uma organização permanente de carácter supranacional que regulasse o sistema financeiro internacional.
Este, que assim passaria a ser regulado (e vigiado) permanentemente e não apenas através de conferências convocadas a espaços, deveria encorajar a irrestrita convertibilidade das moedas dos vários países e eliminar as restrições e as práticas --- como as desvalorizações competitivas de antes da Guerra --- que pusessem em causa o fluxo do comércio e do investimento internacionais (1). Este tinha sido um dos resultados daquelas desvalorizações, contribuindo para o agravar da Grande Depressão.
O resultado daquela reunião de Bretton Woods foi a criação não de uma mas sim de duas organizações supranacionais. Uma foi baptizada com o nome de Fundo Monetário Internacional e tinha por função principal a que se referiu acima. à outra, baptizada como o nome de Banco Internacional para Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD, mais conhecido de todos como sendo o "Banco Mundial") foi atribuída a missão fundamental de ajudar a financiar o processo de reconstrução económica dos países afectados pela Segunda Grande Guerra, principalmente os países europeus. Tinham nascido as "sisters in the Woods", na expressão feliz de um dos famosos surveys editados pelo The Economist.
Na sequência da Conferência de Bretton Woods e das regras então adoptadas para a constituição daquelas instituições internacionais, os Articles of Agreement que lhe deram vida entraram em vigor em 27 de Dezembro de 1945, quando se verificou a ratificação e consequente assinatura daqueles "Estatutos" por 29 países, correpondentes à subscrição de 80% do valor das quotas originalmente fixadas como sendo o "capital social" inicial do Fundo .
Em Março do ano seguinte (1946) foi realizada a primeira reunião do Board of Governors. Foi então fixada a cidade de Washington como sede para a nova instituição.
Em 1 de Março de 1947 o Fundo, que hoje conta com 182 países membros, começou as suas operações, tendo o primeiro empréstimo sido concedido à França.
Este facto permite recordar que na época a grande maioria dos países que hoje o constituem era ainda colónia de uma potência europeia. Assim, o Fundo nasceu principalmente por acordo entre os países europeus e da América, na sua maioria os mais industrializados de então.
Este "pecado original" condicionou o tipo de operações a que o Fundo se dedicava e, mais importante, o principal objectivo operacional que ele prosseguia: exercer vigilância sobre o sistema financeiro internacional a fim de, graças ao sistema de taxas de câmbio fixas, garantir a estabilidade deste --- bem como dos fluxos de comércio e de investimentos internacionais. Como contrapartida e condição desta função estabilizadora, previu-se a concessão de apoio financeiro, principalmente em divisas fortes, aos países que, apesar dos seus esforços, se vissem numa situação de desequilíbrio das contas externas que pusesse em risco a taxa de câmbio da sua moeda nacional.
O método de fixação desta foi definido no acordo e era comum a todos os membros: cada unidade de moeda nacional correspondia a um determinado peso em ouro.
Por sua vez, os Estados Unidos garantiram que trocariam qualquer quantidade de dólares pelo seu equivalente em ouro à taxa de câmbio (fixa) de USD 35,00 por onça troy.
Daqui resultava que ao fixarem um determinado valor em ouro para a sua moeda, os países estavam simultaneamente a fixar uma determinada taxa de câmbio em relação ao dólar americano. Como "duas quantidades iguais a uma terceira são iguais entre si", estava encontrado um sistema de fixação das taxas de câmbio das moedas moedas nacionais em relação às outras. Era nisto que consistia o regime de taxas de câmbio fixas.
Esta designação parece ainda mais apropriada se nos lembrarmos que a adesão a este sistema implicava que os países, para além de terem as reservas em ouro e divisas necessárias para assegurar a livre convertibilidade externa da moeda --- o Banco Central obrigava-se a comprar ou vender qualquer quantidade de moeda que os agentes económicos desejassem/necessitassem ---, se obrigavam a assegurar que aquela taxa não oscilaria para além de 1% em relação ao seu valor em ouro (e por isso em USD) comunicado ao Fundo. Qualquer alteração para além desta margem estava dependente da anuência da instituição.
Esta regra permitiu que, apesar da "rigidez" do sistema, as taxas de câmbio de vários países tivessem sido alteradas ao longo da sua vigência, i.e., até 1971, quando os Estados Unidos, face ao enorme volume de dólares americanos circulando fora do país e ao nível das suas reservas, decidiu declarar o fim da livre convertibilidade entre a sua moeda e o ouro à taxa (ainda então fixa) de USD $35,00/onça (1 onça troy = 31,103 gramas).
Note-se que este sistema funcionou relativamente bem enquanto o grosso das operações internacionais dos países estavam as associadas aos movimentos de mercadorias e ao investimento directo estrangeiro. Só quando os fluxos relacionados com a balança de capitais começaram a ganhar um volume muito significativo é que ele soçobrou --- em boa parte porque inadequado a este tipo de fluxos (grande volume e relativa instabilidade).
Dadas as regras estabelecidas e sintetizadas acima, pode-se dizer que um outro objectivo do sistema era o de "obrigar" a que a gestão macro-económica dos países membros fosse correcta --- entenda-se "fosse no sentido de evitar excessivos desequilíbrios internos (desemprego, inflação) e externos (défices mas também superavites)". De facto, se ela não se verificasse, isso reflectir-se-ía imediatamente no volume de reservas externas e, por isso, na solidez da moeda nacional. Ora, tudo estava estabelecido no sentido de assegurar que os países com desequilíbrios que pusessem em causa a taxa de câmbio fixada fossem penalizados com perda de reservas.
Terminado o regime de taxas de câmbio fixas, o FMI concordou em estabelecer um regime em que cada país membro define o valor da sua moeda em relação às demais segundo um de vários métodos possíveis: peg (indexação) em relação a uma outra moeda --- por exemplo o USD ou o Franco francês (caso dos países africanos que utilizam o Franco CFA) ---, flutuação livre (free float), flutuação administrada (managed ou dirty float) ou movimento intimamente relacionado com o de outra moeda. Hoje em dia a maioria de países (pouco mais de 50) utiliza o regime de taxa de câmbio flexível, seguindo-se em ordem de importância o regime de taxas administradas (cerca de 45). Cerca de 40 países têm a sua moeda pegged a outra, seja o USD (uma vintena), o FF (cerca de uma dúzia) ou outra.

Principais funções
As principais funções que estão cometidas ao FMI pelos seus Estatutos e pelas orientações do seu Conselho de Governadores resultam do objectivo fundamental para que ele foi criado no final da II Grande Guerra: a supervisão do sistema financeiro internacional de modo a evitar crises graves da economia internacional, em geral, e nas economias dos seus países membros, em particular.
Para o conseguir o Fundo desempenha essencialmente funções de supervisão e acompanhamento das economias nacionais e internacional e de empréstimo de recursos financeiros aos países que necessitem de reequilibrar as suas economias, nomeadamente as suas contas com o exterior.
A supervisão das economias nacionais faz-se principalmente através da recolha sistemática de informações sobre essas economias e de visitas de técnicos aos países membros ao abrigo de disposições constantes do Artigo 4 dos Estatutos do Fundo. Estas visitas efectuam-se geralmente de dois em dois anos. No caso de países que recebem apoio financeiro do Fundo, elas são mais frequentes a fim de se acompanhar a execução dos programas económicos que acompanham tais empréstimos.

A 1 de Julho de 1944, nasceu Salgueiro Maia



Salgueiro Maia


É um exemplo de valentia e grandeza na Revolução dos Cravos. Salgueiro Maia, soldado português, comandou as forças que avançaram sobre Lisboa no 25 de Abril de 1974. Pôs fim à ditadura militar e forçou a rendição de Marcello Caetano. Foi aclamado em apoteose. Salgueiro Maia impediu uma devastação desnecessária e deu aos Portugueses um novo amanhecer. Personifica o herói dos tempos modernos. “A tranquilidade, coragem e serenidade que soube transmitir fazem com que simbolize todo aquele movimento”, refere a escritora Inês Pedrosa.


É o mais puro símbolo da coragem e generosidade dos capitães de Abril. “É a figura da Revolução”, diz a escritora Alice Vieira. Salgueiro Maia, militar português, avançou sobre Lisboa em 25 de Abril de 1974. À frente de 240 homens e com dez carros de combate da Escola Prática de Cavalaria, ocupou o Terreiro do Paço, levando à fuga os ministros de um regime ditatorial que durava há quase 50 anos. Obrigou Marcello Caetano à rendição e a demitir-se. “Eu, o António Pedro Vasconcelos e o João César Monteiro fomos para o Largo do Carmo. Reparei nele, na maneira como conduzia e aguentou aquilo”, relembra Fernando Lopes. Para o cineasta, o ar de “herói romântico” de Salgueiro Maia marcou-o profundamente. “É uma imagem quase poética.” 

A partir da chegada da coluna de Salgueiro Maia ao centro físico do poder político, os passos deste capitão confundem-se com a história do próprio 25 de Abril. Não há dúvida de que “é o melhor dos capitães de Abril”, como diz o jornalista Carlos Magno, e o responsável por aquela que é considerada por muitos a frase da Revolução: “Somos todos capitães.” 

Há quem diga que se Otelo Saraiva de Carvalho foi o estratega e o cérebro da operação, Salgueiro Maia foi o seu braço mais importante. Diz Otelo no livro “Alvorada em Abril”, editado pela Editorial de Notícias, que “Salgueiro Maia iria ser o comandante das forças do Movimento mais sujeito a situações de perigo e de tensão ao longo do dia 25. O número de homens que tem sob o seu comando e o potencial bélico de que dispõe permitem-lhe, todavia, encarar com certo optimismo as situações de responsabilidade que se lhe vão deparando e sendo resolvidas”. De facto, “a sua extrema juventude, a sinceridade com que fez a comunicação entre o poder cessante e o novo poder, a tranquilidade, a coragem e a serenidade que soube transmitir nesse momento, fazem com que simbolize todo aquele movimento”, reforça a escritora Inês Pedrosa. Mesmo que uma onda de medo lhe retorcesse o estômago, Salgueiro Maia ia em frente. 

Nascido em Castelo de Vide em 1 de Julho de 1944, Salgueiro Maia resolve fazer carreira militar. Em Outubro de 1964, ingressa na Academia Militar e, dois anos depois, apresenta-se na Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, para frequentar o tirocínio. Em 1968 é integrado na 9.ª Companhia de Comandos, e parte para o Norte de Moçambique, em plena guerra colonial. A participação vale-lhe a promoção a capitão já em 1970. Depois de Moçambique vai para a Guiné. Regressa a Portugal em 1973, altura em que é colocado na Escola Prática de Cavalaria. 

Como delegado da arma de cavalaria, acaba por integrar a comissão coordenadora do movimento das forças das armadas (MFA) que, entretanto, iniciara reuniões clandestinas. Após o levantamento das Caldas, de 16 de Março de 1974, no histórico dia 25 de Abril o capitão comandou a coluna de carros de combate que montou cerco aos ministérios do Terreiro do Paço. Para António Costa Pinto, historiador, Salgueiro Maia é “alguém que entra e sai da história muito rapidamente, sem se confundir com ela”. A escritora Alice Vieira acrescenta: “Foi o homem da acção, que ia à frente dos chaimites. É o herói em toda a sua ascensão popular.” 

No final da tarde do dia 25, Salgueiro Maia força a rendição de Marcello Caetano, que entrega a direcção do governo ao general António de Spínola. Maia escolta Caetano ao avião que o transporta para o exílio. As notícias varrem o país como um “tsunami” de alegria e regozijo. A Revolução dos Cravos marcava o fim da ditadura em Portugal. Os Portugueses acordaram noutro país, com mais esperança. “Eu tinha 4 anos no 25 de Abril quando vi o Salgueiro Maia. Vi, da varanda da casa dos meus pais, aqueles tanques a passarem no Largo do Carmo, Rua D. Pedro V por aí acima. São das poucas imagens que retenho da minha infância. É exactamente da euforia das pessoas de que me lembro. Foi inesquecível”, conta, com entusiasmo, o compositor Bernardo Sassetti. 

Em 4 de Abril de 1992 Salgueiro Maia morreu vítima de uma doença cancerígena. No cemitério de Castelo de Vide, quatro presidentes da República - António de Spínola, Costa Gomes, Ramalho Eanes e Mário Soares - vêem descer à terra o corpo de um dos homens que mais contribuiu para que todos eles pudessem ascender à mais alta magistratura da nação.