Previsão do Tempo

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Carybé, Hector, morreu a 1 de Outubro de 1997



C
arybé, Hector
Hector Julio Páride Bernabó (Lanús Argentina 1911 - Salvador BA 1997). Pintor, gravador, desenhista, ceramista, escultor, muralista. Freqüenta o ateliê de cerâmica de seu irmão mais velho, Arnaldo Bernabó, no Rio de Janeiro, por volta de 1925. Estuda na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro, de 1927 a 1929. Entre 1941 e 1942, realiza viagem de estudos por vários países da América do Sul. De volta à Argentina, junto com Raul Brié, traduz para o espanhol o livro Macunaíma, de Mário de Andrade (1893-1945), em 1943. Nesse mesmo ano, realiza sua primeira individual na Galeria Nordiska, em Buenos Aires. Em Salvador, freqüenta aulas de capoeira, visita candomblés e realiza desenhos e pinturas, em 1944. Auxilia na montagem do jornal Diário Carioca, em 1946, sendo chamado depois, por Carlos Lacerda, para trabalhar no jornal Tribuna da Imprensa, entre 1949 e 1950. Nesse mesmo ano, com recomendação feita do escritor Rubem Braga (1913-1990) ao Secretário da Educação do Estado da Bahia, Anísio Teixeira (1900-1971), muda-se para a Salvador, para produzir painéis para o Centro Educacional Carneiro Ribeiro (Escola Parque). Na Bahia, participa ativamente do movimento de renovação das artes plásticas, ao lado de Mario Cravo Júnior (1923), Genaro (1926-1971) e Jenner Augusto (1924-2003). Em 1952, atua como figurante, como diretor artístico e faz os desenhos de cenas do filme O Cangaceiro, de Lima Barreto. Em 1957, naturaliza-se brasileiro. Autor e co-autor de vários livros, publica em 1981, após 30 anos de pesquisa, Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, pela Editora Raízes. Como ilustrador, executa trabalhos para livros de autores de grande expressão, como Mário de Andrade, Gabriel Garcia Marquez, Jorge Amado (1912-2001) e Pierre Verger (1902-1996).

Carlos Alberto da Costa Nunes, morreu a 1 de Outubro de 1990





Nascido em São Luís, Maranhão, Carlos Alberto da Costa Nunes (1897-1990) foi dos mais brilhantes intelectuais brasileiros dedicados ao estudo da História e Literatura Clássica, como atestam suas traduções da obra completa de Platão (428-427 a.C.-348-47 a.C.) com domínio do grego ático antigo e, parte das obras de William Shakespeare (1564-1616), além dos idiomas alemão e latino. Traduziu também com brilhantismo as obras de Homero "Ilíada" e "Odisséia" em uma rima inédita até então, sendo graduado médico pela Faculdade de Medicina da Bahia, onde posteriormente, clinicaria no Acre (quando da ferrovia Madeira-Mamoré), seguindo para o estado de São Paulo. Lá se estabeleceu no Instituto Médico Legal na capital paulista e, após a publicação do poema épico "As Basileidas", foi convidado para adentrar a Academia Paulista de Letras (1956) onde também comporia o quadro administrativo.
Sua tradução das obras completas de Platão diretamente do grego antigo, foram doadas a Universidade Federal do Pará (UFPA), fazendo parte do catálogo editorial desta unidade, chamada "série Farias de Brito" e até hoje, uma das poucas senão a única em língua portuguesa de qualidade excepcional, garantindo o acesso a um dos grandes pensadores e referência do conhecimento em todos os tempos e áreas.

Luísa Todi. morreu a 1 de Outubro de 1833


Luísa Todi


Luísa Rosa de Aguiar, meio-soprano portuguesa, a mais célebre de todos os tempos. Nasceu em Setúbal, filha de um professor de música e instrumentista, que passou a viver em Lisboa em 1765. Luísa começou pelo teatro musicado aos catorze anos, no Teatro do Bairro Alto em "Tartufo", de Molière. Com outra irmã cantou em óperas cómicas. Casou, em 1769 com o violinista napolitano e seu grande admirador, Francesco Saverio Todi que lhe deu o apelido e a fez aprender canto com o compositor David Perez, muito conceituado e mestre de capela da corte portuguesa. Ao marido deveu o aperfeiçoamento e a dimensão internacional que a levariam a todas as cortes da Europa, como cantora lírica. Estreou-se em 1771 na corte portuguesa de D. Maria I e cantou no Porto entre 1722 e 1777 quando partiu para Londres para actuar no King's Theatre, sem particular aplauso por parte dos ingleses. Em 1778 está em Paris, segue-se Versalhes. Em 1780 é aclamada em Turim, no Teatro Régio tendo assinado um contrato como prima-dona e em 1780 era já considerada pela crítica como uma das melhores vozes de sempre. Brilhou na Áustria, na Alemanha e na Rússia. Veio a Portugal em 1783 para cantar na corte portuguesa. Regressou a Paris tendo ficado célebre o "duelo" com outra cantora famosa de nome Gertrudes Mara. A crítica e o público dividiu-se. Convidada, parte com o marido e filhos para a corte da caprichosa e licenciosa Catarina II da Rússia, em São Petersburgo (1784 a1788), que a presenteou com jóias fabulosas. Em agradecimento o casal Todi escreveu para a imperatriz a opera «Pollinia». Berlim aplaudiu-a quando ia a caminho da Rússia e no regresso, Luísa Todi foi convidada por Frederico Guilherme II da Prússia, que lhe deu aposentos no palácio real, carruagem e os seus próprios cozinheiros, sem falar do principesco contrato, tendo ali permanecido de 1787 a1789. Diversas cidades alemãs a aplaudiram como Mainz, Hanôver e Bona, onde Beethoven a terá ouvido. Cantou ainda em Veneza, Génova, Pádua, Bérgamo e Turim. De 1792 a1796 encantou os madrilenos novamente. Em 1793 regressa à corte de Lisboa por ocasião do baptizado de mais uma filha do herdeiro do trono, futuro D. João VI, casado com D. Carlota Joaquina. A cantora precisou de uma autorização especial para cantar em público, o que era então proibido às mulheres, numa corte pouco esclarecida como a de D. Maria I. Luísa Todi tinha a capacidade invulgar de cantar com a maior perfeição e expressão em francês, inglês, italiano e alemão. Em 1799 terminou a sua carreira em Nápoles. Regressou a Portugal e cantou ainda no Porto, em 1801. Luísa Todi enviuvou em 1803 e viveu naquela cidade, onde viria a perder as suas famosas jóias no trágico acidente da Ponte das Barcas, por ocasião da fuga das invasões francesas em Portugal, pelos exércitos de Napoleão, em 1809. Viveu em Lisboa de 1811 até ao final da vida, consta que com algumas dificuldades e cega. Setúbal não a esqueceu tendo-lhe erigido um monumento com a sua efígie e dado o seu nome à principal artéria da cidade. No livro de Antoine Reicha, "Tratado da Melodia" Luísa Todi foi considerada "A cantora de todas as centúrias" melhor dizendo "Uma cantora para a eternidade"

João José Alves Dias nasceu a 1 de Outubro de 1957




João José Alves Dias nasceu a 1 de Outubro de 1957.
De 1969 a 1977 frequentou os estudos do ensino Preparatório, Secundário e Geral dos liceus (tendo feito o ramo de Ciências no Liceu Normal Pedro Nunes e o de Letras no Liceu Passos Manuel, ambos em Lisboa). No ano lectivo de 1977/78 frequentou o Ano Propedêutico.
Em 1978 matriculou-se no curso de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, que frequentou regularmente até 1982. Conseguiu dispensa de exame final em todas as disciplinas, tendo ficado Licenciado no dia 24 de Junho de 1982 com a média geral de dezassete valores.
Em 1982 entrou por concurso público para Assistente Estagiário em História Medieval e Moderna na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Em 1984, 15 e 16 de Novembro, prestou Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica, em que obteve a classificação de Muito Bom, tendo passado a Assistente da mesma Faculdade.
Em 1993, 11 de Fevereiro, realizou o Doutoramento em História (História Económica e Social séculos XV-XIX), em que obteve a classificação Aprovado com Distinção e Louvor, por unanimidade, tendo passado a Professor Auxiliar da mesma Faculdade.
Em 2001, 19 de Junho, concluíu as provas de Agregação recebendo, por unanimidade, o título de agregado no grupo de História, disciplina de História de Portugal Moderna.
É Presidente do Centro de Estudos Históricos, da Universidade Nova de Lisboa.
É membro da Associação Historians of Early Europe.
É membro da Associação de História Medieval Portuguesa.
É socio da Sociedade de Geografia de Lisboa.

Julie Andrews, nasceu a 1 de Outubro de 1935


Julie Andrews
Julia Elizabeth Wells nasceu em Walton-on-Thames, Inglaterra, no dia 01/10/35, filha de um professor de trabalhos manuais, Ted Wells, e de uma pianista, Barbara Wells. Aos dois anos começou a estudar dança com a tia, Joan. Quando Julia tinha apenas 4 anos, seus pais se divorciaram e a menina foi morar com a mãe e o padrasto, Ted Andrews, cantor e artista de vaudeville. Foi Ted Andrews quem descobriu que Julie possuía uma voz que, devidamente trabalhada, iria torná-la famosa em toda Inglaterra. Sendo verificado que sua laringe era completamente desenvolvida já aos sete anos, começou a ter aulas de canto com Madame Lilian Stiles-Allen. Aos nove já integrava, de vez em quando, o número formado por sua mãe e seu padrasto. Deste herdou o sobrenome, Andrews, adotado legalmente, tendo mudado também o prenome para Julie. Em 23 de outubro de 1947 Julie começou sua carreira profissional cantando árias como \"Polonaise\" da ópera Mignon. Seu sucesso foi tamanho que foi convidada para cantar para a família real em 1948. Fez um teste de cinema para a MGM, sendo rejeitada por ser muito magrinha e meio desajeitada. Mas logo Julie seria conhecida como \"a mais jovem soprano da Inglaterra\", participando de programas de rádio e televisão, assim como em pantomimas (show de variedades inglês com canto, dança e brincadeiras). Ao interpretar Cinderella numa das pantomimas de Natal, em 1953, chamou a atenção da diretora Vida Hope que a achou ideal para interpretar Polly Brown na versão americana do musical The Boy Friend (O Namoradinho). A princípio Julie recusou deixar a Inglaterra por tanto tempo, mas depois acabou aceitando e foi para Nova Iorque estrelar a peça. O musical foi um sucesso e Julie começou a ser convidada a fazer testes para vários musicais, entre eles My Fair Lady (Minha Bela Dama). Conquistou de vez a América ao eternizar o papel de Eliza Doolittle, no ano de 1956. Julie interpretou a florista que se transforma em dama durante dois anos na Broadway e um ano e quatro meses em West End, em Londres, com enorme sucesso. Em 1960 estrelou Camelot, ao lado de Richard Burton, ficando um ano e cinco meses na peça. Pouco tempo depois dava à luz Emma Kate, sua única filha com Tony Walton, seu primeiro marido, talentoso cenógrafo e figurinista. Ao vê-la em cena interpretando a rainha Guenevere, em Camelot, Walt Disney encantou-se com Julie. Chamou-a, então, para protagonizar o que seria o seu primeiro filme: Mary Poppins, pelo qual ganhou o Oscar de melhor atriz do ano de 1964. Sua interpretação da babá-feiticeira ainda é lembrada por muitos mas seu maior sucesso, com o qual é até hoje identificada e amada, ainda estava por vir. The Sound of Music (A Noviça Rebelde), é um dos filmes mais assistidos e foi um tremendo sucesso de bilheteria na época, quebrando recordes, e conquistando cinco Oscar. Julie atuou em alguns filmes entre musicais (Positivamente Millie, A Estrela), dramas (Não podes comprar o meu amor e Hawaii) e suspense (Cortina Rasgada). Após filmar Darling Lili (Lili, minha adorável espiã), em 1969, casou-se com o diretor-produtor-escritor Blake Edwards, casamento esse que dura até hoje e rendeu vários frutos, entre os quais The Tamarind Seed (Semente de Tamarindo), \"10\" (Mulher Nota Dez), Victor/Victoria (Vítor ou Vítoria?) e That\'s Life (Assim é a Vida). Por sua atuação em Victor/Victoria Julie recebeu sua terceira indicação ao Oscar e ganhou seu quarto Globo de Ouro. Também foi indicada ao Globo de Ouro como atriz dramática em That\'s Life e em Duet For One (Sede de Amar), um de seus melhores desempenhos no cinema. Em 1995, Julie Andrews fez um retorno triunfal à Broadway com a versão teatral de Victor/Victoria. Dois anos antes, participou da versão off-Broadway do musical Putting it Together de Stephen Sondheim. Julie é a mãe amorosa de cinco filhos: sua filha Emma, os dois filhos de Edwards, Jennifer e Geoffrey , e Amy e Joanna, estas filhas adotadas pelo casal em 1974. Com o nome de Julie Edwards, escreveu três livros infanto-juvenis, Mandy (1971) e The Last of the Really Great Wangdoodles (1974) e o mais recente, de 1999, Little Bo, que já chegou às livrarias. Há algum tempo foi anunciado que Julie Andrews havia perdido a voz, resultado de uma operação mal sucedida. Fãs do mundo inteiro ficaram chocados e tristes com a notícia. Mas ano passado, na entrega dos Tony Awards, junto com Carol Burnett, sua grande amiga há quase quarenta anos, Julie mostrou a todos que está se recuperando numa cena memorável que nenhum fã poderá esquecer. Após nove anos desde Fine Romance, ela agora acaba de terminar a filmagem de seu novo longa-metragem, Relative Values, ao lado do maravilhoso Colin Firth e de Stephen Fry, entre outros. Baseado na peça de Noel Coward, promete ser um grande sucesso, e deverá estrear nos cinemas do mundo inteiro esse ano, mais precisamente em Maio. E outro filme \"One Special Night\", desta vez para a televisão, onde mais uma vez Julie contracena com James Garner, foi transmitido no final de 1999. 

Jimmy Carter, nasceu a 1 de Outubro de 1924



Jimmy Carter


James Earl Carter nasceu em 1924, no Estado da Geórgia, no sul dos EUA. O cultivo do amendoim, a política e a devoção à fé batista foram a base de sua criação. Após se formar em 1946 na Academia Naval em Annapolis, Maryland, ele serviu por sete anos como oficial naval.

Em 1962, ele entrou para a política da Geórgia e, oito anos depois, foi eleito governador. Ele enfatizou a ecologia, a eficiência do governo e a remoção das barreiras raciais. Carter anunciou sua candidatura à presidência em dezembro de 1974 e iniciou uma campanha de dois anos. Na Convenção Democrata, ele foi indicado na primeira votação. Realizando uma árdua campanha contra o presidente Gerald R. Ford, ele venceu a eleição de 1976.

Jimmy Carter aspirava tornar o governo "competente e compassivo". Seus feitos foram notáveis, embora seu governo tivesse de enfrentar crescentes custos de energia, inflação e continuidade das tensões internacionais.

Como presidente, Carter combateu os persistentes problemas da inflação e do desemprego. No final de seu governo, ele podia alegar um aumento de quase oito milhões de empregos e uma redução do déficit orçamentário. Infelizmente, a inflação e as taxas de juros atingiram altas quase recordes, e os esforços para reduzi-las causou uma curta recessão. 

Internamente, Carter lidou de forma competente com a escassez de energia, promoveu uma reforma do funcionalismo público e desregulamentou os setores de transporte rodoviário e as companhias aéreas.

Sua expansão do sistema de parques nacionais incluiu a proteção de mais de 41 milhões de hectares de terras do Alasca. Ele também criou o Departamento de Educação, escorou o sistema do Seguro Social e nomeou um número recorde de mulheres, negros e hispânicos para cargos públicos.

Nas relações exteriores, a defesa dos direitos humanos por Carter foi recebida friamente pela União Soviética e alguns outros países. Por meio do acordo de Camp David de 1978, ele ajudou a promover a paz entre o Egito e Israel. Ele obteve a ratificação dos tratados do Canal do Panamá.

Dando continuidade ao trabalho de seus antecessores, ele estabeleceu relações diplomáticas plenas com a República Popular da China e completou a negociação do tratado de limitação nuclear Salt 2 com a União Soviética.

Mas ocorreram reveses. A invasão soviética do Afeganistão causou a suspensão dos planos para ratificação do pacto Salt II. A notícia da tomada como reféns dos funcionários da embaixada dos Estados Unidos no Irã dominou os últimos 14 meses do governo.

As conseqüências do cativeiro de americanos no Irã, juntamente com a continuidade da inflação em casa, contribuíram para a derrota de Carter em 1980. Mesmo assim, ele prosseguiu nas difíceis negociações para libertação dos reféns. O Irã finalmente libertou os 52 americanos no mesmo dia em que Carter deixou o cargo.

Atualmente, Carter trabalha como umverdadeiro chanceler dos EUA, defendendo negociações de paz em regiões, como o Oriente Médio, onde ela é apenas um sonho distante.

Caio Salústio Crispo, nasceu a 1 de Outubro de 86 a. C.

Caio Salústio Crispo


Historiador e político latino, natural de Amiternum, depois San Vittorino, na Sabínia, narrador dos acontecimentos políticos finais do último período republicano de Roma e considerado o introdutor da história filosófica na historiografia latina. Seu primeiro cargo político foi como tribuno do povo (52 a.C.), porém expulso do Senado (50 a.C.) ficou sob a proteção de César e participou como comandante de uma das legiões na guerra civil contra Pompeu. 

Posteriormente acompanhou o imperador numa viagem à África (46 a.C.) e, com grande prestígio, foi nomeado governador da Numíbia, na hoje costa argelina, norte da África. Ao ser acusado de extorsão e de pilhagem nas províncias, resolveu abandonar a atividade política e retornou a Roma (44 a.C.), onde continuou merecendo os favores de César, passando a viver na atividade de escritor

Suas obras mais conhecidas sãoBellum Catilinae ou De conjuratione Catilinae (43-42 a.C.), Bellum Jugurthinum (41-40 a.C.) e Historiarum libri quinque (39 a.C.), narrativas históricas de factos acontecidos em Roma (78-67 a.C.), cidade onde morreu. 

No dia 1 de Outubro de 1949, foi criada a República Popular da China, com sua capital e Beijing

No dia 15 de Agosto de 1945, a rendição incondicional das forças japonesas, na Segunda Guerra Mundial, anunciada por uma declaração do imperador Hirohito, terminou com sua ocupação de parte do território chinês, que já durara mais de 10 anos e infringira graves sofrimentos aos cidadãos da República da China, com milhões de mortes. 

A derrota japonesa encontrou na China um país devastado, não apenas pela ocupação brutal pelo Japão, mas pelas conseqüências não menos dramáticas de mais de 100 anos de colonialismo ocidental praticado notadamente pelo Reino Unido, pela França, pela Alemanha e pelos EUA (Estados Unidos da América). 

O jugo ocidental sobre a China foi acrescido daquele do Japão e documentado através dos infames tratados desiguais que forçaram ao povo chinês a aceitação da importação do ópio, a extraterritorialidade jurídica dos interesses estrangeiros, a par de diversas concessões comerciais e industriais que arruinaram aquele país. 

Contudo, o final do conflito bélico mundial não terminou imediatamente com as dificuldades do povo chinês, já que as duas principais forças políticas da China lançaram-se quase que imediatamente numa terrível guerra civil. De um lado, apresentava-se o Kuomitang, partido apoiado pelos EUA em troca de maiores concessões econômicas e, de outro, posicionou-se o Partido Comunista Chinês. 

Em setembro de 1949, as forças do Kuomitang foram plena e decisivamente derrotadas, tendo suas principais lideranças se refugiado na ilha de Taiwan. Na ocasião, as lideranças do Partido Comunista Chinês já haviam formulado planos a respeito da formação de um novo estado que atendesse às aspirações das forças vencedoras e do povo do país. De fato, em junho do mesmo ano, Mao Zedong havia publicado um importante artigo intitulado “Sobre a Ditadura Democrática do Povo”. 

Naquele trabalho, Mao Zedong abordou pela primeira vez a questão das perspectivas de longo prazo da ditadura democrática do povo, da sua ordem econômica e do objetivo de longo prazo da extinção do Estado. A ideologia seria o marxismo-leninismo. O Partido Comunista seria a liderança dos trabalhadores, a classe social a ser privilegiada. 

A economia da nova China consistiria, segundo a visão de Mao Zedong, principalmente de agentes estatais, de sociedades cooperativas, de agentes econômicos capitalistas, da economia capitalista de Estado e de expressões diversas da economia tradicional, inclusive a de trocas. 

Em 21 de setembro de 1949 foi realizada a primeira sessão plenária da Conferência Política Consultiva do Povo Chinês, em Beijing. Na ocasião, Mao Zedong, presidente do Comitê Central do Partido Comunista Chinês, declarou que “... os nossos trabalhos entrarão na história da humanidade, a demonstrar que o povo chinês, representando um quarto da população global, prevaleceu e que, doravante, nossa nação pertencerá ao contingente de nações que amam a paz e a liberdade e trabalhará industriosa e corajosamente para a promoção de sua civilização e bem-estar, da mesma forma que a paz e liberdade mundial”. 

Ainda durante os trabalhos da Conferência, no dia 1 de outubro de 1949, foi criada a República Popular da China, com sua capital e Beijing, tendo como hino nacional a Marcha dos Voluntários e como bandeira um campo vermelho com cinco estrelas amarelas simbolizando as diversas etnias nacionais e a liderança do Partido Comunista Chinês. 

Foi, na ocasião, aprovado um Programa Comum, com força constitucional provisória, que estabeleceu inclusive diretrizes para a reconstrução econômica. De acordo com o Programa Comum, o objetivo do Estado seria o de desenvolver a produção e promover a prosperidade econômica ao respeitar tantos os interesses públicos como privado, beneficiando tanto o trabalho quanto ao capital, conciliar a cidade e o campo e apoiar o comércio internacional da China. 

A fundação da República Popular da China em 1949 restaurou a dignidade do povo chinês ao acabar decisivamente com mais de 100 anos de agressão imperialista, ocidental e oriental, e com resquícios de uma sociedade feudal. A China entrava numa nova era. 

Desde então, o país passou por dificuldades e cometeu erros, dentre os quais a chamada Revolução Cultural (1966 a 1976), que grandes sofrimentos trouxe ao povo chinês. Contudo, a chamada primavera política, econômica e comercial introduzida por Deng Xiao Ping a partir de 1979 mudou a face do país. 

A acessão da China à OMC (Organização Mundial do Comércio), que ocorreu em 11 de dezembro de 2001, inseriu definitivamente o país na ordem econômica multilateral. A partir de então, a China tornou-se um dos principais vetores do comércio internacional e da prosperidade coletiva. Politicamente, a China juntou-se aos países em desenvolvimento para promover a paz e a prosperidade mundial. 

Tratado de Santo Ildefonso é o acordo assinado em 1 de outubro de 1777 na cidade de San Ildefonso, na província espanhola de Segóvia, com o objetivo de encerrar a disputa entre Portugal e Espanha pela posse da colônia sul-americana do Sacramento

Tratado de Santo Ildefonso é o acordo assinado em 1 de outubro de 1777 na cidade de San Ildefonso, na província espanhola de Segóvia, com o objetivo de encerrar a disputa entre Portugal e Espanha pela posse da colônia sul-americana do Sacramento, situação que se prolongava desde a Paz de Utrecht e a guerra de 1735-1737. O tratado foi intermediado pela Inglaterra e a França, que tinham interesses políticos internacionais na pacificação dos dois países ibéricos. Com a assinatura do tratado, a rainha de Portugal, D. Maria I, e o rei da Espanha, Carlos III, praticamente revalidaram o Tratado de Madrid e concederam fundamento jurídico a uma situação de fato: os espanhóis mantiveram a colônia e a região dos Sete Povos das Missões, que depois passou a compor grande parte do estado do Rio Grande do Sul e do Uruguai; em troca, reconheceram a soberania dos portugueses sobre a margem esquerda do rio da Prata, cederam pequenas faixas fronteiriças para compensar as vantagens obtidas no sul e devolveram a ilha de Santa Catarina, ocupada poucos meses antes.
A assinatura do tratado constituiu, na América, um recuo em relação à doutrina defendida por Alexandre de Gusmão, consagrada no Tratado de Madri, de 1750, que concedia maiores vantagens a Portugal. Gusmão conseguira, com o apoio da rainha da Espanha, princesa portuguesa, promover uma solução negociada para o conflito entre os dois países na América depois da morte do cardeal da Mota, principal ministro de D. João V. Em 1761, com a assinatura do Tratado de El Pardo, anulou-se o Tratado de Madri. A exemplo do que ocorrera após a assinatura do Tratado de Madri, não tiveram êxito os trabalhos de demarcação e, poucos anos mais tarde, os gaúchos Manuel dos Santos Pedroso e José Borges do Canto tomaram a região dos Sete Povos das Missões. Em 1801, o Tratado de Badajoz corrigiu o de Santo Ildefonso, restituiu a Portugal as Missões e outros territórios do Rio Grande, e restabeleceu a divisão definida 50 anos antes, no Tratado de Madrid.

A 1 de Outubro de 1774, Marquês de Pombal publica o decreto que extingue a Inquisição portuguesa.

Em Portugal, o cenário mudara e a Inquisição acabava de entrar nos seus últimos estertores, golpeada de morte pelo clarividente e poderoso ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, conhecido como o Marquês de Pombal.
Já em 5 de outubro de 1768, como medida precursora, havia esse estadista excepcional desarmado os denominados "puritanos", isto é, os nobres que timbravam em não se alinhar a sangue suspeito de cristão-novo: determinou o Marquês um prazo de 4 meses àqueles que tivessem filhos em idade casadoura, para que procedessem a enlaces com famílias até então excluídas.

Poucos anos depois, em 25 de maio de 1773, conseguiu ele junto ao rei, D. José I, a promulgação de uma lei que extinguiu as diferenças entre cristãos-velhos e cristãos-novos, revogando todos os decretos e disposições até então vigorantes com respeito à discriminação contra os cristãos-novos. As penalidades pela simples aplicação da palavra "cristão-novo" a quem quer que fosse, por escrito ou oralmente, eram pesadas: para o povo - chicoteamento em praça pública e banimento para Angola; para os nobres - perda dos títulos, cargos, pensões e condecorações; para o clero - banimento de Portugal.

Finalmente, um ano mais tarde, em 1º de outubro de 1774, foi a referida lei regulamentada por um decreto, que sujeitava os veredictos do Santo Ofício à sanção real.

E assim, com essa restrição, estava praticamente anulada a Inquisição portuguesa.

Sobre o especial empenho do Marquês de Pombal junto ao rei em favor da extinção de quaisquer discriminações contra os cristãos-novos, encontra-se na "História Universal do Povo Judeu" de S. Dubnov, a seguinte conjetura: "Mas, consta que o rei manifestou o desejo de que os marranos fossem pelo menos reconhecíveis por um sinal especial. Então, Pombal tirou três chapéus amarelos, dos que usavam os judeus em Roma, explicando que um seria destinado a ele próprio, outro ao inquisidor geral e o terceiro ao rei, visto como ninguém - disse ele - podia estar certo de que nas suas veias não corria o sangue dos marranos".

1 de Outubro de 1553,Maria Tudor é coroada Rainha da Inglaterra

MARIA I - também conhecida por Maria Tudor, rainha de Inglaterra (Greenwich, 1516-Londres, 1558). Filha de Henrique VIII e de Catarina de Aragão, foi atingida por diversas humilhações em resultado do processo de separação dos pais, sendo declarada bastarda e, temporariamente, banida da linha de sucessão ao trono. Posteriormente regressou ao favor real, sendo-lhe restituído o direito de sucessão, a seguir ao seu irmão Eduardo, em 1544. Após o reinado deste, foi recebida apoteoticamente em Londres, confirmando o fracasso da tentativa de uma minoria protestante para colocar no trono Lady Jane Grey. Mas a orientação política de Maria, voltada para Roma e para Espanha, fez-lhe perder a popularidade. Tendo permanecido fiel à religião católica, a despeito de diversas pressões, procurou e conseguiu a reconciliação com Roma, auxiliada pelo cardeal Reginald Pole; mas o endurecimento da sua atitude para com os declarados hereges, a partir de 1554, dando lugar ao martírio de figuras de grande prestígio, tais como Cranmer, Latimer e Ridley, granjeou-lhe o cognome de "Sangrenta" e fortaleceu indirectamente a causa protestante. O seu casamento com Filipe II, sem descendência, e a subordinação da política inglesa aos interesses da Espanha constituíram também motivos de desagrado, culminando na participação da guerra contra a França, que levou à perda de Calais, em 1588. Piedosa e austera, bem intencionada e fanática, mas talvez, sobretudo, mal aconselhada, faltava-lhe o sentido político do pai e da irmã, tendo o seu curto reinado contribuído negativamente para a realização dos seus objectivos mais caros: a grandeza da Inglaterra e a sua reconciliação definitiva com o Papa.

Batalha de Gaugamela travou-se a 1 de Outubro de 331 a. C.

O macedónio Alexandre Magno ou "O Grande" (356 a.C. - 323 a.C.), com 47 000 soldados derrota os 246 000 persas do imperador Dário III, em Gaugamela, a leste da actual Mossul, norte do Iraque, palco de outras batalhas contemporâneas. Dário posicionou-se no centro com as suas melhores forças: a sua guarda pessoal, os mercenários gregos (6 000, segundos as fontes) e a melhor infantaria. Nos flancos posicionou-se a cavalaria (40 000 cavaleiros). No flanco esquerdo, os báctrios (actuais ascendentes dos pachtuns - minoria paquistanesa - e tajiques), na ala direita a cavalaria síria. Alexandre liderou pessoalmente o flanco direito dos macedónios com a sua cavalaria e oshipaspistas (infantaria de elite) e Parménio o flanco esquerdo com a cavalaria tessalónica e grega. No centro posicionou-se a infantaria macedónia em duas linhas, formando uma falange (formação rectangular de infantaria tipicamente constituída por lanceiros), onde a primeira frente deveria de retirar quando cercada pelos persas. Antes da batalha, para motivar os seus homens, Alexandre profere a frase: "Vencei o medo e vencereis a Morte!"

Principais acontecimentos registados a 01 de Outubro

Principais acontecimentos registados a 01 de Outubro, "Dia Mundial da Música e Internacional do Idoso"

331 a.C. - Batalha de Gaugamela, em que Alexandre, o Grande viria a vencer Dario III da Pérsia.

208 - Nasce Alexandre Severo, imperador romano.

959 - Morre Rei Edwin de Inglaterra.

1404 - Morre Papa Bonifácio IX.

1596 - O duque de Norfolk é enviado para a prisão pela rainha Isabel de Inglaterra por ter tentado casar-se com Maria, rainha dos escoceses.

1061 - Eleição do Papa Alexandre II, 157º papa.

1838 - Eclode a primeira guerra afegã, iniciada pela Grã-Bretanha com o objectivo de limitar a influência russa, ameaçadora para a posição britânica na Índia.

1923 - Estabelece-se um governo autónomo na Rodésia do Sul.

1925 - Joseph Goebbels passa a ser um dos editores do jornal de propaganda nazi "Die Nationalsozialistischen Briefe".

1927 - Assina-se um pacto de não agressão entre a URSS e a Pérsia.

          - Nasce Jimmy Carter, presidente norte-americano.

1928 - A URSS dá início ao plano quinquenal destinado a aumentar as produções agrícola e industrial.

1936 - Forças espanhois anti-republicanas nomeiam o general Francisco Franco, Chefe de Estado.

1948 - Primeira tentativa de instalar um estado palestiniano com a interferência do Egipto.

1949 - Proclama-se a República Popular da China, sob a direcção de Mao Tsé Tung, tendo Chou-En-Lai como primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros.

1960 - Tropas sul-coreanas atravessam o paralelo 38, entrando na Coreia do Norte.

          - A bandeira da Nigéria é hasteada oficialmente pela primeira vez.

1964 - Os japoneses inauguram a sua primeira linha férrea de alta velocidade, ligando Tókio a Osaka.

1965 - Ocorre uma tentativa de golpe de Estado na Indonésia.

1971 - Inauguração do parque da Disneylândia.

1977 - Pelé realiza a última partida oficial de futebol.

1978 - Independência de Tuvalu.

1980 - O Supremo Tribunal de Varsóvia concede a aprovação legal aos primeiros seis sindicatos independentes polacos.

1982 - Helmut Khol, dirigente do Partido Democrata Cristão, eleito Chanceler da Alemanha Federal, sucedendo a Helmut Schmidt.

1984 - A China apresenta, em público, pela primeira vez, mísseis intercontinentais terrestres com o seu lançamento de um  submarino.

1987 - A sul-africana Pat Anthony, aos 48 anos de idade, torna-se na primeira mãe emprestada do mundo a dar à luz os próprios netos, os gémeos-proveta da sua filha, dois rapazes e uma menina.

1988 - Mikhail Gorbachov, aos 57 anos de idade, é eleito, por unanimidade, Presidente do Soviéte Supremo, a chefia do Estado soviético.

1990 - A URSS estabelece a liberdade de culto.

1991 - Golpe de Estado no Haiti derruba o presidente Jean-Bertrand Aristide, 25 pessoas morrem e 2000 ficam feridas.

1997 - A revista "forbes" considera, Bill Gates, o presidente da Microsoft, o homem mais rico do mundo.

1999 - O líder timorense Xanana Gusmão é recebido em Lisboa, Portugal. 

 2003 - Criação da Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial.

2004 - XIV Congresso do Partido Socialista elege José Sócrates para secretário-geral.  
  
          - O Governo espanhol conclui a proposta de revisão da Constituição que permite o casamento de pessoas do mesmo sexo e a adopção de crianças por casais homossexuais.  
   
         - Morre Blanqui Teixeira, aos 82 anos de idade, engenheiro químico, resistente anti-fascista, deputado comunista à Assembleia Constituinte, antigo membro do Comité Central do PCP e director de "O Militante" (1975-2000).  

2005 - Atentados em Bali, Indonésia, causam 26 mortos e perto de 30 feridos.
 
          - Tomada de posse de João Bernardo "Nino" Vieira, como presidente da Guiné-Bissau. Ausentes os 17 Chefes de Estado convidados.  
 
         - João Canijo, é nomeado para o Óscar de melhor filme estrangeiro.  

2006  - Levy Mwanawasa, presidente da Zâmbia, é eleito para um segundo e último mandato, com 43% dos votos.  
  
            - A oposição social-democrata  austriaco obtém vitória à tangente sobre os conservadores no Governo. O Partido Social-Democrata  admite a possibilidade de coligação com o Partido Popular e os Verdes.  

 2007 -  Morre Vasco da Gama, empresário e ex-presidente da Confederação  do Comércio e Serviços de Portugal, vítima de doença.  

               Este é o ducentésimo septuagésimo quarto dia do ano. Faltam 91 dias para acabar 2010.


Imaginem

Assunto: Leiam... vale mesmo a pena!! "Imagine(m)", por MárioCrespo. 

Enviem aos vossos amigos...pode ser que se crie uma corrente de indignação e desencadeie uma petição à AR!!!
Um dia destes o homem poderá estar sem emprego... mas coragem de opinião tem-na! E só podemos concordar com ele!  


Imaginem 00h30m 
Imaginem que todos os gestores públicos das 77 empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento. 

Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. 
Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado. 
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. 
Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. 
Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. 
Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. 
Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. 
Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. 
Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas. 
Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. 
Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. 
Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. 
Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. 
Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas. 

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país
 podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país
 seremos se não o fizermos.

Portugueses vamos a sofrer, que é para melhorar o nosso dia a dia!...

Adicionar legenda


In" Aldeia olímpica"

Implantação da República

31.Janeiro.1891 - A revolta republicana

Tony Curtis morreu aos 85 anos, 30/09/2010

Tony Curtis morreu aos 85 anos

«Quanto Mais Quente Melhor», «Os Audaciosos», «Spartacus» e «Os Vikings» foram alguns dos filmes mais célebres de Tony Curtis que faleceu hoje, aos 85 anos, de acordo com um comunicado de um representante da filha, a actriz Jamie Lee Curtis.
 
Da comédia ao drama, o actor Tony Curtis foi um actor multifacetado que participou em mais de uma centena de filmes em cerca de 60 anos de carreira. Segundo o comunicado acabado de enviar à comunicação social por um representante da sua filha, a actriz Jamie Lee Curtis (fruto do seu casamento com Janet Leigh), o intérprete faleceu hoje, embora as causas ainda não tenham sido divulgadas. Sabe-se, contudo, que Curtis tinha sido hospitalizado em Las Vegas a meados de Julho na sequência de um ataque de asma, sofrido durante uma sessão de autógrafos.
Filho de imigrantes húngaros, Tony Curtis nasceu em 1925 em Nova Iorque, no Bronx, com o nome de Bernard Schwartz. Alistou-se para combater na Segunda Guerra Mundial seduzido pelos filmes de Hollywood, para onde rumaria já depois do serviço militar, em 1948, aos 23 anos, com sonhos de fama e fortuna e entusiasmado por uma curta experiência em teatro. O próprio actor assume que foi a sua visível beleza que lhe valeu o primeiro contrato com a Universal Pictures, onde adoptaria o nome artístico de Tony Curtis. O olhar azul e o rosto de feições perfeitas foram uma vantagem que o intérprete sempre soube usar a seu favor, tanto em papéis de galã como, muitas vezes, em comédias que parodiavam o próprio estereótipo.
A sua estreia no cinema dá-se em 1949 num pequeníssimo papel no «film noir» «Dupla Traição», ao lado de Burt Lancaster. Nos anos seguintes foi ganhando tarimba em papéis de vilão e comprovando o talento em filmes como «Sierra» e, principalmente, «Winchester 73».
O primeiro filme em que Curtis teve realmente impacto enquanto protagonista surgiu em 1953 com «Houdini», no papel do mítico ilusionista, na que foi a primeira das cinco películas em que contracenou com a sua então esposa Janet Leigh.
Muito prolífico, Curtis prosseguiu carreira numa variedade de géneros, destacando-se logo a seguir interpretações elogiadas em filmes como «Trapézio» (1956), «Os Vikings» (1958) e, principalmente, «Mentira Maldita»(1957), que tirou dúvidas a quem ainda as tivesse que o intérprete não era apenas uma cara bonita mas um actor para levar a sério. A comprovação definitiva surgiu logo em 1958 com «Os Audaciosos», de Stanley Kramer, um drama racial em que interpretava um prisioneiro em fuga agrilhoado ao negro Sidney Poitier, e que lhe valeu a sua única nomeação ao Óscar.
Ainda em 1959, Curtis teve também um dos seus papéis mais populares de sempre, ao lado de Jack Lemmon e Marilyn Monroe, no filme de Billy Wilder «Quanto Mais Quente Melhor», por muitos considerado a melhor comédia de sempre.
Os sucessos continuaram e, entre vários filmes menos memoráveis, Curtis participou ainda em fitas como«Manobra de Saias» (1959), «Spartacus» (1960), «Tarás Bulba» (1962), «Quando Ela era Ele» (1964) e«A Grande Corrida» (1965), culminando uma década cheia de sucessos com a interpretação fulgurante do assassino Albert DeSalvo em «O Estrangulador de Boston», de Richard Fleischer, em 1968.
A partir dos anos 70, a sua carreira começou a desacelerar e, embora continuasse sempre muito activo, tanto no cinema como na televisão, os papéis memoráveis foram-se tornando muito escassos. A série televisiva «Os Persuasores», que protagonizou com Roger Moore entre 1971 e 1972, ainda fez bom uso da sua popularidade, mas a partir daí os papéis de relevo foram desaparecendo, restando quase sempre aparições de luxo em fitas como«O Espelho Quebrado» (1980).
A popularidade pública de Curtis, porém, nunca diminuiu, quer pela relevante carreira como pintor que iniciou a sério no início dos anos 80, quer pelas várias relações amorosas que sempre foi tendo, dentro e fora dos seus seis casamentos. A sua última esposa, Jill Vandenberg Curtis, com quem casara em 1998, era 42 anos mais nova que ele.
Curtis teve cinco filhos dos diferentes casamentos, a mais célebre das quais é a actriz Jamie Lee Curtis, popularizada em filmes como «Halloween: O Regresso do Mal» «Os Ricos e os Pobres».