Previsão do Tempo

terça-feira, 31 de julho de 2012

Revista de Imprensa de 31 de julho



Relvas,Relvas e Relvas









Jô Soares entrevista Marina Mota 27/07/2012

POR ESTE RIO ACIMA - um rio de ouro



Dedicado a todos os apaixonados por este rio maravilhoso e a toda a sua envolvência paisagística e humana. Um rio de Ouro por onde desceu Portugal.


O original Roxanne's Tango

Queijo da Serra envelhecido em Vinho do Porto



A Casa Matias de Carragosela, Seia e a empresa Niepoort, de vinhos do Porto, juntaram-se nesta ideia inovadora.
Tomara que funcione.

A 31 de Julho de 2001, morre, no Hospital Militar de Lisboa, Francisco da Costa Gomes


Francisco Costa Gomes

Nasceu em Chaves a 30 de Junho de 1914, tendo falecido em 31 de Julho de 2001.
Filho de António José Gomes e de Idalina Júlia Moreira da Costa. Seus pais eram de origem camponesa com posses medianas. O pai, capitão do Exército, morre quando o filho tinha apenas 7 anos.
Casou com Estela da Costa Gomes em 1952. Do seu casamento tem apenas um filho.

CARREIRA ACADÉMICA

Frequentou o Colégio Militar de 1925 a 1931.
Licenciou-se em Ciências Matemáticas pela Universidade do Porto, em 1944 com distinção.

CARGOS DESEMPENHADOS ATÉ À PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA

Alistou-se em 1931, escolhendo a arma de Cavalaria. Foi colocado no Regimento de Cavalaria 9, sendo promovido a alferes em 1935. Iniciou a sua prestação de serviço na Guarda Nacional Republicana. Entre 1945 e 1946 prestou serviço no quartel-general do Supremo Comando Aliado do Atlântico, em Norfolk, nos Estados Unidos, tornando-se profundo conhecedor dos assuntos NATO (OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte). Participou em várias conferências daquela organização.
Exerceu sucessivamente as funções de subchefe e chefe do Estado-Maior da província de Macau de 1949 a 1951, tendo assistido ao desenrolar da guerra da Coreia. Em 1952, deu aulas no Colégio São João de Deus, acumulando com as suas funções militares.
Desempenhou o cargo de subsecretário de Estado do Exército, em 1958, tendo estado envolvido na intentona militar de Abril de 1961 com o general Botelho Moniz, então ministro da Defesa, e em virtude disso foi exonerado dessas funções.
É durante o exercício dessas funções que envia a primeira missão militar de observação à Argélia com o objectivo de preparar futuramente as tropas portuguesas para enfrentarem a guerra subversiva.
Criou a Companhia de Caçadores de Lamego para preparar tropas antiguerrilha, atitude tomada depois da visita, em 1958, a Angola, Guiné, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Exonerado das funções de subsecretário em 1961, é afastado e enviado para o quartel de Beja.
Exerceu as funções de docente no Curso de Altos Comandos, no Instituto de Altos Estudos Militares entre 1962 e 1965, como brigadeiro.
Exerceu as funções de 2.º comandante da Região Militar de Moçambique a partir de 1965, onde se manteve quatro anos.
Em 1970, exerceu as funções de comandante da Região Militar de Angola, onde procedeu à remodelação do comando-chefe e é o impulsionador da ideia de entendimento militar com a UNITA (União para a Independência Total de Angola), entendimento este quebrado em 1972, por erros não imputáveis ao seu comando. É nomeado para exercer o cargo de chefe do Estado-Maior das Forças Armadas a 12 de Setembro de 1972, em substituição do general Venâncio Deslandes.
É exonerado do cargo em Março de 1974 , pouco antes do 25 de Abril, por se ter recusado à prestação de lealdade ao governo de Marcelo Caetano.
Foi um dos sete militares que compuseram a Junta de Salvação Nacional, em Abril de 1974, após o golpe de estado que derrubou o regime do Estado Novo.
De 25 de Abril a 30 de Setembro de 1974 exerceu as funções de chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas com prerrogativas de primeiro-ministro.
Assume a Presidência da República por indicação da Junta de Salvação Nacional, devido à demissão do general Spínola a 30 de Setembro de 1974.
Ocupará o cargo de Presidente da República até 27 de Junho de 1976, altura em que se realizaram as eleições que levaram à Suprema Magistratura da Nação o general Ramalho Eanes.

PRINCIPAIS OBRAS PUBLICADAS

Sobre Portugal: Diálogo com Alexandre Manuel, Lisboa, Regra do Jogo, 1979.
Visages de Corée, Lisboa, s.e., 1981.

Ecosocialismo, Uma Alternativa Verde para a Europa, em co-autoria com Carlos Antunes e Isabel do Carmo, Lisboa, Divergência, cop. 1990.

Ao nos referirmos a esta personalidade, não nos referimos apenas ao homem que foi Presidente da República em momento crucial - o da consolidação do 25 de Abril. Referimo-nos a esta personalidade no seu todo.
Os homens não devem ser olhados apenas pelo que foram ou representaram num dado momento da história.
Costa Gomes tinha uma exemplar folha de serviços militares. Uma formação militar virada para a técnica. Um contacto com o exterior frequente que lhe deu a percepção da inovação tecnológica, e uma noção realista da política internacional.
Chamado para o governo por Botelho Moniz,então ministro da Defesa , é-lhe entregue a missão de reorganização das Forças Armadas. Tem aqui a possibilidade de aplicar a experiência adquirida. São palavras suas, dadas em entrevista ao Diário de Lisboa, em Julho de 1976:
"Em 1958 - mais precisamente no dia 4 de Abril de 1958, saiu um diploma reorganizando militarmente o Ultramar em função do auxílio que ele pudesse prestar à Metrópole numa guerra convencional... a reorganização a que me refiro nem sequer admitia a hipótese duma guerra subversiva e estava tão afastada da realidade africana que nem sequer contemplava a possibilidade de virmos a enfrentar uma guerra dentro de pouco tempo".
A reorganização que então fez, acabou por não se concretizar. No entanto, dá-nos a ideia do perfil desta personalidade realista e prática.
Costa Gomes demonstrou sempre um carácter firme na defesa das ideias em que acredita. São disso exemplo a defesa pública de uma solução política para a guerra no Ultramar, em Abril de 1961, a recusa do pactuar com os generais, em Março de 1974, ainda que tais decisões tivessem consequências negativas para a sua vida pessoal e profissional. Indicado para assumir a Presidência da República, após a demissão de António de Spínola, em Setembro de 1974, assumiu a missão de levar o País às primeiras eleições livres e democráticas. Terminou a sua missão com sucesso, apesar de ter que percorrer um caminho difícil e cheio de percalços.
Poderia ter parado aqui. O seu valor e mérito estavam sobejamente demonstrados. Sempre negou ser um político. Sempre se afirmou um militar.
Após a sua saída da Presidência da República, trabalhou no seio do Conselho Mundial da Paz, do qual foi vice-presidente e presidente do Comité Português.
Todas as suas atitudes, no entanto, apesar de estarem dentro do campo militar ou relacionadas com ele, foram sempre políticas.

31 DE JULHO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO A Alemanha inicia a República de Weimar. O nazi Hermann Goering dá ordens para a "solução final da questão judaica". Fundado o Partido Nacionalista Basco. Fidel Castro entrega a liderança de Cuba ao irmão, Raul Castro. Nasceram Jean Dubuffet e J.K. Rowling. Antoine de Saint-Exupéry desaparece no Mediterrâneo. James Taylor e "You've got a friend".

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Magus Maximus



Magus Maximus


Este filme tem uma espécie de anti-dramático estrutura: Durante o não do protagonista toda a platéia cai no sono. A trama está indo direto para o ponto zero ...

A Verdadeira Crise

João Couto partilhou a mensagem de A. João Soares consigo.
A. João Soares
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Revista da imprensa de 30/07/2012



A 30 de Julho de 1930 é criada a "UNIÃO NACIONAL"


Salazar e o Estado Novo

Henry Ford, nasceu a 30 de Julho de 1863

 
Henry Ford, nasceu a 30 de Julho de 1863. Foi o primeiro de seis filhos, a quem os pais – emigrantes escoceses nos Estados Unidos – puseram o nome de Henry Ford. Mal imaginavam que o nome de família viria a tornar-se famoso através da mítica marca de automóveis FORD. A sua mãe faleceu quando tinha apenas doze anos. Frequentou escolas rurais até aos seus quinze anos, trabalhando tambem na quinta do seu pai, apesar disso foi desde cedo que o pequeno Henry começou a demonstrar interesse pela mecânica, em detrimento dos trabalhos de campo, tendo sempre demonstrado habilidades para invenções, particularmente na mêcanica. Tirou o curso numa escola de comércio, todavia procurava sempre aumentar os seus conhecimentos de mecânica.
Depois dos estudos Henry Ford foi trabalhar para a Westinhouse Engine ocorrendo ai o seu primeiro contato com um motor de combustão interna em 1885
Henry Ford saiu da terra natal Dearborn, no Michigan, aos 16 anos de idade para trabalhar como aprendiz de mecânico na cidade vizinha de Detroit. A partir desse momento, nunca mais parou. Em 1891, tornou-se engenheiro e depressa iniciou as suas experiências pessoais, tendo montado o primeiro motor em cima da banca da sua própria cozinha. O seu sonho era construir um automóvel, a preços considerados acessíveis. Conseguiu.
Henry Ford foi um empreendedor estadunidense, fundador da Ford Motor Company e o primeiro a aplicar amontagem em linha de forma a produzir, em massa, automóveis a um preço acessível. conseguiu. Este feito não é notável apenas pelo facto de ter revolucionado a produção industrial mas, também, porque influenciou de tal forma a cultura moderna que enes académicos, sociólogos e historiadores identificam esta fase social e económica da história como Fordismo, geralmente relacionado, também, com o taylorismo.
Em 1886 herdou cerca de 33 hectares de terreno do seu pai. A razão deste retorno às terras foi seu noivado com Clara J. Bryant, com quem acabou por se casar. Fundou a Ford Motor Company com a ajuda de investidores em 16 de junho de 1903, sendo o primeiro a aplicar a montagem em linha de forma a produzir, em massa, automóveis a um preço acessível. Em apenas cinco anos ultrapassou os seus concorrentes, transformando-se no maior produtor de automóveis do mundo. Henry Ford em 1908 apresenta o mítico Ford Model T que iniciou uma nova era no modo de transporte e que, imediatamente, foi um enorme sucesso, sendo um dos automóveis mais vendidos de todos os tempos.


1908 - O Ford T, primeiro automóvel produzido em série, começa a ser vendido nos EUA, ao preço de 825 dólares.

domingo, 29 de julho de 2012

Manuel Alegre e Carlos Paredes - "Poemarma" do disco "É preciso um país"...

A mais pura verdade!

Casamento Princesa Diana & Charles - Inglaterra 29 de Julho de 1981



Casamento da Princesa Diana com o Principe Charles, 29 de Julho de 1981.
O vídeo mostra a chegada da noiva e a entrada da Princesa Diana na Catedral St. Paul's - Londres, Inglaterra
Estima-se que uma multidão de 600.000 pessoas acompanhou o casamento nas ruas de Londres
Musica da Entrada da Noiva: "Trumpet Voluntary" de Jeremiah Clarke

Mikis Theodorakis nasceu na ilha grega de Chios no dia 29 de julho de 1925



Mikis Theodorakis nasceu na ilha grega de Chios no dia 29 de julho de 1925. Ainda criança ele foi atraído pela música folclórica da Grécia, e após ouvir a "Nona Sinfonia" de Ludwig von Beethoven, decidiu tornar-se compositor. Ele recebeu uma formação musical tanto no seu país natal como no Conservatório de Paris, onde estudou com Olivier Messiaen. Seu talento natural para a música foi imediatamente reconhecido, e logo solicitaram que compusesse partituras cinematográficas e música para balés. Em 1959 seu balé Antígona foi apresentado no Covent Garden em Londres.

Alexis Charles-Henri-Maurice Clérel de Tocqueville nasceu em Paris, em 29 de julho de 1805

Alexis Charles-Henri-Maurice Clérel de Tocqueville nasceu em Paris, em 29 de julho de 1805
e morreu em Cannes, a 16 de abril de 1859. Viveu, portanto, o período mais atribulado da História francesa durante o século XIX. Ele nasceu pouco tempo após o Terror da Revolução Francesa (sobre a qual escreveria uma obra clássica). A infância transcorreu sob as vicissitudes de Napoleão. Assistiu à restauração da monarquia sob Luís XVIII e Carlos X (a quem seu pai serviu) e à sua subseqüente derrubada por Luís-Felipe. A seguir veio a Revolução de 1848 e a Segunda República com Luís-Napoleão presidente. Este, por seu turno, em 1851 promoveu um golpe de Estado e se fez Napoleão III.
Este pano de fundo é importante para compreender Tocqueville. Nascido numa ilustre família, descendente de um irmão de Santa Joana D’Arc, parente de Chateaubriand e bisneto do estadista Chrétien de Malesherbes (conselheiro de Luís XV e XVI), tendo, portanto, vínculos com o Ancien Regime, foi obrigado, em mais de uma ocasião, a deixar a França. Em 1831, por exemplo, devido a problemas pessoais que a derrubada dos Bourbons lhe causava, empreendeu uma viagem aos Estados Unidos cujo resultado o tornaria célebre.

A viagem aos EUA

O pretexto para deixar a França foi o de realizar um estudo sobre o sistema penitenciário norte-americano. Passou nove meses fazendo leituras, observações e, sobretudo, conversando com eminentes membros da sociedade americana. Quando retornou à França, publicou, com seu companheiro de viagem Gustave de Beaumont, a obra Sobre o sistema penitenciário nos Estados Unidos e a sua aplicação na França. Mas foi o livro Da Democracia na América, cuja primeira parte foi publicada em 1835 e a segunda em 1840, que o consagrou como cientista político. Foram-lhe abertas as portas das mais prestigiadas instituições, entre as quais a Academia Francesa (1841).

A democracia americana

A obra Da Democracia na América é uma análise que mantém extraordinário interesse e atualidade. Graças à influência do historiador François Guizot e de estudos sobre a história inglesa, Tocqueville desenvolveu uma aguda perspectiva que emerge fortemente no seu livro sobre a democracia americana. Praticamente não houve aspecto da vida política dos Estados Unidos que não merecesse uma análise exata. Por exemplo, ao interpretar o "Poder Judiciário nos Estados Unidos e sua influência sobre a sociedade política", Tocqueville afirma que ‘não há, por assim dizer, ocorrência política na qual não se invoque a autoridade do juiz. De onde se conclui, naturalmente, que nos Estados Unidos o juiz é uma das primeiras forças políticas... Aos olhos do observador, o magistrado dá a impressão de jamais se imiscuir nos negócios públicos a não ser por acaso; só que esse acaso acontece todos os dias’.
Em pleno século XXI esta afirmativa mantém-se plenamente válida. Basta lembrar o conflito eleitoral Bush x Gore, resolvido na Suprema Corte. Aliás, mesmo depois do problema surgido no colégio eleitoral da Flórida, os legisladores americanos não se preocuparam em mudar as regras do jogo eleitoral, aceitando-as como originalmente concebidas. Assim, no pleito de 2004 será perfeitamente possível que o candidato eleito seja o que fizer menos votos populares, mas obtiver a maioria no colégio eleitoral que de fato irá escolher o próximo Presidente.

A escravidão nos EUA

Outro capítulo de grande interesse no Da Democracia na América refere-se à escravidão. Algumas passagens são clássicas e até premonitórias. Como ao comentar que o ‘negro situa-se nos limites extremos da servidão; o índio, nos limites extremos da liberdade. O negro perdeu até a propriedade de sua pessoa e não poderia dispor da própria existência sem cometer uma espécie de roubo; o selvagem está entregue a si mesmo, desde que possa agir... o negro gostaria de confundir-se com o europeu, e não o pode. O índio, até certo ponto, poderia consegui-lo, mas desdenha da idéia de tentá-lo. O servilismo de um entrega-o à escravidão, e o orgulho do outro à morte’.
Diante desse quadro, viu Tocqueville, na questão da escravidão, a maior ameaça à democracia americana. Nos estados em que ela já fora abolida, Tocqueville ainda identificava graves problemas ante a necessidade de superaração de três preconceitos ‘bem mais intangíveis e tenazes do que [a escravidão]: o preconceito do senhor, o preconceito de raça e, por fim, o preconceito do branco. Assim, o negro é livre, mas não pode partilhar dos direitos, nem dos prazeres, nem das formas de trabalho, nem das dores e nem mesmo da sepultura daquele de quem foi declarado igual. Com este não poderá ombrear-se em parte alguma, nem na vida nem na morte’.
Transcorreria mais de um século até que a chaga da escravidão começasse a cicatrizar no tecido social norte-americano. Tocqueville ainda previu que a abolição no sul dos Estados Unidos ‘fará crescer a repugnância que a população branca sente ali pelos negros’.
Na segunda parte da obra Da Democracia na América, Tocqueville trata da sua influência sobre diferentes aspectos: no movimento intelectual; nos sentimentos dos americanos; sobre os costumes e sobre a sociedade política. Essa percepção obtida em 1831 justifica toda a fama granjeada por Tocqueville, ainda na juventude. No Brasil, na mesma época, apesar da consolidação da independência, a monarquia ainda periclitava. A escravidão era um tema que estava a meio século de ser revisto.

A Revolução Francesa

A última obra de Tocqueville - O Antigo Regime e a Revolução Francesa, de 1856 - é considerada pelos críticos a melhor análise sobre a Revolução em França. Tocqueville começa essa obra estudando as características da sociedade francesa no período que antecedeu a Revolução e se propõe a responder a uma série de questões nos dois terços finais do livro, que foram publicados postumamente. Entre elas, se destacam:

· porque o feudalismo se tornou mais detestado na França do que em qualquer outro país;
· porque um governo paternalista, como é chamado hoje, foi praticado sob o ancien regime;
· como a França se tornou o país no qual os homens mais se parecem uns com os outros;
· como o sentimento anti-religioso se espalhou e ganhou força na França do século XVIII e a sua influência na natureza da Revolução;
· e como mudanças revolucionárias no sistema administrativo precederam a revolução política e suas conseqüências.


A pobreza

Como se vê, Tocqueville incursionou pela Sociologia com desenvoltura e, nesse aspecto, vale também mencionar uma terceira obra – ainda que menos conhecida – publicada em 1835 sob o título Ensaio sobre a pobreza. Trata-se de um ensaio curto e denso sobre os paradoxos da pobreza na Europa, especialmente na Inglaterra. Na verdade, Tocqueville empreendeu mais de uma viagem à Grã Bretanha, vindo a contrair núpcias com uma inglesa. A recente edição brasileira do Ensaio sobre a pobreza vem enriquecida por uma apresentação feita pelo Embaixador Meira Penna e dos seguintes comentários: "Lições de economia por Tocqueville (por André Andrade); "Da época de Tocqueville à era da globalização: a questão da persistência da miséria" (por Mário Guerreiro); "Origens das preocupações de Alexis de Tocqueville com a temática da pobreza" e "Os aspectos intelectual e político da ética pública em Alexis de Tocqueville" (por Ricardo Vélez Rodrigues); e "Tocqueville e o mundo da Revolução Industrial" (por Arno Wehling).
Tocqueville faleceu no sul da França, em 1859, cercado por sua esposa e duas filhas religiosas, no auge da fama e reconhecimento (inclusive na Inglaterra, onde em 1857 fora recebido em audiência pública pelo Príncipe Alberto). Consta que ele teria se afastado do catolicismo ainda na juventude, mas que no final da vida reatara seus laços com a Igreja.

Arco do Triunfo - Inaugurado a 29 de Julho de 1836



O Arco do Triunfo (francês: Arc de Triomphe) é um monumento, localizado na cidade de Paris, construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base, situa-se o Túmulo do soldado desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées.

FELIPE II DE ESPANHA vs ISABEL I DE INGLATERRA (29 de julho de 1588, decorre o confronto com a Armada invensivel)

29 DE JULHO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO O casamento real de Carlos e Diana. A Inglaterra derrota a Invencível Armada espanhola. Inauguração do Arco do Triunfo, em Paris. Assinada a I Convenção de Genebra. Nasceram Alexis de Tocqueville e Mikis Teodorakis. Os Doors e "Light my fire".

sábado, 28 de julho de 2012

Nasce na Serra o Mondego


"MONDEGO" by Daniel Pinheiro from Daniel Pinheiro on Vimeo.

Um rio aclamado por poetas e compositores, intimamente entrelaçadas na História de Portugal. Como suas águas se fundir com o mar, um pequeno riacho, escondida no alto das montanhas da Serra da Estrela, continua a garantir o Mondego respira a vida em sua grande variedade de habitats ea vida selvagem.

marcel duchamp em vinte e seis minutos

Marcel Duchamp - Xadrez (PT-BR, EN)

Marcel Duchamp nasceu a 28 de Julho de1887



Marcel Duchamp (28 de julho, 1887 - 02 de outubro de 1968) foi um artista francês (ele se tornou um cidadão americano em 1955) cujo trabalho e ideias tiveram uma influência considerável sobre o desenvolvimento da arte pós-Guerra Mundial Ocidental II, e cujo conselho de colecionadores de arte moderna ajudou a moldar os gostos do mundo da arte ocidental. Enquanto ele está mais frequentemente associada com o Dadaísmo e Surrealismo movimentos, sua participação no Surrealismo foi em grande parte nos bastidores, e depois de ser envolvido em Nova York Dada, ele mal participou em Paris Dada. Milhares de livros e artigos tentar interpretar obra de Duchamp e filosofia, mas em entrevistas e sua escrita, Duchamp só aumentou o mistério. As interpretações lhe interessava como criações próprias, e como reflexos do intérprete. Um homem brincalhão, Duchamp cutucou pensou em processos artísticos e comercialização de arte, não tanto com palavras, mas com ações como a duplicação de uma "arte" mictório e nomear ele Fountain. Ele produziu obras de arte relativamente poucos como ele moveu-se rapidamente através dos ritmos de vanguarda de seu tempo.primeiras obras de Duchamp arte alinhar com pós-impressionistas estilos.Ele experimentou com técnicas clássicas e temas, bem como o cubismo eo fauvismo. Quando mais tarde ele foi perguntado sobre o que o influenciou na época, Duchamp citou o trabalho do pintor simbolista Odilon Redon, cuja abordagem à arte não era aparentemente anti-acadêmico, mas em silêncio individual. Ele estudou arte na Académie Julian (1904 a 1905), mas preferiu jogar bilhar para freqüentar as aulas. Durante este tempo Duchamp desenhou e vendeu desenhos que refletem seu humor irreverente. Muitos dos desenhos usar trocadilhos visuais e / ou verbal. Tal jogo de palavras e símbolos engajados sua imaginação para o resto de sua vida. Marcel Duchamp morreu em 2 de outubro de 1968 em Neuilly-sur-Seine, França e está enterrado no Cemitério de Rouen, em Rouen, na Normandia, França. Seu túmulo tem o epitáfio, "D'ailleurs, c'est toujours les autres qui Meurent;" ou "Além disso, é sempre outras pessoas que morrem.

28 DE JULHO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Início da primeira Guerra Mundial, em 1914. Bombardeamento aliado sobre a cidade de Hamburgo. O IRA declara formalmente o abandono da luta armada. Utilizadas pela primeira vez impressões digitais como meio de identificação. Nasceram Marcel Duchamp e Karl Popper. Morreram Vivaldi e Bach. Judy Garland e "Over the rainbow".

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Portugal resgata Espanha - Economia - Sol

Portugal resgata Espanha - Economia - Sol

A Sábado revela que o curso que o Miguel Relvas fez não existia legalmente na data em que nele se inscreveu nem na data em que o concluiu!


Este assunto não pára de nos surpreender! A Sábado revela que o curso que o Miguel Relvas fez não existia legalmente na data em que nele se inscreveu nem na data em que o concluiu! Além de "doer" o homem é forte em previsões. Ao nível de um Dr. Karamba!

Se te contassem não acreditarias...


 


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tenÝa que ser rubia jajaja

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Who needs a pickup truck?


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João J. C.Couto

A 27 de julho de 1974, no contexto do escândalo político de Watergate, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos instaurou um processo contra o Presidente norte-americano Richard Nixon

foto de sinopsis 

A 27 de julho de 1974, no contexto do escândalo político de Watergate, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos instaurou um processo contra o Presidente norte-americano Richard Nixon por obstrução à justiça, que culminou com a sua demissão a 8 de agosto desse mesmo ano.
A invasão da sede do Comité Nacional do Partido Democrata a 17 de junho de 1972, localizada no polo de escritórios Watergate, foi o ato inicial do escândalo, por ter sido ocultado pelo então Presidente e pela sua equipa de conselheiros.
Depois de dois anos de investigação e de recolha de provas comprovou-se que o Presidente tinha gravado múltiplas conversas na Casa Branca. As gravações recuperadas foram uma das provas chave na investigação e no encerramento do famoso caso que levou à renúncia do Presidente ao cargo através de uma mensagem transmitida pela televisão. No entanto, o seu sucessor, Gerald Ford, concedeu um indulto a Nixon por qualquer tipo de delito federal cometido durante o seu mandato.



A 27 de julho de 1953, acabava a Guerra da Coreia

 

Há 59 anos, em 27 de julho de 1953, acabava a Guerra da Coreia, com a divisão do territorio coreano em dois paises, seguindo a linha do paralelo 38, com uma zona desmilitarizada de 4 quilometros. Os chamados Acordos de Panmunjon deram fim ao primeiro conflito da Guerra Fria, envolvendo de um lado as Nações Unidos, especialmente os EUA e a Comunidade Britanica e doutro a China diretamente e indiretamente a União Sovietica. Os EUA tiveram 33 mil e 500 soldados mortos no conflito, os sul-coreanos provavelmente 400 mil e os norte-coreanos uns estimados 1.200.000. As consequencias da resolução do conflito deram origem a dois paises completamente diferentes, um comunista ao norte e um integrado ao sistema de mercado ao sul. Como desdobramentos laterais, a Guerra da Coreia deslanchou a economia japonesa, provocou serias fricções no establishment militar americano, com o Presidente Truman demitindo o lendario General Douglas MacArthur, Comandante das Forças das Nações Unidas na Coreia, porque MacArthur queria atacar a China, ampliando o conflito, substituindo-o pelo General Matthew Ridgway (mais tarde substituido pelo General Mark Clark).

ApenA Peninsula da Coreia foi dominada pelo Japão de 1910 até o fim da Segunda Guerra, quando o territorio foi dividido em dois, no mesmo paralelo 38, o norte ocupado pela União Sovietica e o Sul pelass EUA. Foi o Norte que invadiu o Sul, chegando os norte-coreanos até Seul, de onde foram rechaçados pelas tropas americanas e sul coreanas em cruentas batalhas terrestres, como a de Inchon e pesados bombardeios aereos americanos no Norte.


Contagem regressiva para Londres 2012 Jogos Olímpicos

Concentração de Professores em Coimbra a 25 de Julho de 2012

As podas, que deviam estar verdes, estão agora pretas. Os agricultores de Sabrosa e Alijó dizem que o [...]

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"Onde caiu o granizo, a vindima está completamente feita"

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Bastaram uns minutos para o granizo destruir vinhas, pomares e hortas no distrito de Vila Real. De um [...]

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Vinhas, pomares e hortas destruídas pelo granizo
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Mais sobre a morte de António Oliveira Salazar

 

Hoje assinala-se a morte de António de Oliveira Salazar, o antirrepublicano, que se revia no fascisco italiano e impôs um Estado corporativo e nacionalista, protegido pela polícia política Salazar caiu da cadeira, a 3 de agosto de 1968, e viria a morrer a 27 de julho de 1970.
António de Oliveira Salazar nasceu no Vimieiro, em Santa Comba Dão, a 28 de abril de 1889. Estudante e seminarista, desde cedo iniciou a sua luta contra os republicanos. E é precisamente em 1910 - ano da implantação da República - que se muda para Coimbra, onde se formaria em Direito.
Com a crise económica e a agitação política da Primeira República, a Ditadura Militar chamou Salazar, em 1926, para a pasta das Finanças, o que marca o início do seu percurso político. Exerceu o cargo durante poucos meses, mas voltaria a ser ministro das Finanças, entre 1928 e 1932.
Instituidor do Estado Novo (1933-1974) e da organização política que o suportava – a União Nacional –, António de Oliveira Salazar geriu os destinos de Portugal, como presidente do Conselho de Ministros, entre os anos de 1932 e 1968.
As ditaduras emergentes na Europa influenciaram Salazar, quer na vertente da propaganda, quer na repressão. Com a criação da Censura, o Estado Novo quis assegurar o domínio das massas.
Para o efeito, a polícia política – a PVDE, que viria a dar origem à PIDE, a partir de 1945 –, e a Legião Portuguesa combatiam os opositores, criando o delito de opinião, que importunava o regime.
A doutrina social de Salazar assentava na Igreja Católica e a sua política voltava-se para um corporativismo de Estado, de linha económica nacionalista, com protecionismo e isolacionismo de natureza fiscal, para Portugal e suas colónias.
Ideologicamente próximo do fascismo italiano, o regimede Salazar tentou distanciar-se dos movimentos nazis, que considerou ilegais. No entanto, deu instruções aos embaixadores para que limitassem a concessão de vistos a judeus que pretendiam fugir da França, entretanto invadida pela Alemanha. Aristides de Sousa Mendes não cumpriu essas ordens e salvou a vida a muitos judeus.
Salazar, com uma opção de isolacionismo internacional, sob o lema ‘Orgulhosamente Sós’, levou Portugal a sofrer consequências negativas, a nível cultural e económico. Defensor também de uma política colonialista, alimentou fileiras da Guerra Colonial, que se espalhou à Guiné e a Moçambique. Salazar queria segurar o império ultramarino, mas a Guerra Colonial teve como consequência milhares de vítimas.
O princípio do fim de António Oliveira Salazar dá-se a 3 de agosto de 1968, no Forte de Santo António, no Estoril. A queda de uma cadeira determina o seu afastamento do Governo.
Na noite de 6 de setembro, sai um carro de São Bento, com um médico. Salazar é internado no Hospital de São José e os clínicos apontam como diagnóstico um hematoma, ou uma trombose cerebral. É operado um dia depois e a 27 de setembro de 1968 deixa definitivamente o Governo.
O Presidente da República Américo Tomás chama Marcelo Caetano para substituir Salazar, ditador que viria a morrer em Lisboa, a 27 de julho de 1970.

Faz hoje 42 anos que António de Oliveira Salazar morreu



Faz hoje 42 anos que António de Oliveira Salazar morreu, ficando para a história como o homem que liderou a ditadura mais longa da Europa. Depois da sua morte veio a revolução de Abril, a democracia, a Comunidade Económica Europeia, o rock dos anos 80, o multibanco e o cartão de crédito. E o ditador foi ficando para trás, "vagamente presente" na memória dos que hoje "têm menos de 40 anos", explica António Costa Pinto, investigador do Instituto de Ciências Sociais. Apesar de tudo isso, Salazar sobrevive. Ainda há quem o defenda na praça pública sem qualquer embaraço. São "uma minoria", esclarece o especialista em ciência política, mas o certo é que fazem barulho suficiente para, à primeira oportunidade, ressuscitar a figura do ditador e transformá-lo numa vedeta pop capaz de vencer com larga maioria os concursos televisivos como o "Grande Português" do século XX.
João Gomes, empresário de Lisboa, Filipe Ferreira, historiador e ex-militar da Força Aérea emigrado em Bruxelas, ou Vítor Luís Rodrigues, designer e publicitário a viver na capital, pertencem a esta espécie de gueto que se organiza em circuito quase fechado para relembrar os velhos tempos do Estado Novo. Defendem Salazar contra todos, nas ruas, à mesa dos restaurantes, nos cafés, na blogosfera, mas recusam ser encarados como homens a tresandar a naftalina ou como habitantes de uma ilha suspensa no tempo. O elogio ao ditador é acima de tudo um queixume amargurado sobre a "decadência da democracia" ou um descontentamento permanente porque os valores como a "ética, a integridade e o patriotismo estarem em vias de extinção", desabafa Vítor Luís Rodrigues.
Os admiradores de Salazar martelam quase sempre na mesma tecla. Gostavam de viver num Portugal sossegado. Sem crime, sem ameaças exteriores, sem corrupção e com políticos de liderança forte. Isso não significa que queiram Salazar de volta. "Não defendo o regresso do Estado Novo nem tenho qualquer réstia de saudosismo", esclarece Filipe Ferreira, membro do Núcleo de Estudos Oliveira Salazar, sediado em Lisboa. Salazar é apenas o modelo que qualquer político deveria seguir nos seus actos e princípios: "Pedia aos outros o mesmo que pediu a si próprio", explica o emigrante de 48 anos. Ou dito de outra forma para dizer o mesmo: "Foi o governante que menos se apropriou dos bens públicos, que morreu sem um tostão e que governou tendo sempre como objectivo os interesses do país", acrescenta João Gomes, autor e administrador do blogue "Obreiro da Pátria".
É o trunfo de Salazar. Gastou pouco e, mesmo após a sua morte, a modéstia perdurou: deixou uma conta bancária na Caixa Geral de Depósitos de 274 892 escudos, terras avaliadas em 100 contos e foi sepultado numa das campas mais simples do cemitério do Vimieiro. E é esse "sentido de poupança" que é preciso recuperar, defende Vítor Luís Rodrigues. Sobretudo agora que a "dívida pública engorda aos milhões a cada semestre, que a taxas de juro sobem, que as famílias endividadas se multiplicam, que o desemprego bate recordes", avisa o designer de 54 anos.

27 DE JULHO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO O presidente Spínola reconhece o direito à independência das ex-colónias portuguesas. Morre António de Oliveira Salazar. Criação da NASA. Investigadores canadianos descobrem a causa da diabetes, isolando a insulina. Van Gogh mata-se com um tiro de revólver. Nasceram Manuel Vázquez Montalbán e Pina Bausch. Peggy Lee e "Why don't you do right".

Louis Armstrong - When the Saints Go Marching In, 1961